Nova Sintra, 15 Out (Inforpress) - O embaixador de Portugal afirmou que, neste momento, não se justifica um Centro Comum de Vistos na região Fogo/Brava, uma vez que o processo exige a recolha presencial de dados na Praia e se trata de um procedimento burocrático.
Em declarações à Inforpress, durante uma visita à ilha Brava, João Queirós explicou que a tramitação do pedido de visto exige que a recolha de dados seja efectuada na ilha de Santiago, onde os procedimentos estão centralizados.
O diplomata alertou os cidadãos cabo-verdianos para o facto de os agendamentos para os vistos serem gratuitos, ou pagos apenas à empresa intermediária (VFS Global) que gere os agendamentos dos vistos nacionais na cidade da Praia.
“Não há que recorrer nunca a terceiros para fazer estes agendamentos e muito menos para fazer pagamentos com exceção, talvez desde que tenha um procurador na cidade que possa apresentar o pedido para evitar a deslocação, mas essa é a única excepção”, sublinhou João Queirós.
O embaixador considerou ainda “muito importante” garantir que a emigração seja feita “com o visto e com os documentos certos”, alertando que a falta de documentação adequada pode levar à negação de entrada em Portugal ou colocar os cidadãos numa situação de vulnerabilidade.
“Queremos garantir que quem emigre vai com todas as condições de alojamento digno, de salário digno e por isso também é importante que todo o processo esteja o mais profissionalizado possível e centralizado na cidade da Praia”, concluiu.
DM/CP
Inforpress/Fim
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