Nova Sintra, 19 Mai (Inforpress) – Vários munícipes voltaram a mostrar-se insatisfeitos com o estado em que se encontra actualmente a Rua Direita, em Nova Sintra, mas a autarquia justificou estar à espera que o Governo disponibilize a verba para o arranque das obras.
Em causa estão, segundo as moradoras ouvidas pela Inforpress, as pedras soltas colocadas para o arranque das obras da referida rua e que estão a ter um impacto negativo na vida dos munícipes.
O proprietário de uma barbearia situada nesta rua, João Mendes, em declaração hoje à Inforpress, mostrou o seu descontentamento, afirmando que as pedras colocadas no local estão a dificultar a circulação de transeuntes.
Segundo a mesma fonte, a rua é bastante movimentada por pedestres e viaturas, mas também ali existem vários estabelecimentos comerciais, sendo que a via em questão é muito utilizada pelos automobilistas.
“Casos os clientes que frequentam os nossos estabelecimentos possuam uma viatura e querem estacionar não poderão, porque a rua está cheia de calcetas que até as pessoas estão a circular com muita dificuldade”, disse.
Mendes apelou a quem de direito a intervir de imediato nessa questão que vem arrastando há quase dois anos, realçando que os maiores prejudicados são os bravenses.
Já a bravense Ana Gomes, que também partilhou da mesma ideia, salientou que para circular nesta rua as pessoas devem ter muito cuidado, tendo em conta que a via por si só é estreita e ainda com as pedras que ali estão fica mais difícil a circulação.
“Varias pessoas circulam diariamente nesta rua e neste estado que a mesma se encontra é para ter bastante cuidado com as viaturas. Já lá se vão quase dois anos que colocaram os materiais neste lugar para iniciarem as obras e até hoje a rua está na mesma situação, pois penso que já está mais do que na hora da autarquia resolver definitivamente esta situação”, apelou.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Brava, Amândio Brito, admitiu que os munícipes estão com toda razão, tendo em conta que se trata de um constrangimento muito sério, numa rua muito movimentada.
Segundo o edil, quando a sua equipa camarária tomou posse, as pedras já estavam no local da obra e isso significa que a antiga equipa já tinha algum contrato ou acordo para o início da infraestrutura
Conforme explicou ainda, o projecto teve um concurso lançado, um contrato assinado e também teve o envio da primeira parcela, correspondente a 30 por cento (%) ao empreiteiro, feito pela câmara anterior.
“Estou a explicar que o pagamento da primeira parcela não foi feito pelo Ministério da Infraestrutura, mas sim uma decisão da antiga edilidade em colocar o seu próprio recurso corresponde a referida percentagem, por via de um acordo que não temos conhecimento”, sublinhou.
Entretanto, assegurou que neste momento o ministério já está devidamente informado sobre o assunto e todo o procedimento, sendo que estão a aguardar que o dinheiro seja transferido o mais breve possível.
“O projecto está com um grande atraso, sim, e nós já explicamos o motivo, no entanto estamos a aguardar a verba por parte do Governo para a regularização da obra que no contrato diz que é realizado no âmbito do Programa de Reabilitação, Requalificação e Acessibilidades (PRRA). A obra era para estar concluída em Abril de 2024, pois nós entramos e encontramos assim como esta”, concluiu.
DM/JMV
Inforpress/Fim
Partilhar