Cidade da Praia, 16 Jul (Inforpress) – O presidente do IANCV disse hoje que o Arquivo Nacional tem uma equipa de quatro técnicos encarregues de digitalizar do seu acervo histórico, mas admitiu se tratar de um processo lento e que exige cautela.
Segundo o presidente do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde (IANCV), José Maria Borges, a instituição conta com documentos dos séculos XVII, XVIII e XIX e cinco armazéns com oito mil metros lineares de documentação e por se tratar de papéis “sensíveis e vulneráveis”, a digitalização deve ser feita com cautela e garantindo assim a sua solidez e integridade física.
Embora tenha anunciado que até o final do ano de 2023 a instituição já teria uma parte dos documentos digitalizados, José Maria Borges avançou que tem apenas o “Projecto Resgate” de Portugal em formato digital.
“Temos uma equipa de quatro digitalizadores que estão a fazer esse trabalho. Mas, como percebe, isto é um trabalho lento”, admitiu.
A digitalização tem por objectivo preservar e facilitar o acesso a fontes históricas e essenciais para a pesquisa, ao serviço da população, das academias e para consultas internacionais.
O presidente falava à imprensa no âmbito da abertura da conferência internacional sobre a “História Recente de Cabo Verde”, que acontece esta quarta e quinta-feiras, 16 e 17, no quadro das actividades programadas pela organização em celebração dos 50 anos da Independência Nacional.
LT/HF
Inforpress/Fim
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