Preços do milho e óleo de soja sobem e trigo e arroz em baixa

Cidade da Praia, 04 Set (Inforpress) – Os preços dos produtos alimentares de base a nível mundial divulgados hoje, apresentaram, na semana de 30 de Agosto, uma tendência de alta no milho e no óleo de soja, e baixa no trigo e arroz.

A informação consta do INFOSemanal nº 35/2025, divulgado hoje pelo Secretariado Nacional para a Segurança Alimentar e Nutricional (SNSAN), face ao comportamento das cotações internacionais, dando conta que houve comportamento misto no açúcar.

De acordo com o boletim, os preços mundiais de exportação de milho mantiveram a tendência de alta em relação à semana anterior.

Nos Estados Unidos, por exemplo, as cotações foram impulsionadas pela forte procura externa e receios relacionados ao aumento de doenças nas lavouras do Centro-Oeste.

Na Argentina, os preços subiram cerca de 1,0 por cento (%), enquanto no Brasil a colheita da segunda safra 2024/25 (safrinha) foi estimada em 97% até 30 de Agosto, com atraso de duas semanas no Mato Grosso, contudo no caso do trigo, os preços de exportação registram nova queda.

Na Rússia, as cotações enfraqueceram devido à pressão sobre a colheita e ao aumento das vendas dos produtores, já na União Europeia (UE), os preços caíram em função da expectativa de maior concorrência global, sobretudo da Rússia e de fornecedores do hemisfério sul.

Já na Argentina, as cotações mantiveram-se estáveis, enquanto no caso do arroz a publicação apontou igualmente uma tendência de baixa, sendo que na Tailândia, os preços mantiveram-se estáveis face à semana anterior, enquanto no Vietname recuaram, num mercado de fraca procura devido ao feriado.

Segundo a mesma fonte, os preços de exportação de óleo de soja continuam em alta, e na Argentina, registou-se um aumento de cerca de 1,5% e, no Brasil, a alta foi de 1,9%, e o açúcar apresentou uma evolução mista.

No Brasil, refere a INFOSemanal nº 35/2024, a produção da região centro-sul cresce 16% na primeira quinzena de Agosto, totalizando 3,6 MT (milhões de toneladas), com 55% da cana destinada à produção açucareira, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

Na Índia, o estoque final da época 2024/25 deve ficar em 4,6 milhões de toneladas, abaixo da previsão inicial de 5,2 milhões.

No que diz respeito às cotações de frete marítimo também mantiveram a tendência de alta observada na semana passada.

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