Igreja Adventista promove marcha na Praia para alertar sobre cancro da mama e colo do útero

Cidade da Praia, 18 Out (Inforpress) - O Ministério da Mulher da Igreja Adventista do Sétimo Dia promoveu hoje uma marcha na cidade da Praia para sensibilizar as mulheres sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do cancro da mama e do colo do útero.

Em declarações à Inforpress, a directora do Ministério da Mulher da Igreja Adventista, Adelsa Sanches, afirmou que o objectivo é “sensibilizar a sociedade, sobretudo as mulheres, na questão da prevenção e detecção precoce” para evitar riscos.

Segundo Adelcia Sanches, a marcha teve como lema “A fé nos move, o amor nos une e a prevenção nos salva! Toque-se!” e enquadra-se na Campanha Outubro Rosa, um movimento mundial de alerta para a doença.

“Quanto mais cedo for detectado [o cancro], maior é a chance de cura e tratamento”, disse, realçando que o Ministério da Mulher, à semelhança desta marcha, tem organizado várias actividades em diferentes comunidades para assinalar a campanha.

Adelsa Sanches deixou uma mensagem de fé e esperança a todas as mulheres que lutam pela esta doença e que um dia vencerão este desafio.

Durante o percurso, a concentração de participantes parou no Hospital Agostinho Neto. No hospital, o Ministério da Mulher entregou um conjunto de lençóis ao Serviço de Oncologia, “um gesto simbólico e de solidariedade” para com este serviço.

Por seu lado, a directora do Serviço de Oncologia, Hirondina Spencer, agradeceu esta iniciativa, dizendo que este gesto traz a melhoria de condições na qualidade de prestação de serviço aos pacientes que lutam com esta doença.

Aproveitou para apelar às outras instituições que abraçam esta iniciativa para melhorar cada vez mais as condições de humanização.

A directora alertou que o cancro da mama é o mais frequente nas mulheres em Cabo Verde e que os casos em jovens com menos de 50 anos têm vindo a aumentar.

“É preciso mais sensibilização da população em relação a esta doença, no sentido de aumentar a literacia na saúde para um diagnóstico mais precoce com a chance de cura”, exprimiu.

A marcha iniciou-se junto ao Largo Memorial Amílcar Cabral e percorreu a Avenida Cidade de Lisboa, passando pela Fazenda, até à Rua do Hospital Universitário Agostinho Neto.

DG/CP

Inforpress/Fim