Nova Sintra, 27 Mai (Inforpress) - O secretário nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), Luís Fortes, considerou hoje que se nota uma necessidade dos trabalhadores desta ilha terem um representante para defender os seus direitos.
Em declarações à Inforpress, Luís Fortes que se encontra na “Ilha das Flores” desde quinta-feira, 23, numa visita de trabalho, onde realizou vários encontros com diferentes instituições públicas, nomeadamente a Câmara Municipal da Brava, Delegacia de Saúde, Ministério da Educação e entre outros, considerou que o balanço é “positivo”.
“Estamos aqui na Brava, para poder dar os trabalhadores oportunidade de terem um sindicato, pois nossa visita de dois dias foi intensa e podemos garantir que tivemos uma boa receptividade dos trabalhadores, sendo que muitos deles afirmaram que é a primeira vez que estão a ter contactos com um sindicato”, sublinhou, realçando que já tinham estado em contacto com um dirigente sindical que reside no Fogo.
Desta vez, informou que é a direcção que está em contacto com os funcionários, nomeadamente o presidente e um secretário nacional, juntamente com mais um delegado e dirigente, cujo objetivo foi trazer as informações necessárias para os trabalhadores.
“Este é um momento muito importante para os trabalhadores da administração pública, tendo em conta que estão a viver a passagem de uma lei laboral, para a outra que é a lei de base e o emprego público, por extensão Planos de Carreiras de Funções e Remunerações (PCFR). Com as informações fornecidas as pessoas poderão estar entendidas daquilo que são os seus direitos e como deverão posicionar a lista de transição”, explicou, considerando que é extremamente importante a percepção.
Segundo este responsável, o sindicato já conseguiu muitos associados e também conseguiram nomear um representante do grupo na ilha, que poderá ajudar no “elo” de contacto permanente, para poderem ajudar os trabalhadores a defenderem os seus direitos.
Continuou salientando que as entidades patronais receberam o grupo de uma forma que considerou ser “muito boa”, sendo que pretendem ter essas entidades como parceiros.
“Tem um aspecto muito importante que é a implementação do PCFR nas câmaras municipais, uma vez que notamos que a autarquia tem alguma dificuldade em implementar esta lei, por causa de falta de verbas”, referiu.
Daí, assegurou que é uma lei que tem que ser aplicada e por isso, apelou ao Governo para transferir verbas e implementar a lei, tendo em conta que existem muitas reclamações sobre esta questão.
DM/ZS
Inforpress/Fim
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