CEMFA exorta sargentos a investirem de forma contínua na autoformação  

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CEMFA exorta sargentos a investirem de forma contínua na autoformação  
04/10/24 - 02:27 pm

Cidade da Praia, 04 Out (Inforpress) – O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas presidiu hoje a cerimónia de encerramento do primeiro curso de promoção a sargento-chefe e exortou os recém-formados a colocarem em prática todos os conhecimentos adquiridos.

O contra-almirante António Duarte Monteiro exortou-os a praticarem esses conhecimentos com zelo, a investirem continuamente na autoformação e a procurarem melhores soluções para enfrentarem os desafios do dia-a-dia.

“Exorto todos vós, que concluíram o primeiro curso de promoção ao posto de sargento-chefe, a colocarem na prática com zelo todos os conhecimentos assimilados a prosseguirem na procura das melhores soluções para os desafios com os quais possam deparar no dia-a-dia, a partilharem as competências e conhecimentos adquiridos e a investirem continuamente na autoformação”, apontou.

A formação, que teve a duração de dois meses, beneficiou 19 militares entre sargentos chefe e sargentos principal.

O CEMFA sublinhou que os sargentos estão hoje melhor preparados para exercerem as respectivas funções e contribuírem para a execução da componente militar da defesa nacional pelas Forças Armadas.

A formação, segundo disse, permitiu dotar os formandos de conhecimentos, competências e habilidades-chave para desempenharem as funções inerentes ao posto de sargento-chefe nos diversos comandos, nomeadamente, funções de chefia, coordenação de natureza técnica, operacional, executiva, administrativa, logística formação e treino, com elevado espírito de iniciativa, senso e ponderação, sentido de disciplina e de responsabilidade.

“O vosso sucesso colabora com a assertividade deste projecto bilateral de formação e demonstra que cada um de vós se encontra apto para, doravante, coadjuvar na execução de tarefas e missões até ao escalão batalhão assim como na resolução de problemas complexos do cotidiano na organização, planeamento e realização de operações militare, entre outras.

Tendo em conta que o sargento é tido como a espinha dorsal das Forças Armadas, o elo entre a decisão e a execução, considerou que a conjuntura actual requer também que seja um conselheiro e um especialista preparado para servir o comando direcção e chefia apoiando no controlo, organização, planeamento e gestão de recursos bem como no cultivo dos princípios e valores da instituição castrense.

Na mesma linha de intervenção, realçou que a partir de agora serão exigidas qualidades técnico-militares cada vez mais apuradas aliadas à eficácia, eficiência e a destreza no desempenho das suas funções.

Por seu turno, o adido da Defesa junto da embaixada de Portugal, em Cabo Verde, Carlos Manuel Afonso, que realçou a importância da relação a nível da defesa entre os dois países, destacou que o programa-quadro existente desde 2021 transformou o conceito de cooperação técnico-militar numa abordagem mais ampla com resultado de uma maior ambição mútua.

Entretanto reconheceu que há a necessidade também de reforçar as áreas do ensino e formação, especialmente aquelas ligadas à progressão de carreira dos militares das Forças Armadas de Cabo Verde.

Durante a sua intervenção, o adido de Defesa enfatizou que a valorização do capital humano é responsabilidade das organizações, mas que a valorização individual depende do envolvimento de cada um e das oportunidades apresentadas.

“Posso-lhe assegurar que estamos sempre disponíveis em matéria de cooperação no domínio da defesa para colaborar onde e quando as autoridades cabo-verdianas entenderem como oportuno, rumo à conciliação das instituições deste ainda jovem país, mas que demonstra ao mundo uma maturidade democrática invejável”, declarou.

O curso foi conduzido pela escola militar, com apoio da cooperação portuguesa e acontece no âmbito da cooperação técnico-militar entre as Forças Armadas de Cabo Verde e a sua congénere portuguesa.

AV/HF

Inforpress/Fim

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