
Mindelo, 22 Set (Inforpress) – A 10.ª edição da Feira de Artesanato e Design (URDI) acontece, no Mindelo, de 26 a 30 de Novembro, em celebração à primeira década da sua existência e com um orçamento de dez mil contos.
As informações foram avançadas pelo director do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD), Artur Marçal, em conferência de imprensa, no Mindelo, que contou com o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga.
Esta décima edição é, conforme a mesma fonte, uma celebração da primeira década da existência da URDI, um evento que, ao longo deste período “se distinguiu enquanto marca cultural e artística de Cabo Verde e se consolidou”.
“Já é um evento que faz parte do panorama artístico e cultural da cidade do Mindelo e é aguardado todos os anos com muita expectativa, não só pelos artesãos e demais criativos e, acima de tudo, pela população que já conta com a URDI anualmente no mês de Novembro”, frisou.
Desta forma, de 26 a 30 de Novembro próximo vai se assinalar os dez anos de um evento, que, reforçou, constitui “um lugar de impulso à educação, à difusão de conhecimento, à discussão, à comercialização de bens culturais e à valorização de expressões artísticas ancestrais e contemporâneas”.
Artur Marçal explicou ainda que este ano não vai haver destaque para municípios convidados porque todos os municípios do país terão a mesma representatividade nesta edição.
Em termos de programação antes da feira, está agendada a residência criativa, que este ano não acontece em São Vicente, mas em Santo Antão.
Já durante os dias da URDI, prevê-se a habitual agenda com a feira na Praça Amílcar Cabral (a conhecida Praça Nova), a URDI Júnior, o Salão Created in Cabo Verde, concertos musicais.
Um leque de actividades que serão financiadas com um orçamento maior que nos últimos anos, de dez mil contos, como “sinal de esperança e retoma para a classe”, tal como adiantou o ministro da Cultura, Augusto Veiga.
Segundo o governante, decidiu-se avançar com a edição da URDI, mesmo com os constrangimentos vividos em São Vicente devido à passagem da tempestade Erin, porque “o artesanato tem muito potencial económico e criativo”.
Quanto aos artesãos que ainda não receberam os apoios do Estado para recomeçarem o seu trabalho, o ministro Augusto Veiga asseverou que tanto o Governo, como o CNAD, estão a par das dificuldades e em concertação, para que a situação de todos seja resolvida “o mais rápido possível”.
LN/ZS
Inforpress/Fim
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