Cidade da Praia, 09 Set (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro destacou hoje um forte aumento na carteira do Banco Mundial a Cabo Verde nos últimos anos, e defendeu a necessidade de reformas na instituição, para maior agilidade e impacto nos pequenos estados insulares.
Estas afirmações foram feitas hoje, à margem de uma visita de directores executivos do conselho de administração do Banco Mundial ao Presidente da República, José Maria Neves.
A visita enquadra-se no âmbito da missão temática: “Transição energética e uso sustentável dos recursos marinhos para fomentar o crescimento nas zonas costeiras”.
Na ocasião, o também ministro das Finanças ressaltou que o país tem registado forte aumento da carteira, contando com cerca de 400 milhões de euros em carteira activa do AIDA (Assistance for International Development), além de mais de 100 milhões de dólares americanos do AFC (International Finance Corporation).
“Eu penso que isso representa, desde logo, a confiança do Banco Mundial em Cabo Verde, tendo em conta o nível de desenvolvimento que nós já atingimos, o país de rendimento médio-alto, a nossa capacidade ambiental de execução de projectos e também a ambição do país”, disse.
Como exemplo lembrou que a instituição respondeu de imediato à calamidade em São Vicente, tendo ressaltado a importância da continuidade dessa parceria para a reforma e diversificação da economia cabo-verdiana, especialmente em áreas como a economia azul, digital e verde, além da governança e capital humano.
"O Banco Mundial tem sido um parceiro activo em todos esses processos, e nossa missão é continuar a trabalhar juntos para garantir que Cabo Verde se mantenha na vanguarda das transformações globais”, acrescentou.
Entretanto, Olavo Correia propôs que a instituição se reforme para ser mais ágil e rápida na alocação de recursos, com foco nos pequenos estados insulares, que possuem desafios únicos.
"Queremos uma agenda mais transformadora, que tenha velocidade, escala e impacto. E, para isso, o Banco Mundial precisa adaptar-se às necessidades de países como Cabo Verde", defendeu.
Por seu lado, o porta-voz da delegação, o director executivo do Banco Mundial para Brasil, Marcos Chiliatto, realçou o desempenho de Cabo Verde na execução de projectos, manifestando o desejo desta instituição em continuar a colaborar com o país para manter esse bom ritmo de execução no futuro.
ET/ZS
Inforpress/Fim
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