Cidade da Praia, 05 Set (Inforpress) – O Instituto Nacional da Saúde Pública (INSP) iniciou hoje a actualização do plano de intervenção para a varíola dos macacos, uma doença transmitida pelo vírus “monkeypox”, presente em roedores e transmitida ao ser humano.
Em declarações à Inforpress, a presidente do INSP, Maria da Luz Mendonça, disse que se trata de um plano de alerta e preparação de um eventual caso de “monkeypox” em Cabo Verde, uma vez que a vizinha Senegal já contabiliza casos da varíola dos macacos.
“Em Cabo Verde já começamos a tomar medidas, mas é difícil detectar a doença, pois, não se apresenta apenas com febres, pois possui um período de incubação de 6 a 13 dias, podendo variar de 5 a 21 dias, mas com lesões e fluidos corporais”, disse, afirmando tratar-se de uma doença difícil de detectar a olho nu se as pessoas estiveram com roupas de mangas cumpridas.
O plano, conforme Maria da Luz Mendonça, vai estar pronto na próxima semana, já que tem de ser preparado um orçamento e outras medidas para se poder diagnosticar e tratar a doença caso entre no país.
É de realçar que o ministro da Saúde tinha comunicado ao país, a 02 de Setembro, a identificação de um caso no Senegal e a facilidade de circulação na região, o que tornaria “elevada” a possibilidade de o vírus chegar a Cabo Verde.
Os sintomas da varíola dos macacos apresentam-se com bolhas e feridas na pele, que coçam e doem, febre acima de 38,5°C, calafrios, dor de cabeça, dor muscular, cansaço excessivo, dor nas costas, inchaço e dor nos gânglios (principalmente atrás da orelha e atrás da cabeça), fraqueza e mal-estar.
PC/HF
Inforpress/Fim
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