Cidade da Praia, 18 Jul (Inforpress) – Vinte e três agentes da Polícia Nacional (PN) concluíram hoje, na Cidade da Praia, o terceiro curso de Táticas e Técnicas de Condução em Mota, visando reforçar a segurança pública.
O curso, com a duração de 189 horas, envolveu agentes dos comandos regionais de São Vicente, Santiago Norte, Santiago Sul e do próprio Comando das Unidades Especiais (CUE).
Durante o acto de encerramento, foram entregues certificados e cartas provisórias de condução a 14 dos melhores formandos.
Na ocasião, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, afirmou que esta formação “é uma ferramenta essencial para garantir maior capacidade de resposta, sobretudo em situações que exigem rapidez, mobilidade e controlo do território”.
Segundo o ministro, as intervenções com motas têm-se revelado eficazes no patrulhamento de zonas de difícil acesso e em operações de resposta imediata, contribuindo directamente para a prevenção da criminalidade.
“Estamos a investir em competências operacionais, mas também na confiança do cidadão, que precisa sentir a presença da polícia de forma próxima, ágil e eficaz”, frisou, assegurando que este modelo será consolidado com novos meios técnicos e mais agentes capacitados.
Paulo Rocha assegurou ainda que o Governo continuará a apostar na modernização da Polícia Nacional, com foco na formação contínua, reequipamento e melhoria das condições operacionais em todo o território nacional.
Por sua vez, o director Nacional da Polícia Nacional, superintendente-geral Jorge Humberto Andrade, enalteceu o esforço e a dedicação dos formandos, reiterando o compromisso da instituição com a formação contínua e a valorização dos seus recursos humanos.
O comandante das Unidades Especiais, subintendente José Cabral, afirmou que a formação, ministrada com recursos próprios da PN, dotou os agentes de ferramentas essenciais para intervenções rápidas e eficazes.
“A mobilidade que as motas oferecem permite uma resposta mais célere e eficiente, especialmente em zonas de difícil acesso”, afirmou, elogiando também o profissionalismo dos formadores e o apoio logístico da equipa técnica.
Durante a cerimônia, um dos formandos discursou em nome da turma, destacando a importância da formação e a preparação recebida para enfrentar os desafios reais da profissão.
“Ser Polícia de Intervenção Rápida é correr na direção contrária ao perigo, é proteger o cidadão com coragem e responsabilidade”, afirmou.
O curso teve como objectivo capacitar os agentes para actuação em contextos de perseguições, patrulhamentos e operações de resposta rápida, reforçando assim a prontidão das forças de segurança nas ilhas.
KA/SR/JMV
Inforpress/Fim
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