Temas sensíveis da actualidade e os novos desafios do jornalismo tratados na formação para jornalistas da Inforpress

Inicio | Sociedade
Temas sensíveis da actualidade e os novos desafios do jornalismo tratados na formação para jornalistas da Inforpress
02/09/24 - 04:29 pm

Cidade da Praia, 02 Set (Inforpress) –  A segunda sessão de formação para os jornalistas, editores e técnicos de multimédia da Inforpress arrancou hoje, na cidade da Praia, com dois temas propostos, nomeadamente, “temas sensíveis da actualidade” e “os novos desafios do jornalismo”.

Em declarações à Inforpress, a formadora da Agência de Notícias de Portugal (Lusa), Sofia Branco, disse que a combinação dos dois temas de portes diferentes permite a combinação de novas ideias e promove uma reflexão mais aprofundada através de casos concretos.

Esta acção de formação resulta de uma parceria entre a Agência Lusa, o Instituto Camões e a Agência Inforpress.

Segundo a jornalista da Lusa, durante uma semana, os profissionais vão debruçar-se sobre os temas sensíveis da actualidade, a inteligência artificial (IA), e como combater o fenómeno da desinformação e manipulação.

Conforme explicou, os jornalistas reflectem muito sobre as temáticas, tem pensamento crítico, sabem diferenciar o que tem feito melhor e o “menos bem”, sabem analisar os outros órgãos de informação, conhecem o código deontológico que rege a classe, contudo, necessitam de mais prática no tratamento dos temas sensíveis.

Prática esta, esclareceu, que só é possível quando os jornalistas têm a consciência da sua necessidade, adoptando uma rotina e a “forma” correcta de o fazer.

“É verdade que quando estamos perante um acontecimento, não temos sempre a capacidade de reflectir sobre eles. Mas se não temos ali, temos uma hora depois ou a seguir e temos de mudar”, ponderou, advertindo que os jornalistas têm de ter a capacidade de se auto-regularem e de regularem os outros.

“Tudo isto, só o próprio jornalista em si, consegue de certa forma capacitar-se para fazer aquilo que acha ser o mais correcto, dentro do que é notícia, da sua autonomia editorial para tomar decisões, obviamente que responde ao órgão de informação”, completou.

Sofia Branco realçou que a formação é um momento de reflexão participativa, perspectivando que os jornalistas aproveitem para debater as próprias experiências.

LT/HF

Inforpress/Fim

Partilhar