São Vicente: Delegado de Saúde preocupado com probabilidade de doenças gastrointestinais por falta de água (c/áudio)

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São Vicente: Delegado de Saúde preocupado com probabilidade de doenças gastrointestinais por falta de água (c/áudio)
13/08/25 - 05:56 pm

Mindelo, 13 Ago (Inforpress) – O delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, mostrou-se hoje preocupado com a probidade do surgimento de doenças gastrointestinais por causa da interrupção do fornecimento de água à população.

Segundo Elísio Silva, neste momento a água não tem chegado às residências nem às sentinas e quando há problemas no fornecimento de água para o consumo as pessoas tendem a consumir outros tipos de água inadequadas.

Por isso aconselhou a população a evitar o consumo de qualquer tipo de água que tenha em casa, seja água acumulada das chuvas, de fontes ou de ribeiras porque estão contaminadas.

“Isso pode nos trazer surtos de vómitos e diarreias inesperadas na ilha. Esta é a minha principal preocupação, pelo que faço um alerta à Electra para disponibilizar água, o mais rapidamente possível, à população de São Vicente”, apelou.

Segundo Elísio Silva, há informações de que chegaram caminhões cisternas de outras ilhas, por isso é necessário distribuir água às pessoas mais carenciadas da ilha, que não conseguem comprar água engarrafada.

Além da probabilidade do aumento de doenças gastroenterites (diarreia e vómito), o delegado de Saúde alertou para outros problemas que sempre surgem depois das chuvas como doenças da pele, conjuntivite devido à poeira e doenças respiratórias.

“As pessoas devem ter cuidado com a poeira e a lamaceira”, avisou a mesma fonte, acrescentando ainda que, com a acumulação de água, poderá haver aumento da criação e proliferação de mosquitos transmissores da dengue e do paludismo.

Por isso aconselhou ainda as pessoas a usarem roupas grandes, repelentes, ter as casas tapadas com rede, arejadas e com portas fechadas, a eliminar os criadores de mosquitos nas residências como água acumulada.

Quanto aos problemas de recolha de lixo, devido às dificuldades de acesso às diferentes zonas da ilha, Elísio Silva recomendou à população a acomodar o lixo maior para não serem vandalizados por pessoas e nem espalhados pelo chão por cães vadios.

CD/HF

Inforpress/Fim

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