Instituto do Arquivo com ateliê para atrair pessoas para conservação, restauro e encadernação de documentos em papel

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Instituto do Arquivo com ateliê para atrair pessoas para conservação, restauro e encadernação de documentos em papel
03/06/24 - 01:30 pm

Cidade da Praia, 03 Jun (Inforpress)  - O Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde (IANCV) promoveu hoje um ateliê de conservação, restauro e encadernação de documentos em suporte papel destinado aos estudantes e profissionais de várias instituições para "atrair mais pessoas" para o sector.

Na abertura do ateliê, na cidade da Praia, que se enquadra na Semana Internacional dos Arquivos sob o lema “Arquivos e Tecnologias Emergentes”, de 03 a 09 do corrente, o presidente do conselho directivo do IANCV, José Maria Tavares, disse que acção visa mostrar o trabalho dos arquivistas, bem como o património documental preservado do IANCV e aplicação das tecnologias.

José Maria Borges Tavares afirmou ainda que o Arquivo Nacional, a nível de tecnologias emergentes, está ainda a “trilhar os caminhos” e esta esta semana, que engloba várias actividades, é uma forma de reflectir os desafios da nova era digital.

Este ateliê, conforme explicou, visa também trabalhar com as demais instituições do Estado para criar conhecimento sobre os arquivos no suporte papel e digital, além dos estudantes das escolas técnicas que têm sensibilidade em artes gráficas e desenvolver as suas experiências.

Por outro lado, José Maria Tavares considerou que tendo em conta os desafios actuais dos arquivos, actualmente, sobretudo com o suporte tecnológico que é a "mais utilizada", é “importante” que as instituições arquivísticas estejam preparadas para organizar a documentação e colocá-la à disposição da sociedade quando precisa delas.

“Esta formação permite que o país futuramente tenha mais pessoas formadas para responder às necessidades que existem no país nesta área”, precisou o presidente do conselho directivo do IANCV.

Por seu lado, o representante do embaixador de Portugal em Cabo Verde, Francisco Meneses, considerou que este o ateliê representa mais do que uma mera actividade formativa, o testemunho da ligação histórica cultural e linguística que une Cabo Verde e Portugal.

A mesma fonte assinalou que estes formandos terão a oportunidade de adquirir competência técnicas em conservação, restauro e encadernação, já que Cabo Verde precisa atrair “mais pessoas” para trabalhar no arquivo, “uma profissão fundamental” para a preservação do património histórico documental.

“Este ateliê é uma mera resposta a este desafio e uma oportunidade de despertar o interesse e o apreço pelo trabalho nos arquivos”, vincou, reiterando o compromisso da embaixada em ajudar o IANCV nas formações.

A formação que se iniciou hoje teve o apoio da Embaixada de Portugal em  Cabo Verde e é ministrada pela arquivista portuguesa, Carla Lobo, entre outros formadores internacionais.

DG/AA

Inforpress/Fim

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