Cidade da Praia, 09 Jul (Inforpress) – O vice-primeiro ministro disse hoje que o impacto da Pró-Capital só será alcançado se houver um reforço de escala e da velocidade de resposta para apoiar a diversificação da economia cabo-verdiana.
O também ministro das Finanças, Olavo Correia, fez a afirmação ao presidir o encerramento do VI aniversário da Pró-Capital e sublinhou o papel que a instituição tem desempenhado no ecossistema financeiro e empresarial de Cabo Verde, ao longo destes seis anos de existência.
“Seis anos de tempo de vida é seguramente um tempo curto, mas a Pró-Capital tem resultados, tem bons resultados pelo tempo de vida que teve e merece, como é óbvio, todo o nosso reconhecimento”, afirmou Olavo Correia, destacando o contributo da instituição para o apoio ao sector privado.
O governante relembrou os desafios enfrentados pelas micro e pequenas empresas e startups, nomeadamente as dificuldades no acesso ao financiamento.
Reforçou que o objectivo é trabalhar para ajudar a mitigar os riscos e ajudar na diversificação da economia do país.
Olavo Correia fez um apelo para que a Pró-Capital amplie a sua capacidade de intervenção, referindo que, com apenas três empresas financiadas e um investimento de cerca de 190 mil contos, ainda não é possível falar em impacto.
“Portanto, nós temos que reforçar o balanço da Pró-Capital, para que juntamente com as demais instituições do ecossistema possa atingir mais empresas, mais inovadores nos sectores catalíticos, em todas as ilhas de Cabo Verde”, defendeu o vice-primeiro ministro.
O governante referiu ainda que o Governo está disponível para apoiar nessa empreitada, nomeadamente com a mobilização de recursos, como o financiamento recentemente conseguido para o Fundo Morabeza, no valor de 24 milhões de dólares, parte do qual será alocado para expandir a actividade da Pró-Capital.
Outro ponto essencial da intervenção foi a necessidade de a instituição ter de tomar as decisões de forma rápida e menos burocracias.
Olavo Correia frisou também a importância da Pró-Capital apostar na diversificação da economia cabo-verdiana, através do apoio a sectores como o turismo, economia azul, digital, saúde, economia verde e outros sectores inovadores.
“Precisamos de instituições que possam ajudar a identificar esses talentos e a dar os reforços que precisam para poderem, eles próprios, serem atores da mudança que nós queremos para Cabo Verde”, conclui Olavo Correia.
JBR/AA
Inforpress/Fim
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