Cidade da Praia, 29 Mai (Inforpress) – O ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social (MFIDS), asseverou hoje que medidas de política implementadas pelo Governo, amparam cerca de 12 mil famílias, 64 mil pessoas que viviam em extrema pobreza há quatro anos.
Fernando Elísio Freire falava na apresentação do programa de empoderamento familiar para o desenvolvimento sustentável (PEFDS), orçado em 77 milhões de escudos, projecto que propõe promover habitação de qualidade, acesso a saneamento básico e fortalecer as famílias em situação de pobreza extrema.
Proporcionar às famílias ferramentas e recursos necessários para desenvolver e sustentar uma actividade geradora de rendimento, promovendo a sua autonomia financeira e melhoria nas condições de vida, são também propósitos deste projecto que deverá abranger cerca de 560 famílias cabo-verdianas inscritas no Cadastro Social Único.
“A nossa ambição é grande, a nossa vontade de a concretizar ainda é maior. Muitas vezes as pessoas acham que é apenas uma narrativa discursiva. Não é. É um objectivo concretizável, palpável e está ao nosso alcance”, manifestou o ministro, reiterando que, com as medidas de política, hoje está-se num valor muito abaixo dos 10 por cento (%) de pobreza extrema.
“A taxa da pobreza extrema no quarto trimestre de 2023 fechou à volta de 6,8%. Isto quer dizer que estamos numa recta descendente e se continuarmos nesta consistência chegaremos à eliminação da pobreza extrema”, almejou o governante, referindo que se por algum motivo não se conseguir atingir a meta, valerá ser julgado por tentar fazer do que por não se ter feito nada.
Estribado nesta máxima, o titular da pasta da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, disse que o Governo está a “fazer de tudo” para que todos os cabo-verdianos possam ter igualdade de oportunidades.
“E não há ambição maior de um povo do que incluir todos e dar a todos igualdade de oportunidade”, concluiu.
E, referindo-se ao PEFDS, financiado pela CEDEAO, disse que Cabo Verde quer mais e que o importante é executá-lo com qualidade.
“E chegar a quem precisa, efectivamente. Cabo Verde quer mais, ambiciona mais e quer estar na linha da frente por mais. Não por mais projectos de combate à pobreza extrema, mas por projectos de promoção de desenvolvimento, para que continuemos este caminho de combate sem tréguas à pobreza no nosso país”, enfatizou.
SC/HF
Inforpress/Fim
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