Sal-Rei, 04 Set (Inforpress) – A Câmara Municipal da Boa Vista prevê investir cerca de 64 milhões de escudos ainda em 2025 em projeto de construção e reabilitação de habitações sociais, para combater a carência habitacional e promover a inclusão social.
Em declarações à Inforpress, o presidente da autarquia, Cláudio Mendonça, confirmou que o projeto é uma das principais prioridades da autarquia para 2025.
Segundo o autarca, o plano que está alinhado com o seu programa eleitoral e inclui a construção de um edifício de 23 apartamentos, cujo início está previsto para ainda este ano, e também abrange a requalificação de moradias precárias e a criação de programas de arrendamento social.
Adiantou também que o financiamento para o projecto está garantido no quadro do orçamento de 2025, e é um dos projectos que estão enquadrados para serem financiados pela Bolsa de Valores, no âmbito do empréstimo de cerca de 700 mil contos.
"A câmara tem uma lista de solicitações, temos vários pedidos de habitação (…) e é nisso que vamos trabalhar para dar a quem realmente necessita", afirmou Cláudio Mendonça.
O presidente destacou que o acompanhamento das famílias será feito de forma contínua pelo Gabinete Social da autarquia para garantir a sustentabilidade das comunidades criadas.
De igual forma, a seleção das famílias beneficiárias será feita com base em critérios rigorosos, priorizando pessoas com carência habitacional, famílias com necessidades especiais e do Cadastro Social.
Cláudio disse ainda que a iniciativa terá “um impacto significativo” na ilha, gerando empregos diretos e indiretos no setor da construção civil, e uma "economia circular" que envolverá empreiteiros e trabalhadores locais, contribuindo para o aumento da atividade económica local.
Informou ainda que actualmente a câmara está a concluir a construção de duas habitações em Fundos de Figueiras, 13 reabilitação sociais de casas em Sal Rei, além da construção de casas de banho em povoados, com previsão de entrega antes do Natal.
Todas estas iniciativas são vistas pela autarquia como “um passo fundamental” para promover a inclusão social, a justiça e o bem-estar na ilha.
MGL/AA
Inforpress/Fim
Partilhar