Assembleia Municipal de Santa Cruz aprova plano de actividades e orçamento de 910 mil contos para 2026

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Assembleia Municipal de Santa Cruz aprova plano de actividades e orçamento de 910 mil contos para 2026
20/12/25 - 05:58 pm

Pedra Badejo, 20 Dez (Inforpress) – A Assembleia Municipal de Santa Cruz aprovou hoje o Plano de Actividades e o Orçamento da Câmara Municipal para 2026, no valor de cerca de 910 milhões de escudos, apresentando um decréscimo de cerca de 5% em relação a 2024.

Em declarações à imprensa, o presidente da câmara, Carlos Silva, informou que o orçamento aprovado contempla uma distribuição equilibrada de verbas, com aproximadamente 65% destinados a despesas correntes e 35% para despesas de investimento.

Segundo o autarca, o Plano de Actividades abrange de forma transversal os principais sectores estratégicos do concelho, incluindo saúde, educação, habitação, infra-estruturas, juventude, desporto, cultura, requalificação urbana e ambiental, saneamento e ambiente, assegurando que o orçamento responde às ações previamente planificadas.

O eleito municipal do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Júlio Barbosa, fez uma apreciação positiva do Plano de Actividades, considerando-o ambicioso e orientado para a continuidade, conclusão e inauguração de várias obras em curso, bem como para a implementação de novos projetos a serem submetidos à apreciação da Assembleia.

Explicou que votaram favoravelmente o plano de actividades e o orçamento, por entender que se trata de um orçamento "muito robusto e executável".

Por sua vez, a bancada do Movimento para a Democracia (MpD), na voz de Manuel Gonçalves, criticou o conteúdo do Plano de Actividades, afirmando que este apresenta ideias repetidas de anos anteriores, muitas das quais nunca foram concretizadas, e apontou a ausência de metas claras, cronogramas definidos e obras estruturantes.

Considerou ainda que o orçamento não reflecte, de forma clara, a realidade do município e defendeu que, face aos impactos das chuvas registadas em Novembro, deveria haver maior enfoque no sector primário, nomeadamente na agricultura, pesca e criação de gado.

DV/CP

Inforpress/Fim

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