Cidade da Praia, 29 Mai (Inforpress) - A Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas (CCAD) realçou, hoje, a importância dos agentes da comunicação social estarem munidos de informações credíveis e científicas para colaborarem no processo da prevenção e controlo do tabaco no País.
Conforme explicou o ponto focal para o controlo do tabaco do Ministério da Saúde, Celestino Lobo, à margem do workshop “O tabaco e as suas consequências”, realizada na sede da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), na Cidade da Praia, os jornalistas são agentes privilegiados por estarem junto da população, com isso poderem contribuir para a prevenção do uso dessa substância.
Segundo este responsável, o evento que se enquadra no Dia Mundial Sem Tabaco, assinalado a 31 de Maio, serve para que os jornalistas tenham acesso a mais informações sobretudo dos malefícios do tabaco e dos seus impactos para a saúde pública, mas também reflectirem sobre a prática.
“Os jornalistas acabam por ser os agentes que fazem a opinião pública, que acabam por estar sempre a dialogar com a população, então é importante reflectir sobre esse tema, estar na posse de melhores informações para poder fazer um trabalho mais pedagógico e baseado em evidências científicas”, explicitou, destacando o desempenho dos órgãos na divulgação da temática.
O ponto focal da CCAD disse acreditar que este encontro vai apoiar os jornalistas a realizar um trabalho com base nas necessidades do País, contribuindo para o processo da prevenção e controlo do tabagismo.
A secretária executiva da CCAD, Raquel Lopes, no acto da apresentação, afirmou que há uma baixa informação em Cabo Verde relacionada aos impactos do uso do tabaco para a saúde e outros sectores como ambiente e a economia, sublinhando as consequências devastadoras que traz para o mundo.
Por isso, esclareceu, a comissão decidiu promover este debate uma vez que os profissionais da comunicação social são parceiros estratégicos na divulgação dessas informações.
“São informações credíveis, informações científicas e é isso que nós queremos, que os jornalistas e todos os agentes da comunicação social estejam preparados para também passar à população essas informações”, precisou.
LT/ZS
Inforpress/Fim
Partilhar