Cidade da Praia, 04 Set (Inforpress) – O ministro da Educação, Amadeu Cruz, garantiu hoje, na cidade da Praia, que os professores abrangidos pelo novo PCFR começam a receber os novos salários já em Setembro, estando também previsto o pagamento dos retroactivos, mediante disponibilidade orçamental.
O ministro falava à imprensa após uma reunião com a direcção do Sindicato dos Professores (Siprofis), na qual foram analisados vários pontos considerados prioritários para a classe docente, nomeadamente o novo Plano de Carreira, Funções e Remunerações (PCFR).
“Nós estamos a trabalhar neste momento, vamos iniciar o processo assim que concluirmos o tratamento dos pedidos de esclarecimento. Vamos iniciar de imediato a actualização da base de dados dos recursos humanos da administração pública”, assegurou.
O governante acrescentou ainda que actualizando a base de dados, estarão em condições de fazer o pagamento dos salários, pelo que esperam que haja actualização atempada para pagarem os novos salários, já em Setembro.
Relativamente aos retroactivos, explicou que os mesmos serão pagos de acordo com a disponibilidade orçamental do Estado.
“Temos uma disponibilidade de 1.200.000 contos no orçamento do Estado para 2025, o impacto global do PCFR é de cerca de 1.500.000 contos, temos que mobilizar mais, cerca de 400.000 contos, mas no limite daquilo que está disponível vamos pagar os retroactivos”, garantiu.
Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Professores (Siprofis), Abraão Borges, destacou a importância do encontro, mas alertou para a necessidade de os compromissos se traduzirem em soluções concretas.
“Nós pensamos que não tem nenhum outro processo, porque a lista já está publicada no Boletim Oficial, se está no Boletim Oficial, ela deve começar a ser paga. As reclamações é que devem ser rectificadas de acordo com novos boletins oficiais que venham, mas que o salário deve se processar e a nossa expectativa é que sejam pagos agora em Setembro”, afirmou.
Abrão Borges salientou ainda que muitas reclamações apresentadas à lista de transição do PCFR têm fundamento e precisam de correcção imediata.
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Inforpress/Fim
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