Sal Rei, 20 Out (Inforpress) – A CNE concluiu hoje a apresentação do projecto “Autarcas do Futuro”, na Boa Vista, depois de percorrerem todas as escolas secundárias do país, e inicia agora o recrutamento para as eleições de 21 de Novembro.
A informação foi avançada pelo técnico da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Correia, após a apresentação do projecto de educação cívica eleitoral, “Autarcas do Futuro” realizada hoje na Escola Secundária de Sal Rei, indicando que vão iniciar agora a etapa de formação cívica e mobilização dos estudantes para as eleições marcadas para 21 de Novembro.
O projecto “Autarcas do Futuro”, enquadrado no Plano Nacional de Educação Cívica, visa a realização de eleições autárquicas em miniatura nas escolas, permitindo aos jovens vivenciarem, na prática, as etapas do processo eleitoral.
Segundo o técnico, o objectivo central é incentivar a participação e dotar os futuros eleitores de conhecimento básico para, a longo prazo, diminuir a taxa de abstenção no País.
Carlos Correia explicou que, com a conclusão desta primeira ronda, o projecto entra na sua fase mais formativa, de formação cívica eleitoral, onde os alunos vão ter a oportunidade de obter informações sobre todas as fases e etapas do processo eleitoral e conhecer os fundamentos básicos da democracia.
O mesmo indicou que a CNE aprovou um calendário eleitoral na passada sexta-feira, 17, dando início aos trabalhos de preparação logística e mobilização de candidaturas para eleger vereadores juvenis e deputados do poder local juvenil no dia 21 de Novembro, estando a conclusão do projecto previsto para Dezembro.
O técnico destacou ainda que a CNE está a aproveitar a presença nas escolas para, em parceria com a Comissão de Recenseamento, realizar o recenseamento automático dos alunos do 12.º ano e o registo dos estudantes que já têm idade eleitoral, 18 anos ou mais, preparando-os para as próximas eleições gerais de 2026.
Carlos Correia manifestou satisfação pelo engajamento demonstrado pelos jovens nas escolas, destacando que “a participação só é plena e consciente se for baseada na informação e conhecimento dos direitos e deveres cívicos”.
MGL/HF
Inforpress/Fim
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