
São Filipe, 12 Set (Inforpress) – O serviço de refeição quente nas escolas vai ser alargado no presente ano lectivo a todos os alunos do município dos Mosteiros, disse hoje o delegado do Ministério da Educação, Dinis dos Anjos.
Até ao ano lectivo 2023/2024 a refeição quente era servida aos alunos até ao 8.º ano de escolaridade, mas a partir deste ano lectivo, cujas aulas iniciam-se na próxima segunda-feira, 16, a refeição quente vai beneficiar “todos os alunos e todas as escolas”.
Para o ano lectivo 2024/25, o município dos Mosteiros vai contar com 2.100 alunos, dos quais 160 no pré-escolar e distribuídos por dez jardins de infância, e pouco mais de 1.900 nos ensinos básico obrigatório e secundário distribuídos por nove escolas, das quais oito são do ensino básico e uma do ensino secundário.
O corpo docente é constituído por 160 pessoas, incluindo educadores de infância.
A escola de Canal, que alberga estudantes das comunidades de Fajãzinha, Muro e Sumbango, encontra-se em obras de reabilitação e reconstrução e por isso as crianças dessas comunidades em idade escolar vão ser obrigadas a se deslocarem à escola de Laranjo, antigo ciclo preparatório, para assistirem às aulas.
Quanto à escola de Feijoal, zona alta dos Mosteiros, o delegado disse que não foi alvo de intervenção porque a câmara está a construir um complexo educativo na comunidade e sublinhou que a escola dispõe das condições para funcionar no presente ano lectivo.
A questão dos transportes escolares é da responsabilidade da câmara e da Ficase e, segundo o delegado do Ministério da Educação, tudo está organizado para funcionar a partir de segunda-feira, 16.
Hoje, o delegado do Ministério da Educação e uma equipa da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase) teve um encontro com a câmara dos Mosteiros em que a questão dos transportes escolares foi analisada.
Além do encontro com a edilidade dos Mosteiros, a equipa da Ficase vai reuniu-se na tarde de hoje com os directores e coordenadores de Associação Social Escolar para se inteirar dos preparativos das actividades.
A visita da equipa de Ficase termina sexta-feira, 13, no município de São Filipe com encontros separados com a câmara, ponto focal da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), coordenador logístico de São Filipe e com delegado, directores e coordenador de Acção Social Escolar.
A nível da ilha do Fogo, e, de acordo com os dados das delegações do Ministério da Educação, aproximadamente dez mil crianças, adolescentes e jovens vão iniciar mais um ano lectivo, do pré-escolar ao 12.º ano de escolaridade, dos quais pouco mais de 1.200 são do pré-escolar.
Ao todo, a previsão aponta para mais de 500 pessoas a leccionarem do pré-escolar ao 12.º ano nos três municípios da ilha do Fogo.
JR/AA
Inforpress/Fim
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