Cooperação


26-04-2024 18:17

Sines, 26 Abr (Inforpress) – O Presidente da República considerou hoje que Cabo Verde é um espaço de encontro e de diálogo entre culturas e civilizações, um trabalho que, acredita, a Associação Cabo-verdiana de Sines e Santiago do Cacém tem desempenhado bem.
J

osé Maria Neves fez essa consideração em declarações à Inforpress, no final da visita que efectuou à Associação Cabo-verdiana de Sines e Santiago do Cacém (ACSSC), à margem da sua deslocação a Portugal para participar na cerimónia oficial de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, que aconteceu esta quinta-feira, a convite do seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Aqui a associação serve dezenas de comunidades, não só cabo-verdianos, mas também europeus, russos, ucranianos, portugueses e também da América Latina, de vários países, de vários países africanos e essa é a essência de Cabo Verde, uma possibilidade de encontro e de diálogo entre culturas e civilizações”, considerou.

José Maria Neves considerou ainda que Cabo Verde pode ser um factor de paz, de estabilidade, útil na sua região e onde todos possam se encontrar, tendo acrescentado que para um país pequeno como Cabo Verde, é preciso “procurar ser um espaço de encontro, de liberdade, de democracia e de oportunidades”.

“Um país onde todos possam viver com dignidade e ser também um país que recebe bem e que cuida do diálogo, da solução negociada de conflitos e esta parece ser a vocação de Cabo Verde e da Associação Cabo-verdiana de Sines e Santiago do Cacém”, frisou José Maria Neves.

Por sua vez, a presidente da ACSSC, Gracinda da Luz, concordou com o Presidente da República, indicando que nos seus 41 anos, a associação “tem crescido imenso”, com várias gerações a trabalharem em prol das comunidades.

“Começamos com uma nacionalidade [cabo-verdiana] e hoje temos 51 nacionalidades que contam connosco. Estamos muito à frente do nosso tempo, porque aqui é uma casa para toda a gente e que pode vir para ter apoio social, apoio na sua valorização, na promoção da sua cultura e a parte social”, explicou.

Conforme ela, a instituição que dirige disponibiliza todo o leque de serviço em um único espaço de serviço das comunidades imigrantes, com um trabalho segmentado, reconhecido e a trabalhar com instituições municipais que reconhecem também o trabalho da organização.

“Os desafios são muitos, porque o fluxo migratório actualmente é grande e como trabalhamos com diferentes nacionalidades sentimos isso. Neste momento sentimos que a liberdade está sendo posta em causa em relação aos nossos imigrantes, porque muita gente considera importante termos os imigrantes, mas temos uma grande massa que considera já não ser tão importante. Por isso, temos que trabalhar aqui a nossa integração e o próprio acolhimento para espelharmos o nosso trabalho”, sustentou.

Em relação à visita do Presidente da República à associação, Gracinda da Luz entende que a mesma acontece nove anos depois de ter feito a última visita, como primeiro-ministro, para inaugurar a sede da ACSSC, por isso entendeu que é “um reconhecimento real” do trabalho que tem feito, mostrando que fazem parte de Cabo Verde.

Na visita à associação, com presença da comunidade cabo-verdiana em Sines, José Maria Neves esteve acompanhado pelo embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, pelo ministro das Comunidades, Jorge Santos, a primeira dama, Débora Carvalho, o presidente da Câmara Municipal de Sines, os vereadores da autarquia e outros dirigentes de instituições no concelho estiveram também presentes.

DR/JMV
Inforpress/Fim

26-04-2024 15:13

Sines, 26 Abr (Inforpress) – O Presidente da República, José Maria Neves, considerou hoje que há uma ligação “muito forte” entre Cabo Verde e Sines, e que também a presença de cabo-verdianos neste município português é um elemento “importante”.

O Chefe de Estado fez esta afirmação durante a recepção feita pela Câmara Municipal de Sines, numa visita que efectua hoje a esse município à margem da sua deslocação a Portugal para participar na cerimónia oficial de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, que aconteceu esta quinta-feira, a convite do seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Há uma ligação muito forte entre Cabo Verde e Sines, e a presença também dos cabo-verdianos aqui é um elemento importante. Cabo Verde tem uma enorme diáspora espalhada pelo mundo e essa diáspora constitui a nossa maior riqueza. Temos de poder colocar todas as capacidades, todas as competências ao serviço do país”, frisou o Presidente da República, que espera que nos próximos anos essas competências possam ser aproveitadas.

Para José Maria Neves, outra riqueza do país é o mar, em que abarca 99 por cento (%) do território nacional, mas que neste momento nem 5% da sua riqueza foi explorada. Sustentou que é preciso o arquipélago “voltar-se definitivamente para o mar”, para a produção da água, que já está sendo feita, a produção de alimentos, a indústria farmacêutica, o turismo ou os transportes.

Por outro lado, o Presidente da República lembrou dos ganhos alcançados com a revolução do 25 de Abril de 1974 que levou ao encerramento do Campo de Concentração do Tarrafal e a consequente independência das colónias na altura, mas constatou o facto de a democracia no mundo, na sua opinião, estar “sob ameaça”.

“Há muitas imperfeições, mas vale viver em democracia do que viver em regimes onde não se pode falar, onde não há liberdade de expressão, onde não há democracia. E em democracia nós encontraremos os ingredientes necessários para resolver os nossos problemas, para fazer face às ameaças e para construir o futuro”, sustentou.

Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, reiterou essa ligação entre o seu município e Cabo Verde, contando que foi nos anos 70 do século XX que começaram a chegar, em Sines, as pessoas oriundas de Cabo Verde, primeiro para trabalhar na pesca, depois na construção civil.

“Diria que a primeira geração que chegou em Sines encontrou trabalho, mas encontrou ainda condições de vida bastante precárias. Aliás, neste período, Sines experimentava um processo de acelerada transformação, contudo, podemos dizer que a comunidade cabo-verdiana se integrou”, disse, lembrando da construção do Bairro Amílcar Cabral no município, dando às famílias cabo-verdianas o acesso à habitação “condigna”.

De acordo com Nuno Mascarenhas, hoje há em Sines, provavelmente, a quinta ou sexta gerações de pessoas com ascendência cabo-verdiana, numa comunidade que representa cerca de 10% do total da população do concelho, sustentando que se muitos vieram para trabalhar como assalariados, hoje as pessoas de origem cabo-verdiana têm os seus próprios negócios, empreenderam e estão “perfeitamente integrados social e economicamente”.

A recepção do Presidente da República foi seguida de uma visita à Associação Cabo-verdiana de Sines e Santiago do Cacém, onde teve um encontro com a comunidade cabo-verdiana, acompanhado da direcção da associação e do embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro.

O ministro das Comunidades, Jorge Santos, a primeira dama, Débora Carvalho, o presidente da Câmara Municipal de Sines, os vereadores da autarquia e outros dirigentes de instituições no concelho, estiveram também presentes.

DR/ZS

Inforpress/Fim

26-04-2024 14:48

Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – O Instituto Pedro Pires para a Liderança anunciou que estão abertas as inscrições, até 10 de Maio, para o programa Summer Leadership Program 2024 destinado a líderes intermédios e de topo dos sectores público, privado e não governamental.

De acordo com a nota informativa a que a Inforpress teve acesso, o referido programa de liderança é fruto de uma parceria entre o IPP e a Bridgewater State University (BSU), que oferece uma oportunidade única para líderes cabo-verdianos desenvolverem as suas habilidades de liderança estratégica.

Com o tema "Desbloqueando Capacidades de Liderança Estratégica em Cabo Verde", o SLP2024 regressa aos EUA e será uma jornada de aprendizagem que combina a realidade cabo-verdiana com as melhores práticas globais em liderança.

Composta por 4 dias na cidade da Praia e 7 dias na Bridgewater State University, nos Estados Unidos, esta formação, conforme a nota, oferece uma plataforma abrangente para os participantes se capacitarem com as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios específicos de Cabo Verde, ao mesmo tempo que os prepara para liderar com eficácia num mundo cada vez mais globalizado, dinâmico e sujeito a crises constantes.

A mesma fonte explica que a formação "Desbloqueando Capacidades de Liderança Estratégica em Cabo Verde" é uma oportunidade única para profissionais cabo-verdianos de todos os sectores fortalecerem as suas capacidades de liderança e contribuírem para o progresso do país.

“Ao participarem desta formação, os formandos estarão melhor preparados para enfrentar uma variedade de desafios a nível pessoal, organizacional, comunitário e nacional, além de estarem aptos a aproveitar as oportunidades que surgem em Cabo Verde, independentemente do sector em que actuam profissional ou civicamente”, lê-se na nota.

A nota realça ainda que “Desbloquear capacidades de liderança estratégica em Cabo Verde”, de 13 a 16 de Maio, é essencial para enfrentar os desafios contemporâneos e impulsionar o desenvolvimento sustentável do país, apontando que isso envolve identificar e cultivar líderes com visão de longo prazo, pensamento crítico, capazes de articular e implementar estratégias eficazes em diversos sectores.

Além disso, acrescentou, promover um ambiente que incentive a inovação, a colaboração e a adaptabilidade é fundamental para preparar líderes capazes de enfrentar os desafios do futuro e aproveitar as oportunidades que surgem num mundo em constante mudança, salientando que na Praia, a formação incorpora elementos específicos da realidade cabo-verdiana, levando em conta o contexto e os desafios específicos de Cabo Verde.

Já o tema “Aprendendo a liderar estrategicamente Bridgewater”, a ser realizado de 21 a 29 de Junho, nos Estados Unidos da América, irá abranger uma variedade de temas e habilidades, como pensamento estratégico, gestão de mudanças, resolução de problemas complexos, comunicação eficaz e liderança ética.

A mesma fonte informa, por outro lado, que será uma oportunidade para conhecer as melhores práticas globais em liderança estratégica, com foco na sua aplicabilidade em diversos sectores e que contará com sessões interativas conduzidas por especialistas em liderança e gestão de organizações públicas, privadas e não governamentais.

O SLP2024 foi desenhado para decisores e líderes de nível intermédio e superior, que actuam no sector público, privado ou não governamental, que tenham no mínimo cinco anos de experiência profissional, preferencialmente em funções (ou com perspectivas) de chefia (intermédia ou de topo).

Para os formandos que também participam no segmento da formação realizado na Bridgewater State University, o domínio do inglês é um requisito essencial.

Segundo a mesma fonte, o SLP2024 oferece aos participantes a oportunidade de desenvolver as suas habilidades a partir da paixão pelo conhecimento e da experiência e partilha entre os seus pares. É destinado a líderes que buscam fazer a diferença, explorar novos desafios e construir uma rede de contactos duradoura e útil.

CM/ZS

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26-04-2024 14:34

Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – A delegada de Saúde da Praia, Ullardina Furtado, fez hoje um balanço positivo do impacto do aparelho Genexpert para os exames de carga viral do VIH e diagnóstico da tuberculose, orçado em 23 milhões de dólares.

Em declarações à imprensa a delegada de Saúde, Ullardina Furtado, disse que o aparelho, com o modelo GeneXpert IV, adquirido através do mecanismo de compras agrupadas do Fundo Global (PPM), tem apoiado na melhoria dos serviços de exames de carga viral e diagnóstico da tuberculose na Delegacia de Saúde.

“Começamos a utilizar o aparelho há alguns meses. Serve para fazer a detecção da carga viral e para fazer o estudo de multirresistência, seja da tuberculose ou do VIH, dá uma resposta muito ampla de doenças e uma grande margem de diagnostico”, disse Ullardina Furtado.

Furtado avançou que 60 por cento (%) dos pacientes que vivem com VIH-SIDA estão na cidade da Praia e 80% dos pacientes com tuberculose vivem na Praia, pelo que considerou que vão dar uma resposta “bem grande” aos doentes.

A doação do equipamento ocorreu no âmbito do projecto Feve Impulse, coordenado pela MORABI, financiado pela Cooperação Luxemburguesa e da implementação do Plano de Trabalho Anual (PTA) 2022 do Escritório Conjunto do PNUD, UNFPA, UNICEF, e no contexto da desconcentração de serviços de VIH-SIDA e tuberculose em Cabo Verde.

Por outro lado, o representante do Escritório Conjunto da UNICEF, David Matten, considerou que o aparelho poderá contribuir para o alargamento dos serviços integrados ao VIH e tuberculose, desde o diagnóstico até ao tratamento.

O financiamento do aparelho engloba também a manutenção do equipamento, visando dar resposta ao VIH-SIDA e tuberculose, além da gestão eficiente e melhoria do sistema de saúde, afiançou a delegada de saúde.

OS/HF

Inforpress/Fim

26-04-2024 14:32

Mindelo, 26 Abr (Inforpress) - O presidente do conselho de administração da Transportadora Aérea Angolana (TAAG) disse hoje que estão a negociar com a Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV) para decidir a data e a frequência da linha aérea Cabo Verde - Angola.

António dos Santos Domingos falava aos jornalistas à saída de um encontro com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na sala da chefia do Governo, nas instalações do Ministério do Mar, em São Vicente.

Segundo o PCA da Transportadora Aérea Angolana (TAAG) há um compromisso que já foi assumido e reafirmado pelo Presidente da República de Angola, pelo que com o evoluir da situação patrimonial da TAAG, nos próximos quatro ou cinco meses, acredita que estarão em condições de indicar uma data para iniciar a operação.

“Nós vamos receber novas aeronaves entre Julho, Agosto e Setembro e, a partir dessa altura, muito concretamente, iremos dizer o dia concreto do início da operação. Portanto, essa é uma questão e um desafio que temos não só para a TAAG, para a Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV), mas para os nossos dois povos”, lançou.

Dos assuntos abordados com o chefe do Governo também consta o contrato que a companhia aérea angolana tem com a TACV e, conforme António dos Santos Domingos, devem continuar a colaborar e a manter esta parceria.

“Como sabem, a TAAG tem uma relação muito próxima com a TACV. Como reflexo das relações entre Cabo Verde e Angola e, portanto, nós viemos manifestar o sentido de continuidade dessa relação. Manifestamos isso directamente ao primeiro-ministro, a vontade de continuarmos a colaborar e a manter essa parceria”, explicou, garantindo que há intenção de renovar o contrato de leasing com a TACV por mais um ano.

 

CD/ZS

Inforpress/Fim

26-04-2024 3:04

Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – O Director-geral da Organização Regional Africana da Propriedade Intelectual (ARIPO-sigla em inglês), Bemanya Twebaze, exortou hoje os habitantes do planeta Terra a criarem políticas proactivas que incentivem e motivem a comercialização de tecnologias verdes e sustentáveis.

Na sua mensagem alusiva ao Dia Mundial da Propriedade Intelectual que se assinala a 26 de Abril, Bemanya Twebaze, realçou que os esforços de todos devem proporcionar adaptação e inovação contínuas para a sustentabilidade e contribuir para se alcançar a agenda dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030.

“A responsabilidade de criar, proactivamente, políticas que incentivem e motivem a comercialização de tecnologias verdes e sustentáveis recai sobre nós, os actuais habitantes do planeta Terra. Os nossos esforços colaborativos devem proporcionar adaptação e inovação contínuas para a sustentabilidade e contribuir para alcançar a agenda dos ODS para 2030”, disse.

Como responsável pela ARIPO, destacou que a instituição aprova a concessão entre o desenvolvimento sustentável e o verde, a protecção dos activos intelectuais como veículos necessários para o desenvolvimento socioeconómico e que abraça a inovação e a criatividade como elementos essenciais para o desenvolvimento sustentável e verde.

“Como tal, promovemos tecnologias, práticas e inovações amigas do ambiente que ajudam os nossos Estados-Membros a concretizar os ODS e, em última análise, a beneficiar deles. A propriedade industrial ao abrigo do protocolo de Harare da ARIPO sobre patentes e desenhos industriais protege tecnologias que promovem a conquista de boa saúde, fome zero, erradicação da pobreza, energia limpa e acessível, trabalho digno e crescimento económico”, sublinhou.

O Director-geral da ARIPO, explicou ainda que através de mecanismos como o licenciamento compulsório e a transferência de tecnologia, os direitos da Propriedade Intelectual (PI) constituem uma alavanca ainda maior para garantir que os medicamentos essenciais estejam disponíveis e sejam acessíveis aos necessitados, especialmente na nossa região, onde os estados membros se encontram em diferentes fases de desenvolvimento.

Prossegue ressaltando que a PI ajuda os países a preservarem o património cultural, promover o empoderamento económico e o desenvolvimento sustentável em comunidades marginalizadas, protegendo o conhecimento tradicional, as expressões culturais e a inovação indígena.

Bemanya Twebaze, foca ainda no Protocolo de Kampala sobre o Registo Voluntário de Direitos de Autor e Direitos Conexos para afirmar que este garante com que as indústrias criativas contribuam para o desenvolvimento socioeconómico dos Estados-Membros.

“O protocolo de Arusha para a Protecção de Novas Variedades de Plantas proporciona um sistema eficaz de protecção de variedades de plantas, que têm o potencial de apoiar a utilização de 65% das terras aráveis não cultivadas do mundo que a África detém”, indicou.

Neste âmbito, apelou a todos a reflectirem sobre o tema deste ano e a promoverem a execução dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), utilizando as oportunidades disponíveis face à fome global, às alterações climáticas aceleradas, à escassez de recursos e ao aumento da pressão no ambiente.

Para que isso aconteça, reafirmou o compromisso da ARIPO em promover e respeitar os direitos da propriedade intelectual, apoiar os criadores e inovadores que impulsionam o progresso e aproveitar o poder da inovação para construir um futuro melhor para todos.

“Juntos, podemos amplificar soluções inovadoras e criativas para o desenvolvimento sustentável e criar um mundo onde a propriedade intelectual catalisa mudanças positivas. Devemos agir agora e usar a nossa engenhosidade para alcançar um futuro sustentável para todos, em todos os lugares”, ressaltou.

“PI e os ODS: Construindo o nosso futuro comum com inovação e criatividade”, é o lema escolhido este ano para assinalar a data e destacou o facto incontestável de que a inovação e a criatividade são vitais para se alcançar os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O Dia Mundial da Propriedade Intelectual (PI) celebrada anualmente no dia 26 de Abril e foi estabelecido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO ou OMPI) para aumentar a conscientização sobre como patentes, direitos autorais, marcas e desenhos impactam a vida diária, além de celebrar a criatividade e a contribuição de criadores e inovadores para o desenvolvimento das sociedades em todo o mundo.

PC/HF

Inforpress/Fim

25-04-2024 21:17

Lisboa, 25 Abr (Inforpress) – O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, classificou hoje de “encontro de futuro” a sessão comemorativa do cinquentenário do 25 de Abril, que contou com as presenças dos chefes de Estado dos PALOP e Timor-Leste.

Marcelo Rebelo de Sousa fez a afirmação quando falava no encerramento da cerimónia oficial das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que teve lugar no Centro Cultural de Belém (CCB), com as presenças e discursos dos homólogos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor-Leste.

“Hoje, no meio século de 25 de Abril, agradeço em nome de Portugal, aos presidentes João Lourenço (Angola), José Maria Neves (Cabo Verde), Umaro Sissoco Embaló (Guiné-Bissau), Filipe Nyusi (Moçambique), Carlos Vila Nova (São Tomé e Príncipe) e José Ramos-Horta (Timor-Leste), a honra da sua presença fraternal, solidária e gratificante, neste encontro do futuro. Sim, é do futuro este encontro. Do passado colonial, guardamos todos as memórias e as lições que nos vão guiar no futuro”, frisou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, do passado livre dos últimos 50 anos retirou-se a inspiração para se ir mais longe na afirmação da força do futuro na língua, na cultura, na ciência, no Estado de direito, na sociedade, na economia, na diplomacia da paz, do desenvolvimento sustentável, da luta contra a pobreza, da acção climática, do respeito pelo direito internacional e os direitos humanos, do multilateralismo e do universalismo.

“Desde logo, pelos nossos povos e com os nossos povos. Foi assim há 50 anos, com os capitães de Abril, culminando tantos sonhos e tantos heroísmos da resistência. Assim será para sempre. Nós o prometemos neste encontro do futuro. Viva o 25 de Abril, vivam as pátrias e os povos irmãos que o 25 de Abril uniu há 50 anos”, destacou.

O Presidente da República também destacou Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, o precursor Brasil, a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), o “Portugal, livre e democrático, 50 anos depois”.

“Em 1974, em Abril, no dia 25, se selava o momento histórico, único e singular, que em menos de dois anos, abraçaria em plexos eternos, mais outras pátrias irmãs: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste”, mencionou.

Por sua, vez, no seu discurso, o Presidente da República, José Maria Neves, destacou o facto de a revolução de 25 de Abril de 1974, em Portugal, ter inaugurado uma nova era, “muito” na linha do sonho de Amílcar Cabral, cujo centenário se celebra este ano.

O evento contou também com as presenças do embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, do ministro das Comunidades, Jorge Santos, do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, do presidente da Assembleia da República de Portugal, José Pedro Aguiar-Branco, dos membros do Governo português, dos deputados da nação, do ex-primeiro-ministro português, António Costa, e representantes das principais instituições de Portugal.

DR/HF

Inforpress/Fim

25-04-2024 19:44

Lisboa, 25 Abr (Inforpress) – O Presidente da República, José Maria Neves, destacou hoje, em Lisboa, o facto de a revolução de 25 de Abril de 1974, em Portugal, ter inaugurado uma nova era, “muito” na linha do sonho de Amílcar Cabral.

A afirmação foi feita durante o seu discurso na cerimónia oficial das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que teve lugar no Centro Cultural de Belém (CCB), a convite do seu homólogo português Marcelo Rebelo de Sousa, juntamente com os outros chefes de Estados dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor Leste.

“Com a Revolução dos Cravos, inaugurou-se uma nova era, muito na linha do sonho de Amílcar Cabral, cujo centenário se celebra este ano. Ou seja, conquistada a independência, deveriam ser construídas as mais sólidas e especiais relações de amizade e cooperação entre estes novos países e o Portugal democrático”, frisou.

No entender de José Maria Neves, “o relógio da história avançou” e se inaugurou um novo tempo, com vontade mútua, “infelizmente” não muito comum nos tempos que correm, de reforço contínuo das relações.

“O impacto do 25 de Abril ultrapassou as fronteiras de Portugal e destes novos Estados, afirmando-se como um farol, inspirando e impulsionando a terceira vaga das democracias que se espalhou pelo mundo. Urge lembrar sempre que a Revolução de 1974 pôs termo a um colonialismo serôdio, um verdadeiro anacronismo às portas do último quartel do século XX”, sublinhou.

O Presidente da República considerou que foi o desfecho de uma “crise agónica, sinónimo de guerra colonial, de presos políticos, de Campo de Concentração do Tarrafal, do arbítrio, da perseguição, do medo, do exílio, da ausência de liberdades, da injustiça e da censura”, sem esquecer o isolamento, a pobreza e o êxodo de populações “desesperançadas” e a reiterada sonegação do direito colectivo ao desenvolvimento.

Para José Maria Neves, hoje é dia de celebrar aquele que foi um momento de viragem na história dos povos e nações (Portugal e ex-colónias), por isso, entendeu que o 25 de Abril é um património colectivo, de que todos se orgulham, já que, nas diversas frentes, “em graus variáveis e mais ou menos decisivos”, a contribuição foi de todos, para o sucesso das acções do Movimento dos Capitães.

“Assinalar o 25 de Abril é um dever de memória. Para que não se esqueça. Ou seja, é preciso recordar para que não se repita um passado que se quer distante. Manter e perpetuar memória equivale, igualmente, a transmitir aos mais jovens a nossa História comum, com verdade, com distanciamento, com apego aos valores supremos que o espírito de Abril tão bem incorpora e ilumina”, disse.

O Presidente José Maria Neves também realçou o facto de as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, juntarem em Lisboa, palco central dos acontecimentos de 1974, os mais altos representantes de Portugal e de todas as então suas antigas colónias, o que é “muito simbólico”.

Na cerimónia discursaram, para além do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também todos os outros chefes de Estados convidados, nomeadamente João Lourenço (Angola), José Maria Neves (Cabo Verde), Umaro Sissoco Embaló (Guiné-Bissau), Filipe Nyusi (Moçambique), Calos Vila Nova (São Tomé e Príncipe) e José Ramos-Horta (Timor-Leste).

O evento contou também com as presenças do embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, do ministro das Comunidades, Jorge Santos, do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, do presidente da Assembleia da República de Portugal, José Pedro Aguiar-Branco, dos membros do Governo português, dos deputados da nação, do ex-primeiro-ministro português, António Costa, e representantes das principais instituições de Portugal.

DR/HF

Inforpress/Fim

25-04-2024 17:15

Rabat, 25 Abr (Inforpress) - Os vinte e cinco jornalistas das agências de notícias africanas que participam na formação sobre “fact-checking” em Rabat, Marrocos, decidiram hoje criar a Rede dos Jornalistas “Fact-Checkers” das Agências Africanas de Notícias (RFJ-FAAPA).

A criação dessa rede vem na sequência do repto lançado pelo presidente da Federação Atlântica das Agências de Notícias Africanas (FAAPA), Fouad Arif, no discurso de abertura no seminário de formação sobre “Fact-checking [verificação de factos]: detecção de notícias falsas em conteúdos de media”, que decorre de 22, no Centro Africano de Formação de Jornalistas (CAFJ), em Rabat, Marrocos.

Na ocasião, o também director-geral da Agência de Notícias Marroquina (MAP) propôs a criação de uma rede activa de verificadores de factos dentro da FAAPA para que juntos possam dar combate às notícias falsas e desinformação.

A rede, filiada da FAAPA, tem como objectivo promover a troca de experiências e dados, bem como a partilha de competências entre os seus membros em todas as áreas de interesse comum, nomeadamente na área de “fact-cheking”.

A RJF-FAAPA visa igualmente promover fóruns e seminários temáticos sob a liderança da FAAPA, e em parceria com organismos e instituições a nível africano e internacional.

A rede vai apoiando nos seus membros em termos de competências para desenvolver as suas acções, e caso for necessário, nos especialistas ou organizações internacionais.

Para tal, foi criado um comité responsável pela coordenação e comunicação da RFJ-FAAPA, que tem como coordenador-geral o jornalista Jean Bedel Ndandula Onkan, da Agência de Notícias do Congo (ACP), e secretário-geral Mohamed Reda Aoufoussi.

A Agência de Notícias de Cabo Verde (Inforpress) faz-se representar neste comité pelo jornalista Feliciano Monteiro, na qualidade de um dos 23 membros conselheiros.

Para o coordenador-geral da RJF, a FAAPA acaba de dar um passo importante no combate à desinformação com a criação dessa estrutura que vai permitir um trabalho concertado, eficaz e sério das agências membros da FAAPA no combate à desinformação.

“As mentiras sempre existiram na história das civilizações, mas o surgimento das notícias falsas, emitidas deliberadamente com o objectivo de prejudicar é hoje um desafio à credibilidade, à objectividade e à confiabilidade da informação. Face à escada que as notícias falsas estão ganhando hoje a FAAPA tem que permanecer à altura da grandeza das suas responsabilidades”, observou Jean Onkan.

A formação, organizada pela FAAPA, e que termina na sexta-feira, 26, conta com a presença de 23 das 25 agências filiadas.

Visa fortalecer as competências dos jornalistas das agências de notícias africanas na verificação de factos e consolidar os seus conhecimentos para dominar as técnicas de verificação da fiabilidade da informação e lutar contra notícias falsas.

 Introdução ao “fact-checking”, ferramentas e técnicas de verificação de factos, práticas de redacção para verificação de factos, metodologia de verificação de factos, funções e missões do verificador de factos são algumas temáticas que vão ser abordadas durante os cinco dias de formação.

A FAAPA foi criada em 2014 por iniciativa da Agência Marroquina de Notícias (MAP).

Com sede em Rabat, capital do Reino de Marrocos, tem como missão promover a cooperação e troca de experiências entre as agências de notícias em diferentes áreas de interesse comum, em particular, informação, formação e produtos multimédia.

FM/CP

Inforpress/Fim

25-04-2024 14:25

Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) - O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, participa no dia 29 deste mês na Cimeira dos Chefes de Estado Africanos e do Banco Mundial, que terá lugar, em Nairobi, Quénia.

Com base num comunicado a que a Inforpress teve acesso, por parte do Governo, o encontro visa “identificar em conjunto” as principais prioridades de financiamento em África e defender uma reposição “ambiciosa” dos recursos provenientes da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA, sigla em inglês) com foco nos objectivos de desenvolvimento sustentável do continente.

Lê-se ainda no documento que no final da reunião, os Chefes de Estado produzirão um posicionamento conjunto, o Comunicado Africano sobre o IDA 21 (Comunicado de Nairobi), delineando as direcções estratégicas do IDA 21 e defendendo uma reposição robusta ao abrigo deste IDA com uma meta de financiamento alinhada aos objectivos de desenvolvimento do continente.

A intenção, de acordo com a nota, é fortalecer uma cooperação entre os países africanos e seus parceiros internacionais.

O IDA é uma Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial, que tem demonstrado “forte compromisso” com a agenda de desenvolvimento da África, explicou o Governo no documento.

“Desempenha um papel fundamental no estímulo ao crescimento económico, sendo uma das maiores fontes de ajuda ao desenvolvimento para a África, focando na redução da pobreza por meio de concessão de créditos e subvenções com juros baixos para programas e projectos destinados a impulsionar o crescimento económico, melhorar as condições de vida das pessoas e reduzir as desigualdades”.

A referida associação internacional está alinhada ainda, segundo a mesma fonte, com as principais prioridades da África, como igualdade de género, respostas rápidas a crises, capital humano, emprego, transformação económica e resiliência climática.

Nesta missão ao Quénia o governante vai ser acompanhado pelo coordenador da Unidade de Gestão dos Projectos Especiais, Nuno Gomes.

OS/ZS

Inforpress/Fim

25-04-2024 13:39

Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) - O Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN) e a missão médica dos Estados Unidos da América estabeleceram hoje, na cidade da Praia, um protocolo de cooperação com a duração de cinco anos.

Tem por objeto o estabelecimento das bases em que se processam as relações de parceria entre o Hospital Universitário Agostinho Neto e a Associação de Médicos dos EUA, com interesse mútuo, no cumprimento das respectivas missões.

Segundo o presidente do conselho de administração do HUAN, Gabriel Gonçalves, o protocolo visa promover uma “parceria estratégica” com o objetivo de reforçar as competências técnicas e equipamentos nos serviços públicos de saúde em Cabo Verde.

“Esta associação tem tido uma ligação muito forte com o hospital a mais de 20 anos e hoje estamos a estabelecer as bases de uma relação de parceria de cooperação e de amizade e almejamos que tenha continuidade”, declarou Gabriel Gonçalves.

A equipa tem vindo a prestar apoio nos domínios da cirurgia laparoscopia, autopedia e da oftalmologia, e, segundo a mesma fonte, o protocolo prevê acções de formação nas áreas de cirurgia laparoscopia, ligamento plastia, autoplastias, oftalmologia e ainda nas áreas de cardiologia, cirurgia oncológica e ginecologia oncológica.

Assegurou que esta parceria permitirá diminuir o número de transferências de doentes para o exterior, permitindo o tratamento local com “todas as condições advenientes”.

Por outro lado, o chefe da missão dos EUA, Júlio Teixeira, adiantou que foi uma oportunidade de toda a equipa aprender muito com a realidade de Cabo Verde, e frisou que os casos “são sempre difíceis” e o acesso às tecnologias “limitado”.

Júlio Teixeira enfatizou a importância do protocolo e agradeceu pela iniciativa, afirmando que esta cooperação vai permitir uma presença “mais regular” da equipa médica dos EUA em Cabo Verde.

“Penso que as oportunidades são enormes no futuro para desenvolver não só em termos de cirurgias, mas mesmo em termos de apoio a serviços necessários, organização do hospital e desenvolver no futuro os próximos passos de formação tanto em medicina como também em pós-graduação e especialização em medicina no Hospital da Praia”, finalizou Júlio Teixeira.

A missão médica, constituída por 27 profissionais de saúde entre médicos e enfermeiros, concluiu hoje os trabalhos em Cabo Verde.

A equipa está na cidade da Praia desde o dia 20, onde realizou um leque diversificado de actividades formativas.

OS/AA

Inforpress/Fim

25-04-2024 13:26

Espargos, 25 Abril (Inforpress) - O Consulado Honorário de Portugal na ilha do Sal, juntamente com o Colégio Letrinhas comemoram hoje o dia 25 de Abril com o hasteamento da bandeira portuguesa, no qual participaram alunos da escola e entidades da ilha.

O momento para assinalar o cinquentenário da democracia em Portugal, visa trazer à memória dos presentes e dos próprios alunos do colégio, os “sacrifícios” e os valores que estiveram na base da Revolução dos Cravos.

Conforme a cônsul honorária de Portugal na ilha, Sílvia Sousa, esta é uma data que deve ser comemorada não só por Portugal, mas também pelas ex-colónias, já que foi “o pontapé de saída para a liberdade", esperada na altura, há bastante tempo.

“O 25 de Abril é extremamente importante não só para Portugal, mas também para Cabo Verde e todas as ex-colónia, que no fundo acabou por ser um chute de saída para que acontecesse algo que se esperava há bastante tempo”, sublinhou.

“Portanto 50 anos do 25 de Abril é 50 anos de liberdade e esta liberdade trouxe-nos responsabilidade, deveres, direitos que cada um de nós deve honrar (…) julgo que a comemoração é bastante isso, é trazer à nossa memória os sacrifícios que os outros fizeram de forma pacífica e ter feito a alteração de um regime na base da paz”, continuou.

A também administradora do Colégio Letrinhas explicou ainda que ao longo do ano lectivo, a escola tem instituído o mês dos símbolos nacionais, tanto de Cabo Verde como de Portugal, para incutir nos alunos a importância das bandeiras e dos símbolos nacionais.

“A escola tem instituído o mês dos símbolos nacionais voltado para as bandeiras e todos os símbolos associados e Portugal que naturalmente nunca esteve em situação de rotura mas de continuidade nas relações, hoje económicas e de outros níveis, acabamos por considerar importante esta valorização”, sublinhou.

Sílvia Sousa concluiu, realçando que esta actividade é uma “oportunidade significativa para demonstrar o respeito e apreço pela bandeira nacional de Portugal e pelos vários valores que representa”, concluiu.

NA/ZS

Inforpress/Fim

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