Cidade da Praia, 03 Jun (Inforpress) - O coordenador da Unesco para a África de Oeste do património subaquático classificou hoje de “muito importante” para Cabo Verde acolher o Chantier-École Internacional -Santiago 24, para melhorar a sua visão política nesta matéria de protecção subaquática.
Abordado pela Inforpress no seguimento deste “Campo Escola”, idealizado para reforçar a capacidade do estado-parte em relação ao trabalho da protecção e valorização do património subaquático africano, Moussa Welle disse que a organização está empenhada na capacitação de técnicos locais.
Estes, sublinhou, estarão potencializados para verdadeiramente diagnosticarem os espólios e procederem ao seu levantamento, mediante propostas às organizações e instituições, com vista a salvar as arqueologias culturais que ainda se encontram depositadas no fundo dos mares.
“É por esta razão que a Unesco se engaja com o Instituto do Património Cultural, de Cabo Verde, para organizar esta escola internacional com outras regiões de África, para trabalharem, conjuntamente e conhecer os sítios, visando reforçar a capacidade de intervenção”, sintetizou Welle.
Senegal (quatro profissionais), Gâmbia, Quénia, Moçambique, Eritreia, Comores, Marrocos e Cabo Verde, constituem os países que integram esta missão, que decorre até 14 do corrente.
Moussa Welle afirmou que a Unesco já vem praticando acções do género há dez anos em termos de proteção e segurança subaquática, envolvendo profissional em arqueologia e técnico de património internacional.
“Esta formação nos permite capacitar experts a um nível mais avançado para reforçar a capacidade a nível interna de cada um dos países”, finalizou.
SR/AA
Inforpress/Fim
Partilhar