ambiente


28-04-2024 16:21

Porto Novo, 28 Abr (Inforpress) - Os munícipes voltaram hoje a pedir a implementação dos investimentos anunciados pelo Governo nos sectores de água e saneamento na cidade do Porto Novo, em Santo Antão, destacando-se a extensão da rede de esgotos nesta urbe.

Abordados pela Inforpress, alguns munícipes voltaram a pedir a concretização dos investimentos anunciados pelo Governo desde 2019 nos domínios de água e saneamento na cidade do Porto Novo, queixando-se da demora na concretização de projectos, com destaque para a extensão da rede de esgotos e ampliação da rede de distribuição de água.

A Inforpress constatou no local que os esgotos continuam a vazar no mar e algumas fossas sépticas começaram a estoirar com a chegada do período mais quente, situação que está a inquietar os munícipes.

Na segunda sessão do Parlamento, esta semana, o primeiro-ministro, durante o debate mensal com os deputados, assegurou que o Governo já lançou concurso com vista à adjudicação das obras previstas para Santo Antão no âmbito do projecto de água e saneamento desta ilha.

O edil do Porto Novo, Aníbal Fonseca, disse acreditar que os investimentos previstos para o município no âmbito do projecto de água e saneamento de Santo Antão devem iniciar-se “em breve”, confirmando o lançamento do concurso para a execução das obras.

Trata-se de investimentos na rede de água e de esgotos, bem como na instalação de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR), que estarão a arrancar, dentro de pouco tempo, no quadro do projecto de água e saneamento de Santo Antão, a cargo do Governo.

Esses investimentos são muito aguardados pelos porto-novenses que se têm mostrado preocupados com o vazamento de esgotos na orla marítima da cidade do Porto Novo e também com as deficiências da já obsoleta rede de distribuição de água nesta urbe.  

A rede de esgotos instalada em há mais de duas décadas só consegue cobrir apenas 20 por cento (%) da população deste centro urbano, com mais de dez mil pessoas.

O projecto de água e saneamento de Santo Antão prevê, além da ampliação da rede de esgotos da cidade do Porto Novo, a instalação de 12 quilómetros de rede, e ainda a montagem de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR).

Ainda no saneamento, este projecto, à volta de 1,2 milhão de contos, financiado pelo Banco Árabe para o Desenvolvimento em África (Badea), prevê a construção de 200 casas de banho para famílias vulneráveis, metade das quais já construída.

JM/CP

Inforpress/Fim 

28-04-2024 11:26

São Filipe, 28 Abr (Inforpress) - A equipa do Serviço de Saneamento e Ambiente removeu, hoje, momentos depois do término das actividades, nas imediações do Presídio e do Alto de São Pedro, em São Filipe, toneladas de lixos, na sua maioria garrafas e copos descartáveis.

Por volta das 08:00, a equipa já tinha recolhido no interior da praça do Presídio os resíduos sólidos assim como nas ruas mais próximas, o largo Alto São Pedro e quase toda a zona baixa da cidade mais frequentada durante o período das festas do município e da bandeira de São Filipe.

No interior do Presídio durante à noite e à semelhança dos anos anteriores o serviço de saneamento disponibilizou alguns trabalhadores para recolha dos materiais, nomeadamente copos descartáveis, garrafas de plásticos, latas e outros materiais já que é “proibida” a venda de bebidas alcoólicas ou outras em garrafas de vidro.

Nas barracas instaladas no interior do Presídio apenas é permitido a comercialização de uma marca de cerveja que, no quadro do acordo de parceria com a câmara, detém a exclusividade na venda deste produto e em copos descartáveis.

Um dos elementos da equipa avançou à Inforpress que todas as ruas mais movimentadas, incluindo a praça do Presídio e o largo Alto São Pedro, dois pontos principais das festividades do dia do município e da bandeira de São Filipe, foram abrangidas.

O lixo recolhido estava em sacos de plásticos aguardando apenas a chegada das viaturas de recolha para o seu transporte para local apropriado, deixando assim a cidade limpa.

Além da concentração de mais elementos da equipa nas proximidades do Presídio e de Alto São Pedro, a direcção do serviço de saneamento colocou parte do seu pessoal noutros pontos, nomeadamente na praça e alameda de Cruz dos Passos, muito frequentados por estes dias por crianças e adolescentes com a abertura dos espaços infantis.

JR/CP

Inforpress/Fim

26-04-2024 21:30

Ribeira Grande, 26 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Santo Antão, Orlando Delgado, garantiu hoje que as obras das pocilgas da ribeira de Barbasco vão iniciar-se nos “próximos dias”.

O autarca respondia a uma questão colocada durante o período antes da ordem-do-dia, na sessão ordinária da Assembleia Municipal, relativamente ao ponto de situação das obras das pocilgas da ribeira de Barbasco e de como iriam fazer a deslocalização da pocilga de Boca de Pinhão, tendo em conta que muitos dos criadores disseram que não irão utilizar as pocilgas da ribeira de Barbasco.

Na resposta, Orlando Delgado foi categórico e afirmou que “quer as pessoas estiverem ou não interessadas” vão deixar de criar animais em Boca de Pinhão.

“É um esforço que estamos a fazer, lançamos o concurso, já selecionamos a empresa, que é A3 engenharia e as obras vão custar aos cofres da câmara 21 mil contos", esclareceu. 

Um investimento que, segundo Orlando Delgado, irá complementar uma fossa, sistema de deposito de água para que as pessoas possam fazerem a limpeza das pocilgas.  

A mesma fonte acentuou que se trata de um trabalho "sério" e que os criadores terão de fazer a parte deles, que é criar as condições em termos de transporte, desde Povoação até a zona da ribeira de Barbasco, de forma a continuarem a criarem os seus animais.

Segundo Orlando Delgado, a edilidade está a fazer esse “esforço” porque tem a “plena consciência” que a criação de animal ainda é um complemento do orçamento familiar.

“Muita gente, chefes de família ainda criam um porco para poder  comprar  uniforme para os filhos, medicamentos, pagar energia, de entre outros, ou seja, por isso estamos a fazer esse esforço para fazer esse grande investimento e a obra vai iniciar nos próximos dias”, garantiu.

Em 2017, a Câmara Municipal da Ribeira Grande já tinha em andamento o processo de deslocalização da pocilga de Boca-de-Pinhão e apoiou os proprietários dos chiqueiros desse local na construção de uma nova pocilga na ribeira de Barbasco.

Boca-de-Pinhão é o local onde muitas pessoas despedem-se dos seus entre queridos e, por isso, ocorrem pequenas cerimónias fúnebres antes do sepultamento no Alto de São Miguel, e o mau-cheiro que exala dessa pocilga afecta as pessoas.

Os habitantes da zona de Pinhão há muitos anos têm reivindicado a deslocalização dessa pocilga, pois vêm obrigados a inalar o fedor dos chiqueiros, quando sobem, a pé sobretudo, a íngreme subida que dá acesso à localidade.

A decisão de deslocalizar essa pocilga é irreversível, tendo em conta que se trata de uma deliberação da Assembleia Municipal da Ribeira Grande, tomada por unanimidade, e vai melhorar a imagem da cidade da Ribeira Grande, já que Boca-de-Pinhão é uma das portas de entrada da cidade.

Esta solução deverá servir, também, a população de Sinagoga, onde, segundo os responsáveis municipais, também já se sente o incómodo provocado pelos chiqueiros existentes dentro daquela localidade e arredores.

LFS/JMV
Inforpress/fim

26-04-2024 17:17

Tarrafal, 26 Abr (Inforpress) - O ministro do Mar considerou existir “uma certa descoordenação” em relação ao sector, salientando que não obstante o Presidente da República ser o Patrono da Década do Oceano a tutela executiva das políticas do mar continua sendo o Governo.

Abraão Vicente fez estas considerações à imprensa hoje, no município de Tarrafal, à luz da divulgação da nota por parte da Presidência da República sobre a terceira Conferência da Década do Oceano, a ser realizada nos dias 07 e 08 de Junho, na ilha do Sal.

“O ministério não tem conhecimento e não foi formalmente envolvido na preparação”, disse o governante, explicando que soube da organização do evento por trocas de mensagens e correspondências com colegas que tutelam o sector em outros países, afirmando assim que “o Governo de Cabo Verde não foi envolvido na conferência”.

Neste sentido, Abraão Vicente considerou que “havendo uma separação do poder executivo em Cabo Verde, a cordialidade institucional pediria que o Ministério do Mar, que tutela as instituições e coordena as políticas para o mar em Cabo Verde, fosse, no mínimo, tido em conta”.

Entretanto, avançou que o Governo tem a Ocean Week, que acontece em Novembro, e que haverá um conjunto de actividades para celebrar o dia do Oceano, assinalado a 08 de Junho, e que não vai entrar em conflitos institucionais, porque “por mais que se queira, o facto do Presidente da República ser o Patrono da Década dos Oceanos, a tutela executiva das políticas do mar continua sendo do Governo”. 

Abraão Vicente aproveitou para informar que já foi aprovado no Conselho de Ministros a estratégia nacional do mar, que dá todas as directivas, e que “qualquer reflexão estratégica feita à margem dos documentos estratégicos feitos em Cabo Verde serão apenas reflexões que não configuram aquilo que são também as opções nacionais”.

“Não estamos numa altura em que estamos a inventar a roda no sector do mar. Há um trabalho consolidado, e, infelizmente, creio que fica uma má mensagem de descoordenação em Cabo Verde quanto ao sector, porque não existem dois governos”, finalizou o governante, enfatizando que as políticas são coordenadas pelo primeiro-ministro que coordena o comité nacional para a economia azul.

De acordo com nota divulgada no dia 19 de Abril, organizações e especialistas em questões ambientais e oceânicas e altas entidades internacionais vão estar reunidos nos dias 07 e 08 de Junho, na ilha do Sal, na 3ª conferência da Década do Oceano, promovida pela Presidência da República, sob o lema “Oceanos sustentáveis – sociedades resilientes: educando para o futuro”.

Na nota realça-se que, durante a conferência vão ser debatidos temas pertinentes como os impactos das alterações climáticas sobre os oceanos, o Tratado do Alto Mar, o alargamento das "Escolas Azuis", as problemáticas da sobrepesca e da poluição por plástico como grandes ameaças ao oceano.

A década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, 2021 a 2030, foi proclamada pelas Nações Unidas visando sensibilizar e mobilizar os actores públicos, privados, organizações internacionais e da sociedade civil sobre a importância dos oceanos, de modo a agregar todos os esforços que se traduzam em acções que favoreçam a sua saúde e sustentabilidade.

MC/CP

Inforpress/Fim

26-04-2024 17:10

Mindelo, 26 Abr (Inforpress) – A organização ambiental Biosfera Cabo Verde organiza de 24 de Maio a 13 de Junho uma “mega campanha de limpeza”, em Santa Luzia, com o objectivo de dar mais segurança à nidificação de tartarugas na ilha.

Conforme informações da organização não-governamental (ONG), as inscrições para a participação na actividade já estão abertas e esperam contar com o maior número de voluntários.

Os voluntários, segundo a mesma fonte, devem ter uma disponibilidade de seis dias para se envolverem e ajudarem a manter as praias da reserva natural, a ilha deserta de Santa Luzia, mais limpas para a desova de tartarugas.

O objectivo da campanha, marcada de 24 de Maio a 13 de Junho, é, conforme a Biosfera, retirar o lixo das zonas de nidificação das tartarugas, de forma a permitir assim que esta espécie se reproduza em segurança na ilha.

Como recomendação, a organização avisa que os participantes devem saber nadar.

A reserva de Santa Luzia tem neste momento 50 ou mais toneladas de lixo acumuladas para serem retiradas e para a qual se procura soluções, tal como avançou antes à Inforpress o então presidente da Biosfera, Tommy Melo.

Uma quantidade de lixo que não coaduna com a realidade da ilha que recebe de Junho a Outubro centenas de fêmeas nidificantes de tartaruga-comum (caretta caretta).

LN/CP

Inforpress/Fim

26-04-2024 15:16

Porto Novo, 26 Abr (Inforpress) – A Associação para a Defesa do Património de Mértola, Portugal, no âmbito do projecto sistemas agro-florestais em Santo Antão, vai apostar no reforço da produção de plantas para os campos experimentais, perímetros florestais e áreas protegidas nesta ilha.

Essa associação, que promove vários projectos ambientais em Santo Antão, informou que vai multiplicar, nos viveiros da Casa do Meio e dos planaltos Leste e Norte, a produção de árvores frutíferas e florestais, que vão ser também doadas a agricultores santantonenses.

A reprodução das espécies é realizada sempre com recurso a várias técnicas agro-ecológicas, pretendendo esta associação portuguesa reutilizar embalagens, como pacotes de leite ou garrafas de plástico, “sendo esta uma forma de evitarmos a compra de plásticos e reduzirmos os resíduos em Santo Antão”, explicou.

“As plantas multiplicadas serão plantadas nos campos experimentais, nos perímetros florestais e áreas protegidas em Santo Antão, mas também serão doadas a agricultores durante actividades, melhorando assim a resiliência dos sistemas agro-alimentares na ilha”, sublinhou a mesma fonte.

Também, a Associação para a Defesa do Património de Mértola tem estado a partilhar com as escolas secundárias de Santo Antão o trabalho realizado nesta ilha ao longo de duas décadas de cooperação com Cabo Verde.  

Esta organização não-governamental portuguesa explicou que, ao longo deste período, tem desenvolvido em Santo Antão projectos em diferentes áreas, como ambiente, agricultura, turismo e juventude.

O projecto Raízes – Consolidar o Turismo Sustentável e Inclusivo em Cabo Verde, o projecto sobre sistemas agro-florestais e o projecto CIRAWA – Estratégias Agro-ecológicas para uma Agricultura Resiliente na África Ocidental, o projecto jovens agricultores da Casa de Meio são alguns dos projectos promovidos por esta associação portuguesa nesta ilha.

JM/HF

Inforpress/Fim 

26-04-2024 13:19

Ribeira Brava, 26 Abr (Inforpress) – O parque solar da dessalinizadora da Preguiça, no município da Ribeira Brava, ilha de São Nicolau, já está em funcionamento e deve ser inaugurado dentro de dias, garantiu hoje à Inforpress o edil José Martins.

Segundo o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, trata-se de um investimento que ronda os 40 mil contos que irá permitir ter uma “grande poupança” nos custos de energia para a produção e bombagem de água para consumo no município.

“A dessalinizadora foi um grande investimento! Mas, existia o grande calcanhar de Aquiles deste município e deste sector que era a questão energética, finalmente hoje já temos este problema resolvido com o campo solar já em funcionamento e nos próximos dias vamos fazer a sua inauguração”, afirmou.

Conforme o mesmo, tal investimento vai permitir à câmara municipal e ao Serviço Autônomo de Água uma poupança de cerca de 1800 contos por mês com o custo de energia, valor este que vai permitir à autarquia efectuar outros investimentos no sector da água.

O projecto conta com a parceria do Governo de Cabo Verde e Unido-GEF- Fundo Global para o Ambiente.

 WM/ZS

Inforpress/Fim

25-04-2024 13:09

Porto Novo, 25 Abr (Inforpress) – A Associação Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Terrimar), com sede na cidade do Porto Novo, participa hoje, na Guiné Bissau, no 11.º Fórum Costeiro e Marinho Regional, que decorre até sexta-feira, 26.

A Terrimar participa neste fórum através da sua diretora executiva Silva Roque, conforme informações avançadas por esta organização ambiental que desde 2011 aposta na preservação das tartarugas marinhas e na preservação das espécies endémicas em vias de extinção nas zonas protegidas.

Promovido pela Parceria Regional para a Conservação Costeira e Marinha, o Fórum Costeiro e Marinho Regional tornou-se no “mais importante encontro regional focado na conservação e na gestão sustentável dos recursos marinhos e costeiros”, avançou a mesma fonte.

A organização ambiental Biosfera Cabo Verde é uma outra organização cabo-verdiana presente no fórum, que tem como lema “Agir agora para uma costa sustentável”.

Este fórum é considerado o “maior encontro” de actores da conservação na África Ocidental.

É visto como uma plataforma de difusão e apropriação de inovações e práticas bem-sucedidas na conservação das zonas e recursos costeiros e marinha através de sessões de intercâmbio interactivas.

JM/AA

Inforpress/Fim 

25-04-2024 11:10

Melbourne, 25 Abr (Inforpress) – Dezenas de baleias-piloto encalharam na costa oeste da Austrália e as autoridades da vida selvagem estavam a tentar resgatá-las, disseram hoje as autoridades.

Entre 50 e 100 baleias ficaram encalhadas em Toby’s Inlet, perto da cidade turística de Dunsborough, informou o Serviço de Parques e Vida Selvagem (DBCA, na sigla em inglês) do estado da Austrália Ocidental.

Funcionários do Departamento de Biodiversidade, Conservação e Atrações e veterinários do jardim zoológico de Perth foram enviados ao local, referiu, num comunicado.

Dunsborough fica a 285 quilómetros por estrada a sul de Perth, a capital e maior cidade do estado.

As autoridades instaram o público a não tentar resgatar as baleias por conta própria.

“Sabemos que as pessoas querem ajudar, mas pedimos que por favor não tentem resgatar os animais sem a orientação da equipa do DBCA, pois isso pode causar mais ferimentos e angústia aos animais e dificultar um esforço de resgate coordenado”, referiu o comunicado.

Quase 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas em Julho, apesar de uma tentativa de resgate que durou dois dias, após terem encalhado na praia de Cheynes, perto da antiga estação baleeira de Albany, 355 quilómetros a sudeste de Dunsborough.

Em 1918, cerca de mil baleias-piloto ficaram encalhadas nas remotas Ilhas Chatham, a cerca de 800 quilómetros da costa sudeste da Nova Zelândia.

Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias-piloto ficaram encalhadas numa área remota da ilha da Tasmânia, das quais apenas uma centena foi resgatada e levada para alto mar.

Dois anos depois a maioria das 230 baleias-piloto que encalharam naquele mesmo local morreram.

Inforpress/Lusa

Fim

24-04-2024 21:57

Nova Sintra,24, Abr (Inforpress)- Os moradores e condutores mostraram-se hoje satisfeitos    com o início das obras de calcetamento na Rua da Cultura, em Nova Sintra, mas querem mais agilidade nos trabalhos.

Em declarações à Inforpress, o funcionário de um estabelecimento comercial dessa rua, Jorge da Lomba, considerou que o inicio do calcetamento é uma boa iniciativa, mas salientou que a obra já deveria ter iniciado há muito tempo atrás.

“Já deveriam ter calcetado esta rua, porque nós estamos bastante prejudicados, tendo em conta que existem vários comércios e a rua é bastante frequentada, por automóveis e pedestres. O excesso de poeira tem causado muita complicação nos nossos negócios”, declarou

Conforme disse, a Rua da Cultura é uma das principais vias da cidade de Nova Sintra, sendo que é onde ficam localizados vários estabelecimentos comerciais. 

“Espero que avancem e concluam o mais rapidamente o calcetamento, isso, para o bem-estar de todos”, desejou.

Já a moradora Patrícia Duarte disse que nos últimos três meses tem estado bastante prejudicada, por causa das fortes poeiras que tem incomodado todos os moradores desta zona, todavia disse estar aliviada com o início do calcetamento.

“Nós últimos dias, a empresa responsável pela obra  tem estado a regar a rua pelo menos uma vez por dia, nos locais onde estão descalcetados e causando poeiras, sendo que esta medida tem baixado a intensidade do pó. Mas agora já iniciaram o calcetamento espero que o façam rapidamente”, frisou.

Por seu turno, o condutor Gabriel Barros, que também partilha da mesma opinião, apelou à agilidade nos trabalhos, isso porque, segundo o mesmo, a circulação nesta via está a causar bastantes constrangimentos nos condutores e passageiros que ali circulam.

“Os  condutores são obrigados a frequentar essa via todos os dias, visto que existem vários estabelecimentos comerciais e é a única via que dá  acesso ao liceu, o que nos obriga a frequentar a rua constantemente, por isso, apelo a uma rápida intervenção dos responsáveis, para a resolução deste constrangimento, que temos estado a passar há meses”, finalizou.

É de realçar que o projecto da Estação de Dessalinização de Água do Mar – Brava (EDAM-BR) iniciou no passado mês de Fevereiro os trabalhos de instalação da conduta de água a partir do reservatório de Cabeça Avenida até Santa Bárbara, sendo que, desde então, a circulação de pessoas e automóveis encontra-se condicionada na Rua da Cultura.

DM/JMV
Inforpress/fim
 

24-04-2024 13:18

Porto Novo, 24 Abr (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, informou hoje que o projecto de requalificação da orla marítima do Tarrafal de Monte Trigo, no interior do município do Porto Novo, está “em fase concursal”.

O chefe do Governo, que falava no parlamento, no âmbito do debate sobre a descentralização e desenvolvimento local, avançou que a requalificação da orla marítima do Tarrafal de Monte Trigo faz parte de um pacote de projectos ligados à requalificação urbana que está em execução na ilha de Santo Antão.

O Governo já anunciou um pacote de investimentos para Tarrafal de Monte Trigo, já a partir de 2024, à volta de 250 mil contos, financiado pelo Banco Mundial, que inclui, além da requalificação da orla marítima, ainda a construção da estrada Ponta de Atum-Praia e do molhe acostável (quebra-mar).

Conforme apurou a Inforpress, os investimentos públicos em curso e em carteira para Tarrafal de Monte Trigo estão estimadas em 300 mil contos.

Neste momento, essa localidade está alvo do programa de valorização das aldeias rurais, que prevê, em três anos, um investimento de mais de 60 mil contos.

JM/AA

Inforpress/Fim

24-04-2024 12:51

Mindelo, 24 Abr (Inforpress) - A responsável do Programa da FAO em Cabo Verde afirmou hoje, no Mindelo, que os parceiros do sector da pesca devem trabalhar em conjunto na criação de respostas e soluções para diminuir a pressão sobre os recursos.

Katya Neves falava na abertura do ateliê de consulta e validação da informação de base para a gestão das pescas baseada na abordagem ecossistémica das pescas, com foco na cavala preta e nos pequenos atuns, realizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), no quadro do projecto "Cedeiias de Valor de Peixes Sustentáveis para Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento".

Conforme a responsável é desta forma que se consegue “diversificar com novas espécies, novos bancos de pesca para garantir a sustentabilidade dos rendimentos das famílias e também a segurança alimentar”.

A mesma fonte lembrou que a FAO se comprometeu a apoiar, em parte, a implementação da estratégia o sector das pescas que foi validada pelo Governo, pelo que  já tem disponibilizado “um pacote de aproximadamente 700 mil dólares” com parcerias estabelecidas com a Escola do Mar e com o Instituto do Mar e outros actores até o final deste projecto, em 2025.

“Quero aqui reiterar o compromisso da FAO para continuar a mobilizar recursos para a implementação da estratégia que foi validada pelo sector, pelos parceiros e pelo Governo”, reforçou.

Por sua vez, a representante da Direcção Nacional Pescas, Iolanda Brites, explicou que o Governo elaborou a estratégia de desenvolvimento da cavala preta e o do atum, pelo que a realização do ateliê tem o objectivo de validar toda a informação de base que foi recolhida junto a todos os actores e parceiros do sector referentes a essas pescarias.

“Grosso modo, para capturarmos a cavala e o atum, teremos que ter uma abordagem ecossistémica, um plano de gestão dos recursos que a pesca já implementamos desde 2005. Nesse momento, são duas pescarias importantes para Cabo Verde e, claro, para termos rendimentos, temos que gerir de uma forma sustentável”, argumentou, pedindo o engajamento das instituições para que os pescadores tenham rendimentos, nessas duas pescarias, mas numa óptica de sustentabilidade.

O Projecto Cadeias de Valor de Peixes Sustentáveis para Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento é implementado pela FAO, com o financiamento do Ministério dos Oceanos e Pescas da República da Coreia. 

Em Cabo Verde, é implementado nas ilhas de Santiago, São Vicente e São Nicolau, e tem como objectivo melhorar as cadeias de valor da cavala preta e dos pequenos atuns.

CD/AA

Inforpress/Fim

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