internacional


26-04-2024 15:38

Beijing, 26 Abr (Inforpress) - O presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje que a China está “feliz” em ver os Estados Unidos “confiantes, abertos, prósperos e vigorosos”, e espera que os EUA também possam olhar para o desenvolvimento da China de uma forma “positiva”.

"Esse é um assunto fundamental que deve ser abordado, exactamente como o primeiro botão de uma camisa que deve ser colocado no lugar certo, para que as relações China-EUA realmente se estabilizem, melhorem e avancem", disse Xi Jinping, segundo a Xinhua, ao reunir-se com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Beijing.

Observando que este ano marca o 45º aniversário das relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos, o Presidente chinês assinalou que, nos últimos 45 anos, as relações passaram por “ventos e chuvas” e têm uma série de inspirações “importantes” a oferecer.

A mesma fonte destacou que a China e os Estados Unidos devem ser parceiros em vez de rivais; ajudar um ao outro a ter sucesso em vez de prejudicar um ao outro; buscar pontos comuns e reservar as diferenças, em vez de se envolver em uma “concorrência viciosa”; e honrar as palavras com acções, em vez de dizer uma coisa e fazer o contrário.

"Propus que o respeito mútuo, a coexistência pacífica e a cooperação ganha-ganha fossem os três princípios gerais. Eles são lições tiradas do passado e uma guia para o futuro", acrescentou Xi.

“Actualmente, uma transformação nunca vista em um século está se desenrolando de forma profunda, e a situação internacional é volátil e turbulenta. É o desejo compartilhado dos dois povos e da comunidade internacional ver a China e os Estados Unidos fortalecerem o diálogo, gerenciarem as diferenças e avançarem na cooperação”, declarou.

"Já disse muitas vezes que o planeta é grande o suficiente para acomodar o desenvolvimento comum e a respectiva prosperidade da China e dos Estados Unidos", enfatizou ele.

Xi lembrou sua reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, em São Francisco, no ano passado, quando lançaram a visão de São Francisco voltada para o futuro. Nos últimos meses, as duas equipes agiram de acordo com os entendimentos comuns dos dois chefes de Estado, mantiveram a comunicação em várias áreas e conseguiram alguns “bons progressos”, diz a mesma fonte.

"Mas ainda há questões a serem abordadas que exigem mais esforços. Sua visita desta vez foi abordada entre o Presidente Biden e eu em nossa conversa telefónica há várias semanas. Espero que faça valer a pena", considerou o chefe de Estado da China.

Inforpress/Xinhua

Fim

25-04-2024 12:39

Lisboa, 25 Abr (Inforpress) - As autoridades norte-coreanas admitiram hoje tomar medidas caso os Estados Unidos da América implementem um novo mecanismo para endurecer e monitorizar as sanções impostas contra Pyongyang.

A Coreia do Norte pode vir a adotar "fortes medidas pragmáticas" para aumentar a sua força militar depois de Washington ter prometido trabalhar com a Coreia do Sul e outros países, para criar um comité de peritos alternativo para monitorizar as sanções e o cumprimento das mesmas por parte de Pyongyang.

Esta medida foi posta em cima da mesa depois de a Rússia ter vetado a possibilidade de alargar a comissão das Nações Unidas (ONU) que existia até agora e era responsável por estas funções.

"Se os Estados Unidos impuserem novas sanções contra a Coreia do Norte, aproveitaremos qualquer oportunidade para reajustar a nossa força, tal como os Estados Unidos temem", disse o vice-ministro do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Kim Un Chol.

O governante adiantou que, "cada vez que os Estados Unidos preparam novas sanções dentro da ONU", o que conseguem é que a Coreia do Norte desenvolva "mais testes balísticos e nucleares", avançando que "serão tomadas ações contundentes" para impulsionar estas áreas.

Considerando que o mecanismo da ONU para supervisionar as sanções é ilegal, apesar de ter estas funções há uma década, o vice-ministro sustentou que "agora corre o risco de entrar em colapso e os Estados Unidos estão a apressar-se para garantir que a estrutura de pressão exercida através de sanções" não termine, segundo um comunicado do ministério.

Lembrando que a população norte-coreana vive sob sanções impostas por "forças hostis" há mais de meio século, o ministério qualificou esta ação de obsessiva por parte da Administração norte-americana.

"As sanções, a ferramenta diplomática preferida dos Estados Unidos, podem ser vistas como uma forma de sobrevivência do país, uma vez que lhes permite exercer domínio sobre outros povos", acrescentou, referindo ainda que "o facto de se ter tornado uma pedra no sapato dos Estados Unidos é uma realidade inegável".

Inforpress/Lusa

Fim

25-04-2024 12:20

Copenhaga, 25 Abr (Inforpress)- Mais de metade dos adolescentes experimentaram álcool e um em cada cinco fumou recentemente cigarros electrónicos, alertou hoje o Escritório Regional Europeu da Organização Mundial de Saúde (OMS), num relatório sobre hábitos de saúde.

O álcool é a substância mais consumida entre os jovens: 57% dos adolescentes de 15 anos já experimentaram e 37% consumiram no último mês, enquanto um em cada 10 admite ter-se embriagado pelo menos duas vezes na vida, um percentual que vai de 5% aos 13 anos para “alarmantes” 15% aos 15 anos.

“Estas descobertas destacam o quão normalizado e disponível está o álcool, mostrando a necessidade urgente de melhores medidas para proteger as crianças e os jovens dos danos causados” por este consumo, afirma a OMS-Europa, que abrange 57 países, incluindo a Rússia e várias antigas repúblicas soviéticas.

O estudo destaca que os cigarros eletrónicos ultrapassaram os cigarros convencionais em popularidade: 32% dos jovens de 15 anos usaram-nos em algum momento e 20% usaram-nos nos últimos 30 dias, números que descem para 25% e 15%, respetivamente, nos cigarros convencionais.

Esta tendência é sobretudo observada a partir dos 13 anos: enquanto 11% já fumaram alguma vez e 5% fumaram no último mês, no caso dos cigarros eletrónicos a percentagem aumenta para 16% e 9%, respetivamente.

A OMS alerta que esta “transição” para os cigarros eletrónicos como escolha mais popular exige ações específicas, incluindo a sua aparição em videojogos, programas de entretenimento e outros conteúdos para jovens através de plataformas multimédia.

O relatório também confirma que a disparidade de género no consumo de substâncias foi reduzida “rapidamente” e que as raparigas de 15 anos igualam ou superam os rapazes no tabaco, álcool e cigarros eletrónicos.

O consumo de cannabis, no entanto, apresenta uma ligeira diminuição: a percentagem de jovens de 15 que a experimentaram caiu de 14 para 12%, entre 2018 e 2022.

Inforpress/Lusa

Fim

25-04-2024 12:00

Chongqing, 25 Abr (Inforpress) - O presidente chinês, Xi Jinping, pediu a construção de universidades médicas militares de classe mundial, justificando que elas devem servir ao campo de batalha e às tropas e abraçar o futuro.

Xi Jinping, também secretário-geral do Comité Central do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central, fez as declarações durante uma visita à Universidade de Medicina do Exército na terça-feira, segundo a Xinhua.

Enfatizando a necessidade de implementar o pensamento sobre o fortalecimento das forças armadas para a nova era, Xi pediu à universidade que melhore sua operação e cultivo de talentos, e aumente sua capacidade de apoio médico.

Durante a visita, Xi se inteirou sobre as informações básicas da universidade e a disciplina-chave sobre o tratamento médico no campo de batalha.

A Universidade de Medicina do Exército, uma instituição reorganizada criada em 2017, realizou uma série de “importantes” tarefas, incluindo apoio médico à luta militar e prevenção e controlo da Covid-19.

O Presidente chinês aproveitou ainda para ressaltar a importância de fomentar a virtude e desenvolver as capacidades de combate, bem como promover a inovação na pesquisa científica médica militar para ganhar vantagem nas fronteiras.

Inforpress/Xinhua

Fim

25-04-2024 10:36

Varsóvia, 25 Abr (Inforpress) – O chefe da diplomacia polaca disse hoje que um eventual ataque russo à NATO terminaria numa derrota para Moscovo e defende que a Organização do Tratado do Atlântico Norte deve aumentar as suas defesas.

Radoslaw Sikorski discursava no parlamento polaco, na apresentação da nova visão do Governo, liderado pelo primeiro-ministro, Donald Tusk, explicando que as prioridades mudaram, noticiou a Associated Press.

O ministro dos Negócios Estrangeiros adiantou que a Polónia quer regressar ao grupo de países que define a agenda da União Europeia.

O discurso ocorre num momento crucial do ponto de vista histórico, dada a guerra na Ucrânia e face à possibilidade de a agressão russa a Kiev não parar neste país.

A Polónia, membro da NATO e da União Europeia, partilha fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia (aliada de Moscovo), além da Ucrânia, e é considerado um ponto chave no envio de armas ocidentais para Kiev.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros antecipara que o discurso iria realçar a importância deste momento na História e sublinhar o quão diferente é a política externa da Polónia após a mudança de Governo.

Por outo lado, salientaria “a importância que Varsóvia atribui à ajuda à Ucrânia” e apelaria “à Rússia para se juntar à família ocidental de nações”.

Inforpress/Lusa

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24-04-2024 12:57

Estrasburgo, França, 24 Abr (Inforpress) – A presidente da Comissão Europeia defendeu hoje que a Rússia representa “uma ameaça existencial não só para a Ucrânia, mas também para a Europa” e alertou que uma vitória russa na Ucrânia “mudaria o curso da História europeia”.

Ursula Von der Leyen intervinha numa cerimónia festiva no Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, para assinalar o 20.º aniversário do maior alargamento da história da União Europeia, concretizado a 01 de maio de 2004 com a entrada em simultâneo no bloco de 10 novos Estados-membros.

Saudando o grande alargamento de há 20 anos e considerando que “é natural que se aguarde com expectativa novos alargamentos”, a presidente do executivo comunitário considerou, contudo, ser seu “dever transmitir hoje uma mensagem muito clara sobre o futuro” da União Europeia (UE), à luz da guerra em curso na Ucrânia iniciada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, há mais de dois anos.

“O que acontecer na Ucrânia irá moldar o futuro da nossa União para sempre. Não podemos ignorar e não podemos subestimar o facto de a Rússia representar uma ameaça existencial não só para a Ucrânia, mas também para a Europa. Uma vitória de [Vladimir] Putin não só mudaria o mapa, não só mascararia o rosto da nação ucraniana, como mudaria o curso da história europeia. A nossa União nunca mais seria a mesma”, declarou.

Observando que “a Ucrânia está a carregar esse pesado fardo nos ombros” por toda a Europa e “está a pagar o preço mais alto todos os dias por isso”, Von der Leyen defendeu que “só há uma maneira de enfrentar” a atual situação, pois “só há uma linguagem que Putin entende, e essa é dotar a Ucrânia de meios para se defender”.

“Putin acreditava que nós não defenderíamos a democracia e a independência da Ucrânia. Estava enganado. Putin acreditava que o apoio militar dos Estados Unidos não passaria no Congresso norte-americano. Enganou-se, mais uma vez. A assistência militar dos Estados Unidos e a nossa assistência, da União Europeia, é um incentivo para fazermos ainda mais. E temos de ser muito claros a este respeito. Porque para que a Europa vença no futuro, tal como aconteceu há 20 anos, a Ucrânia tem de vencer”, afirmou.

Enfatizando que “a Ucrânia fez a sua escolha europeia” ao candidatar-se à adesão ao bloco comunitário, Von der Leyen disse que também a UE fez a sua “escolha ucraniana”, ao lançar o processo para a adesão, tal como fez uma escolha “há tantos anos” quando decidiu acolher “tantos países”.

“E as decisões que tomaremos nas próximas semanas, meses e anos decidirão quem ganhará o futuro da Europa. Por isso, juntos, vamos manter-nos unidos. Mantenhamo-nos fortes em relação à Ucrânia. E mantenhamo-nos ambiciosos no que respeita ao alargamento e às reformas. É assim que cumpriremos mais uma vez a promessa europeia, tal como fizemos há 20 anos”, concluiu.

Inforpress/Lusa

Fim

24-04-2024 7:59

Washington, 24 Abr (Inforpress) – O Senado dos Estados Unidos aprovou, após meses de bloqueio, um novo pacote de ajuda militar de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), que pode ser enviado para Kiev esta semana.

A câmara alta do Congresso norte-americano aprovou na terça-feira à noite, por uma maioria de 79 votos contra 18, um pacote global de 95 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) para ajudar Ucrânia, Israel e Taiwan.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que os EUA iam “começar a enviar armas e equipamentos para a Ucrânia esta semana”, de acordo com um comunicado divulgado após a aprovação no Senado, de maioria democrata.

“Assinarei esta proposta de lei e falarei com o povo norte-americano quando ele chegar à minha mesa”, disse o democrata.

“Uma maioria bipartidária no Senado juntou-se à Câmara [dos Representantes, a câmara baixa, de maioria republicana] para responder ao apelo da história neste ponto de inflexão crítico”, disse Biden.

Já hoje, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse estar “grato ao Senado dos Estados Unidos por aprovar (…) uma ajuda vital à Ucrânia”.

“As capacidades de longo alcance, a artilharia e a defesa aérea da Ucrânia são ferramentas essenciais para restaurar mais rapidamente uma paz justa”, considerou Zelensky, numa mensagem nas redes sociais.

O pacote inclui o envio de munições, incluindo de defesa aérea e munições de artilharia, pedidas pelas forças ucranianas, bem como veículos blindados e outras armamento.

Na semana passada, o diretor da agência de informações norte-americana CIA, Bill Burns, defendeu que a Ucrânia pode perder a guerra se Kiev não receber ajuda militar até ao final deste ano.

Também o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse aos membros da Câmara dos Representantes que as condições no campo de batalha estavam a mudar e que as forças russas estavam a obter ganhos substanciais na frente de batalha.

A aprovação seguiu-se a semanas de debate de alta tensão entre republicanos e democratas e mesmo dentro do Partido Republicano, onde uma fação radical próxima do ex-presidente Donald Trump ameaça mesmo tentar destituir o líder republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, acusando-o de ser cúmplice da Casa Branca.

Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, os EUA enviaram mais de 44 mil milhões de dólares (cerca de 41 mil milhões de euros) em armas, manutenção, treino e peças sobressalentes para a Ucrânia.

Durante a maior parte desse tempo, os pacotes de ajuda foram sendo transferidos num período de poucas semanas, mas o dinheiro começou a escassear a partir de setembro passado.

Em meados de dezembro, o Pentágono informou que tinha ficado sem verbas de ajuda a Kiev e tinha de parar de enviar armas porque, sem autorização do Congresso, não tinha condições para esse apoio.

Inforpress/Lusa

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23-04-2024 15:54

Islamabade, 23 Abr (Inforpress) – O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, avisou hoje que “não restará pedra sobre pedra” do “regime sionista” se o Exército israelita “voltar a cometer um erro” e atacar o seu país.

"Se o regime sionista cometer um erro novamente e atacar a terra sagrada do Irão, a situação será diferente e não ficará pedra sobre pedra deste regime", garantiu Raisi, a partir do Paquistão, onde está em visita oficial.

O líder iraniano lembrou que o seu país puniu Israel após o seu atentado bombista contra o consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e de seis cidadãos sírios, alegando que esse ataque "foi uma violação de todas as leis e convenções e a Carta das Nações Unidas".

Israel alega que o edifício anexo ao consulado em causa era usado para fins militares.

Quando falou da punição, Raisi referia-se aos ataques levados a cabo pelo Irão contra o território israelita com mais de 300 'drones' e mísseis em resposta ao referido bombardeamento.

"Não temos dúvidas de que o ódio gerado no mundo islâmico e no mundo em geral contra os sionistas e os americanos - pela ofensiva contra a Faixa de Gaza após os ataques perpetrados em 07 de Outubro pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) - irá tornar-se uma vingança das nações, bem como o fim do regime infanticida sionista", concluiu Raisi.

O líder do Irão tem defendido o direito aos seus ataques contra Israel face às críticas internacionais e argumentou que fazem parte de uma resposta legítima e do seu direito à "autodefesa" após o referido atentado bombista ao seu consulado em Damasco.

Nos últimos dias, a comunidade internacional tem manifestado crescente preocupação com o aumento das tensões e com a possibilidade de uma expansão do conflito no Médio Oriente através de um confronto directo entre o Irão e Israel.

Inforpress/Lusa

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23-04-2024 13:17

Nova Iorque, 23 Abr (Inforpress) - Donald Trump tentou influenciar a eleição presidencial de 2016 de forma ilegal, ao procurar que informação negativa sobre a sua vida pessoal fosse divulgada, disse um procurador aos jurados no início do julgamento do antigo presidente por corrupção.

“Esta foi uma conspiração planeada e de longo alcance para influenciar a eleição de 2016, de forma a ajudar Donald Trump a ser eleito, através de despesas ilegais para silenciar pessoas que tinham algo de mau a dizer sobre o seu comportamento, disse o procurador Matthew Colangelo, na segunda-feira. “Isto é fraude eleitoral, pura e simples”, reforçou.

Um advogado de defesa contestou a acusação, dizendo que o caso não tinha base e atacando a integridade da antiga confidente da Trump, que agora é a principal testemunha de acusação.

“O presidente Trump é inocente. O presidente Trump não cometeu qualquer crime. O procurador nunca deveria ter avançado com este caso”, ice o advogado Todd Blanche.

As declarações de abertura ofereceram visões radicalmente diferentes de um caso que deve prosseguir com uma renhida disputa eleitoral para a Casa Branca, em que Trump não é apenas o presumível candidato republicano, mas também alguém que se está a defender em um processo-crime, em que enfrenta a possibilidade de uma condenação e uma sentença a tempo de prisão.

Este é o primeiro julgamento de um antigo presidente e o primeiro de quatro processos a ter um júri constituído.

Com este contexto, os procuradores procuraram desde o início realçar a gravidade do caso, que, salientaram, respeita principalmente a uma interferência eleitoral, como decorre do pagamento a uma atriz pornográfica que disse que teve um encontro sexual com Trump.

Inforpress/Lusa

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23-04-2024 7:54

Estrasburgo, 23 Abr (Inforpress) - O Comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa apelou hoje ao Governo britânico para que anule o plano de deportação de imigrantes para o Ruanda, depois de o Parlamento ter votado a medida.

"O governo britânico deve abster-se de deportar pessoas ao abrigo do plano Ruanda e reverter o ataque à independência do poder judicial que este projeto de lei constitui", afirmou o Comissário do Conselho da Europa para os Direitos Humanos, Michael O'Flaherty, em comunicado.

Londres é membro do Conselho da Europa, organismo com sede em Estrasburgo e composto por 46 membros.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou hoje que "nada vai impedir" o objetivo de enviar para o Ruanda os imigrantes que atravessaram ilegalmente o Canal da Mancha, entre a França e a Grã-Bretanha, depois de o Parlamento ter aprovado a legislação que dá luz verde ao plano.

O Parlamento aprovou o projeto legislativo na noite de segunda-feira, após uma noite intensa e meses de debates na Câmara dos Comuns (baixa) e a Câmara dos Lordes (alta) sobre as alterações que tinham sido acrescentadas pelos pares e rejeitadas pelos deputados.

O Ministro do Interior, James Cleverly, sublinhou, num vídeo publicado nas redes sociais, que a legislação vai "impedir que as pessoas abusem da lei, utilizando falsas alegações de direitos humanos para bloquear as expulsões, e torna claro que o Parlamento britânico é soberano".

"Estamos agora a trabalhar dia após dia para que os voos arranquem".

O objetivo do projeto de lei do Executivo era tornar o Ruanda um país seguro, depois de o Supremo Tribunal do Reino Unido ter considerado o plano inicial ilegal.

Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal concluiu que o país africano não é seguro porque os imigrantes podem ser reenviados para os países de origem que abandonaram.

Na segunda-feira, um grupo de peritos das Nações Unidas em matéria de direitos humanos indicou às companhias aéreas e às autoridades aeronáuticas que "não devem facilitar" a transferência "ilegal" de requerentes de asilo para o Ruanda no Reino Unido, caso os acordos de imigração celebrados entre os dois países sejam ratificados.

Inforpress/Lusa

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22-04-2024 7:47

Pequim, 22 Abr (Inforpress) – O secretário de Estado norte-americano viajará esta semana para a China para abordar com funcionários chineses a escalada de tensões no Médio Oriente, a guerra na Ucrânia e a rivalidade entre Pequim e Washington.

O Departamento de Estado norte-americano informou, em comunicado, que a viagem ocorrerá entre os dias 24 e 26 de abril e que Antony Blinken vai visitar Xangai e Pequim para "discutir uma variedade de questões bilaterais, regionais e globais".

A mesma nota destacou a crise no Médio Oriente, a guerra da Rússia contra a Ucrânia, o Estreito de Taiwan e o Mar do Sul da China como os principais assuntos na agenda de Blinken.

O secretário de Estado também vai abordar o trabalho em andamento para cumprir os compromissos assumidos pelos presidentes Joe Biden e Xi Jinping, durante o encontro ocorrido em São Francisco, em novembro.

Ambos dialogaram sobre "a cooperação antinarcóticos, a comunicação entre militares, a inteligência artificial e o fortalecimento dos laços entre os seus povos", acrescentou o texto.

Durante a viagem, Blinken vai reiterar que os Estados Unidos e a China devem gerir “responsavelmente a rivalidade”, mesmo em áreas nas quais os dois países não estão de acordo.

Esta viagem ocorre após a visita à China da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, entre os dias 03 e 09 de abril.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, e o ministro chinês da Defesa, Dong Jun, conversaram também na semana passada, pela primeira vez desde novembro de 2022.

Inforpress/Lusa

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21-04-2024 21:18

Washington, 21 Abr (Inforpress) - O pacote de ajuda norte-americana à Ucrânia aprovado no sábado na Câmara dos Representantes mostra que o país não será "um segundo Afeganistão", afirmou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em entrevista à NBC.

"Esta ajuda vai reforçar a Ucrânia e enviar ao Kremlin um sinal forte de que não se trata de um segundo Afeganistão", um país devastado por décadas de conflito, disse Zelensky numa entrevista ao programa "Meet the press".

"Os Estados Unidos vão ficar ao lado da Ucrânia, vão proteger os ucranianos e a democracia no mundo", acrescentou.

Após longas e difíceis negociações, a Câmara dos Representantes aprovou no sábado um pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), que recebeu apoio de parlamentares republicanos e democratas.

O pacote de ajuda esteve bloqueado durante vários meses, devido essencialmente à oposição de um grupo de congressistas republicanos, o que se refletiu na escassez de equipamento militar para as tropas ucranianas enfrentarem as forças russas, mais numerosas e com melhor armamento.

A ajuda, que Zelensky reclamava há meses, foi saudada por Kiev logo após a votação, com o presidente ucraniano a dizer que permitiria salvar "milhares de vidas".

Nas declarações que fez hoje, Zelensky disse que parte das tropas ucranianas estão "exaustas" e precisam de ser substituídas".

"Mas estes novos soldados devem ter equipamento", acrescentou, pedindo rapidez na aprovação final do pacote, que tem agora de ser analisado no Senado, um processo que deve começar na terça-feira, seguindo depois para ser assinado pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.

O exército soviético invadiu o Afeganistão em 1979 e viria a retirar-se em 1989, após mais de nove anos de um conflito bastante sangrento.

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos lançaram uma intervenção militar em território afegão e a retirada das forças norte-americanas só teve lugar em agosto de 2021, quase 20 anos depois.

Inforpress/Lusa

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