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“Cabral, A Última Lua de Homem Grande” apresentada em dez sessões em Portugal

Nélio Cruz da ilha de São Vicente vence Giro Praia 2024

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Santa Catarina: Presidente da câmara considera que festival 13 de Maio foi um sucesso em todo os sentidos

Directora executiva do IPP diz que vale a pena celebrar 90º aniversário de Pedro Pires como político e cidadão

Cidade da Praia, 11 Mai (Inforpress) - A directora executiva do Instituto Pedro Pires para a Liderança, Indira Pires, considerou hoje que vale a pena celebrar o nonagésimo aniversário de Pedro Pires como um político e cidadão que contribuiu para a libertação e construção do Estado.

Indira Pires falava em declarações à Inforpress a propósito do XI Diálogo Estratégico enquadrada nas celebrações do nonagésimo aniversário de Pedro Pires, realizado no Liceu Domingos Ramos, na cidade da Praia.

A filha de Pedro Pires acredita que vale a pena comemorar a vida do patrono por tudo que representou e representa para o País, uma pessoa que tanto contribuiu para o processo de libertação como de construção da nação cabo-verdiana, bem como da parte da abertura política como presidente.

“Estamos a celebrar o homem revolucionário, estadista e cidadão Pedro Pires, porque achamos que efectivamente é uma vida que vale a pena conhecer e celebrar. Por isso, o instituto achou por bem organizar o seu diálogo estratégico sobre “O País e o Homem: uma história de compromisso e luta, explicou, elucidando que o instituto tem trilhado um bom caminho e vencido os desafios ligados à sustentabilidade.

Segundo Indira Pires, nesta XI edição do diálogo estratégico, busca-se a consolidação da marca da organização que tem presenciado, cada vez mais, a adesão das pessoas, um percurso que considerou “interessante e desafiante” em termos de mobilização de recursos e parceiros.

“Temos uma parceria com a Academia BAI, de Angola, temos realizado cursos com a instituição, realizamos um diálogo estratégico em Luanda, temos vindo a colaborar em várias actividades mas não neste sentido de financiamento”, esclareceu.

A directora executiva demonstrou-se preocupada com a sustentabilidade da organização e disse que tem acautelado quando o assunto é actividades e projectos, práticas frequentes do IPP, uma vez que “se quiser ter vida longa” tem de se fazer uma boa gestão.

LT/CP

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Ilha do Sal: Solférias com voos charter durante o Verão para combater sazonalidade no turismo

Santa Maria, ilha do Sal, 10 Mai (Inforpress) – O operador turístico português Solférias tem programado para este verão sete voos charter para Cabo Verde, sendo seis para o Sal e um para a ilha da Boa Vista, numa operação tri-partilhado com a SATA e a Emptyleg.

A operação, que deverá colocar por semana mais de 1.300 turistas no país e mais um número considerável de clientes regulares, conforme o director-geral da Solférias em Cabo Verde, Odair Inocêncio, vai “mexer” com a taxa de ocupação dos hotéis nesta altura considerado época baixa do turismo.

“É um volume enorme de clientes que vai mexer com a ocupação dos hotéis agora que é uma época considerada baixa e vai criar mais postos de trabalho tanto dentro dos próprios hotéis como os parceiros comerciais e assim manter os colaboradores”, sublinhou.

Para este responsável, neste momento o país é muito procurado como destino turístico pelos portugueses e destacou o “grande número de procura” por clientes repetentes, o que quer dizer que é um destino que “vale a pena visitar".

É por estes motivos, conforme a mesma fonte, que se tem verificado a aposta neste destino por parte de outros operadores sendo a última novidade a entrada da companhia EasyJet em Cabo Verde com voos “low cost”, a partir de Portugal.

Em termos de transportes terrestres na ilha, o operador também tem vindo a apostar numa frota de autocarros, que permitem também “maior conforto aos clientes” que chegam na ilha.

Odair Inocêncio lamentou a perda de considerável de mão-de-obra qualificada da ilha para a emigração, mas entende que isso se deve à “falta de incentivos e de valorização” dos colaboradores, principalmente na área do turismo.

“Essas pessoas que estão a deixar os seus empregos e o país, se realmente tivessem todas as condições necessárias e a sua mão-de-obra mais valorizada, acredito que muitos não procurariam este caminho”, explicou.

Por outro lado, disse acreditar que estas saídas podem trazer um “pouco de vantagens” para aqueles que ainda estão aqui, porque as empresas começam a valorizar o trabalhador local, sob risco de perderem essas mesmas pessoas.

A Solférias está a operar em Cabo Verde desde 2010, mas este ano abriu a sua própria estrutura na ilha do Sal e, até Outubro, tem programado sete ligações aéreas charters que serão realizadas às sextas, sábados e domingos, mas com ligações também feitas pelas companhias de bandeira de Portugal e de Cabo Verde.

NA/HF

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Metereologia

VÍDEOS

Maienses e colegas prestam última homenagem ao deputado nacional Edson Alves

Porto Inglês, 11 Mai (Inforpress) - Os maienses e os representantes dos partidos políticos marcaram presença hoje, na cidade do Porto Inglês, no último adeus ao deputado Edson Alves, eleito nas listas do PAICV pelo círculo eleitoral do Maio.

Ao usar da palavra, o presidente do PAICV, Rui Semedo, começou por enaltecer as qualidades do malogrado, considerando-o um “jovem comprometido com o desenvolvimento da sua ilha e a sua gente”.

"Edson Alves era capaz de dar a sua vida para ilha do Maio", reconheceu, acrescentando que, o legado deixado por aquele deputado deve ser perpetuado no tempo e tido como exemplo para a classe política.

"A garantia que te podemos dar, é que os teus sonhos não desapareceram com a tua partida, e ele confunde com o sonho dos muitos maienses que amavam a sua ilha e desejam o melhor para as suas gentes", ressalvou.

Rui Semedo apelou à elevação na forma de se fazer política, “algo que era notável na personalidade de Edson Alves”, pelo que, segundo disse, a sua partida "prematura", deve servir de exemplo na forma de como se deve estar na vida e na política.

"Edson Alves era um ser multifacetado e muito bem formado e iluminado", considerou Rui Semedo, para quem a ilha perdeu um músico em ascensão, um poeta em construção e um político em crescimento e servidor sempre disponível pelas causas dos interesses da sua terra natal.

Por seu lado, Samir Silva, amigo de longa data de Edson Alves expressou a sua consternação, pela perda de uma “figura que espelhava o espírito de humildade e respeito a todos e em qualquer momento” e que granjeou muita simpatia junto da comunidade maiense e na diáspora.

Armandinha Livramento, também uma munícipe maiense, expressou a sua dor pela perda de um “filho da ilha que muito lutou pelos interesses dos maienses e tinha como finalidade o bem das suas gentes”.

"Edson foi sem um guerreiro e defensor de todos os ideais e dos interesses da ilha", notou, apelando aos colegas e amigos para darem continuidade ao legado de Edson Alves.

Edson Alves foi deputado nacional desde 19 de Maio de 2021, eleito nas listas do PAICV pelo círculo eleitoral do Maio e morreu no dia 03 deste mês em Algarve, Portugal, por morte súbita.

O deputado tinha sido anunciado na última semana como candidato do PAICV a presidente da Câmara Municipal do Maio, nas eleições autárquicas que acontecem este ano.

WN/CP

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“Cabral, A Última Lua de Homem Grande” apresentada em dez sessões em Portugal

Mindelo, 12 Mai (Inforpress) – A peça “Cabral, A Última Lua de Homem Grande”, co-produzida pelos grupos teatrais Sikinada e Art´imagem, vai ser apresentada em Portugal, em dez sessões, entre 17 e 26 de Maio, enquadrada numa circulação internacional do espectáculo.

Depois da estreia na cidade da Praia, no passado dia 20 de Janeiro, inserido nas comemorações do centenário do nascimento de Amílcar Cabral e, ainda, de uma participação no Djintis - I Festival Internacional de Artes Cénicas de Bissau, na Guiné-Bissau, agora é a vez de “Cabral, A Última Lua de Homem Grande” chegar à Europa.

A exibição de dez sessões, marcada entre 17 e 26 de Maio, acontece no Auditório da Quinta da Caverneira, Maia, Portugal, enquadrada nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril da Câmara Municipal da Maia.

Originária de uma co-produção entre as companhias de teatro Sikinada (Cabo Verde) e de Art’Imagem (Portugal), surge de uma adaptação do romance do escritor cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa.

O enredo parte do último dia de vida de Amílcar Cabral para falar do seu pensamento e da sua obra.

A peça é interpretada por João Paulo Brito, dirigida por Flávio Hamilton e com uma equipa formada por artistas dos dois países.

Para além da apresentação em Portugal também, conforme a assessoria de imprensa, está confirmada para este ano, a presença da peça no Festival SalEnCena (ilha do Sal), em Junho, e no Mindelact – Festival Internacional de Teatro do Mindelo (São Vicente), em Novembro, para além de outras participações nacionais e internacionais em fase de negociação.

LN/HF

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Nélio Cruz da ilha de São Vicente vence Giro Praia 2024

Cidade da Praia, 12 Mai (Inforpress) – O ciclista internacional Nélio Cruz, de 22 anos de idade, natural de São Vicente, venceu hoje, na cidade da Praia, o giro Praia 2024 que contou com a participação de 30 ciclistas.

No período de três horas e 19 minutos de prova, o ciclista cortou a meta em primeiro lugar num sprint envolvendo apenas dois concorrentes, com Eliezer Soares, do Sal, terminando em segundo lugar, Ruben Júnior, de Santo Antão, em terceiro lugar, e Leandro Costa, de São Nicolau, em quarto lugar.

Organizado pela Câmara Municipal da Praia, em parceria com a Associação Regional de Ciclismo de Santiago Sul, a prova de 110 quilómetros (km) e uma altimetria acumulada de 1.640m, teve partida e meta no Estádio Nacional e duas voltas a Sambala.

"Nem sei como explicar como estou a sentir hoje, faz tempo que corro atrás desta vitória. Só para ter uma ideia, no ano passado fiquei em 11º lugar, um resultado totalmente negativo para mim, por ser um campeão de Cabo Verde. Mas o certo é que não baixei a guarda, não parei de lutar. Um ano se passou e hoje vim mostrar o que sou capaz de fazer e consegui o primeiro lugar”, ressaltou Nélio Cruz em declarações à imprensa.

O ciclista, que esteve numa disputa acirrada com Eliezer Soares, que no ano passado foi o campeão do Giro Praia, admitiu que trabalhou para vencê-lo desta vez, por isso essa vitória tem um sabor “inexplicável”.

"Vim para o sprint com Eliezer Soares, que foi campeão no ano passado. E este ano vim com a ideia de batê-lo. Ele também tinha a ideia de que eu era um dos possíveis concorrentes vencedores. Mas dei o meu melhor no sprint e consegui ser mais rápido no final e a sensação é superpositiva e inexplicável”, ressaltou Nélio para quem foi uma disputa “difícil”.

"A prova contou com aproximadamente 30 ciclistas distribuídos em três categorias: Elite, cujos vencedores já foram citados, categoria jovem no qual Nélio Cruz de São Vicente também foi o vencedor da prova, com Leandro Brito de São Nicolau em segundo lugar e Leonardo Cosme de São Nicolau em terceiro lugar.

Já na categoria Master, Didy Soares do Sal conquistou o primeiro lugar, seguido por Nelson Miranda de São Vicente em segundo lugar.

O presidente da Associação Regional de Ciclismo de Santiago Sul, Manuel Gomes, avançou que, com excepção da ilha Brava, todas as ilhas do País estiveram representadas.

Avançou ainda que o Giro Praia, que vai na sua segunda edição, é uma prova que estava parada há alguns anos e, desde o ano passado, com a nova direcção da associação, a equipa quis promover novamente esta prova que “marca” a cidade da Praia.

TC/HF

Inforpress/Fim

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Calor extremo na Tailândia causou 61 mortos desde o início do ano

Banguecoque, 10 Mai (Inforpress) – O calor extremo que afecta a Tailândia provocou a morte de 61 pessoas desde o início do ano, anunciou hoje o Ministério da Saúde tailandês.

Durante quase uma semana em Abril, as autoridades de Banguecoque emitiram avisos diários de calor extremo, com a temperatura sentida a ultrapassar os 52 graus Celsius.

O ministério disse que 61 pessoas morreram de insolação em todo o país desde o início de 2024, em comparação com 37 em todo o ano de 2023.

O nordeste da Tailândia, maioritariamente constituído por terras agrícolas, registou o maior número de mortes, segundo um comunicado do ministério citado pela agência francesa AFP.

Os cientistas alertam regularmente para o facto de as alterações climáticas induzidas por acção humana levaram a ondas de calor mais frequentes, mais longas e mais intensas.

Embora o fenómeno El Niño esteja a contribuir para o clima excepcionalmente quente deste ano, a Ásia também está a aquecer mais rapidamente do que a média global, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial da ONU.

O chefe do departamento de controlo de doenças do Ministério tailandês, Apichart Vachiraphan, aconselhou as pessoas com problemas de saúde a limitarem as saídas de casa.

Este ano, o tempo quente e seco tem durado mais tempo do que o habitual no país, com o consequente atraso do início da estação das chuvas.

Esta semana, registaram-se trovoadas em algumas regiões, que fizeram baixar as temperaturas, mas levaram as autoridades a alertar para a possibilidade de inundações repentinas.

Em Abril, o reino do Sudeste Asiático registou uma temperatura de 44,2°C na província de Lampang, no norte do país, próxima do recorde nacional do ano passado de 44,6°C.

Inforpress/Lusa

Fim

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PJ assina protocolo com Polícia Nacional e Forças Armadas para melhor cooperação e articulação 

Cidade da Praia, 11 Mai (Inforpress) - A Polícia Judiciária (PJ) assinou hoje, na Praia, um protocolo com a Polícia Nacional (PN) e com a Forças Armadas (FA) com objectivo de melhorar a cooperação e a articulação com essas forças de segurança.

O acto aconteceu no quadro das celebrações do 31º aniversário da instituição que decorrem sob o lema “Polícia Judiciária - 31 anos de proactividade e comprometimento na prevenção e combate ao crime”.

Segundo o director nacional, Manuel da Lomba, a intenção é revitalizar e dinamizar a cooperação já existente entre a PJ e as duas outras forças de segurança.

No caso da PN, explicou que essa colaboração é um imperativo da lei já que são dois órgãos da polícia criminal que trabalham sob a tutela do Ministério Público.

“Neste sentido, o protocolo é uma forma de dinamizar a relação entre a Polícia Nacional e a PJ numa forma de complementaridade e não de substituição, cada um tem o seu papel. A PN tem o papel de uma polícia de proximidade e ordem pública, e a PJ é uma polícia que se quer científica de investigação, principalmente de casos mais graves, nomeadamente crimes organizados transnacionais”, explicou.

Relativamente às FA, sublinhou que é um parceiro fundamental na promoção da paz e na segurança do país e com conhecimentos em áreas específicas que poderão auxiliar o trabalho da polícia científica.

“A PJ tem um papel fundamental quando se trata de crimes transnacionais, principalmente tráfico de drogas, de controlar as nossas encostas e as FA têm uma perícia no controlo marítimo, no conhecimento marítimo e então é uma forma de nós aprendermos com a FA através de formação.

O protocolo prevê, para além da troca de conhecimento, a prestação de serviços, nomeadamente mecânicos e a cedência de espaços.

“As FA têm uma equipa de mecânica, uma oficina de mecânica que nós também precisamos desses serviços. Nós temos centros de formação e eles tem uma polícia judiciária militar que precisa de cientificidade da PJ. E nestes parâmetros nós estamos a assinar esses protocolos que são muito importantes para essas instituições”, realçou.

O que se pretende, reiterou Manuel da Lomba, é, sobretudo, fazer com que a colaboração aconteça de forma mais revitalizada e dinâmica com ganhos para todas as partes e o benefício para o país e para sociedade cabo-verdiana.

MJB/CP

Inforpress/Fim

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Moçambique/Ataques: Mais de 54 mil deslocados em três semanas

Maputo, 11 Mai (Inforpress) - A nova vaga de ataques terroristas em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, provocou pelo menos 54.415 deslocados em três semanas, segundo estimativa divulgada hoje pela Organização Internacional das Migrações (OIM).

Em causa, de acordo com o mais recente boletim regular daquela agência intergovernamental, está a deslocação de pessoas devido a “ataques e o receio de ataques por parte de grupos armados”, entre 17 de Abril e 05 de Maio, sobretudo nos distritos de Ancuabe e Chiùre, mas também em Eráti, na vizinha província de Nampula, envolvendo 13.131 famílias.

No distrito de Chiùre, sul de Cabo Delgado, que tem sido o epicentro dos ataques terroristas mais violentos dos últimos meses, a OIM registou neste período um total de 51.012 deslocados, a maioria (49.798) registados pela organização nas povoações de Namissir e Micone.

No distrito de Ancuabe, a OIM registou 2.959 deslocados, que fugiram sobretudo para a sede distrital, e no distrito de Eráti mais 444 deslocados.

A maioria dos deslocados neste período partiu do posto administrativo de Chiùre-Velho (40.316), sobretudo com destino à sede distrital, a vila de Chiùre, que desde fevereiro recebe dezenas de milhares de pessoas em fuga das comunidades vizinhas.

Do total de deslocados neste período, 59% (33.260) são crianças e 23% (12.276) mulheres, detalha a OIM, destacando que 99% destas pessoas em fuga necessitam de alimentação e 96% de abrigos.

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados disse em 07 de março, em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, que só garantiu 5% dos 400 milhões de dólares (371 milhões de euros) necessários para responder à crise de deslocados provocados pelos ataques terroristas e desastres naturais no norte de Moçambique.

“Infelizmente, não está bem financiando”, admitiu Filippo Grandi, em declarações aos jornalistas, após visitar campos de reassentamento de populações deslocadas, em fuga aos últimos ataques terroristas, reforçando o apelo ao apoio internacional.

O líder do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) avançou que os ataques terroristas na província, desde 2017 até à altura, já tinham provocado cerca de 1,3 milhões de deslocados e que 780 mil pessoas permaneciam fora das aldeias de origem, apesar de 600 mil terem regressado.

Só a última vaga de ataques terroristas em Cabo Delgado, segundo as organizações das Nações Unidas, provocou 100 mil deslocados no mês de fevereiro, sobretudo em Chiùre.

O alto-comissário admitiu que conflitos mais mediáticos que ocorrem noutros locais condicionam a canalização de verbas para o plano de apoio a Cabo Delgado, em 2024, que envolve “esforços conjuntos” com outras agências.

“Infelizmente, a situação de Moçambique talvez não seja a mais visível”, apontou Grandi.

“Se não tivermos todos os recursos que necessitamos, infelizmente teremos que fazer menos” acrescentou, assumindo, no entanto, a necessidade de mobilizar mais recursos para conter a crise humanitária no norte de Moçambique.

Depois de vários meses de relativa normalidade nos distritos afetados, Cabo Delgado tem registado, desde fevereiro, novas movimentações e ataques de grupos rebeldes, com mortes e destruição de casas e edifícios públicos.

Inforpress/Lusa

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