Cidade da Praia, 21 Abr (Inforpress) – O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, expressou hoje, na Cidade Velha, a sua satisfação com o “entendimento renovado” com o Governo de Cabo Verde, enfatizando o desejo de “aprofundar ainda mais” a cooperação entre os dois países.
Luís Montenegro falava à imprensa à margem da sua visita à Cidade Velha Património Mundial, último ponto do programa em Cabo Verde.
Ao fazer o balanço do périplo ao arquipélago, afirmou que foi um período para discutir os desafios actuais, como a necessidade de promover a tecnologia, a inovação e as energias renováveis, ao mesmo tempo em que se garantem os direitos individuais e se impulsionam políticas sociais que visam à igualdade de oportunidades.
“Foi com esse intuito que estabelecemos acordo de cooperação com o Governo de Cabo Verde para podermos ajudar também a alavancar este território e ao mesmo tempo podermos aprimorar as nossas relações bilaterais (…)” reiterou o governante português.
"Portanto, para além de todo o percurso da nossa história e de toda a partilha cultural que temos hoje, podemos ter uma interação política e económica que se reflecte na vida das pessoas. Estou particularmente satisfeito com o entendimento que fomos capazes de recriar ao nível dos dois governos”, sustentou.
Com um novo governo em Portugal, Luís Montenegro deixou claro que esta é uma fase em que ainda querem ir “mais longe”, buscando “aprofundar ainda mais” esse relacionamento com Cabo Verde.
Luís Montenegro ressaltou a importância de um sistema regulamentado de imigração, visando garantir um acolhimento digno e uma integração eficaz, sublinhando que é o propósito de Portugal garantir isso aos cabo-verdianos que escolhem aquele país para viver.
Por outro lado, num olhar à Cidade Velha, realçou que a urbe, berço da humanidade, proporciona uma “inspiração histórico-cultural profunda”.
“Fico satisfeito por este ser um local reconhecido como patrimônio mundial, pois permite que olhemos para o passado com o objetivo de deixar um legado para as gerações futuras. Este local nos incentiva a projetar um futuro de maior solidariedade, capacidade de criar riquezas e distribuí-las de maneira mais justa, contribuindo para uma sociedade mais equitativa”, sublinhou o primeiro-ministro de Portugal.
TC/AA
Inforpress/Fim
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