Santo Antão: Moradores e condutores de Figueiral exigem acções urgentes para reabilitação da estrada

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Santo Antão: Moradores e condutores de Figueiral exigem acções urgentes para reabilitação da estrada
04/10/24 - 02:35 pm

Ribeira Grande, 04 Out (Inforpress) – Moradores e condutores de Figueiral exigiram, esta quinta-feira, 03, a implementação de acções imediatas para a reabilitação da estrada local, que ficou em péssimas condições após as recentes cheias.

João Marcos, um condutor que faz o trajecto diariamente, expressou a frustração da comunidade.

 "Trata-se de um pedacinho de estrada no qual temos sofrido anos a fio. Já fizeram a medição desta estrada mais de uma vez e, todos os dias, pagamos a taxa rodoviária para circular em condições péssimas. Agora, estamos a pagar e nem podemos circular, pois a estrada está interditada", disse.

A mesma fonte afirmou que a situação já se arrasta há anos, com promessas não cumpridas de melhorias na via de acesso à comunidade, pelo que pedem uma resposta efectiva do Governo.

"Como é possível que nós, condutores de Figueiral, enfrentemos esta situação há tantos anos? Temos condutores aposentados que sempre ouviram promessas de remodelação que ficaram apenas em promessas", lamentou.

Albertino Dongo, que também é morador e condutor, disse que sempre que chove enfrentam o mesmo drama. 

"A última chuva parou na passada sexta-feira e, até hoje, nada foi feito. Liguei para o Instituto de Estradas e disseram que viriam, mas, até agora, não apareceram", afirmou.

Albertino Dongo expressou um sentimento de abandono e descontentamento, lembrando que, em épocas de campanha eleitoral, as promessas de melhorias surgem, mas, após as eleições, tudo volta ao mesmo. 

"Queremos acções concretas e não apenas promessas vazias. Pagamos os nossos impostos e exigimos uma estrada digna, como têm feito em outras localidades", reclamou.

"Estamos cansados de esperar. É hora de a nossa voz ser ouvida e de termos a estrada que merecemos", concluiu.

Até o fecho da notícia, à Inforpress tentou, por várias vezes, contactar o Instituto de Estradas, mas as tentativas foram infrutíferas.

LFS/HF

Inforpress/Fim

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