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12-05-2024 19:45

Cidade da Guatemala, 12 Mai (Inforpress) – A Guatemala acordou hoje com um terremoto de magnitude 6,7 na Escala de Richter, um dos mais fortes dos últimos anos no país centro-americano, mas sem vítimas, confirmaram fontes oficiais, citadas pela agência Efe.

O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh) especificou que o terremoto ocorreu às 05:39 locais (13:39 GMT), com epicentro no Oceano Pacífico, muito perto da fronteira entre a Guatemala e o México.

Segundo a mesma fonte, o sismo foi registado a 19 quilómetros de profundidade e durou pouco mais de 25 segundos.

A imprensa local e as autoridades municipais anunciaram que o sismo provocou ligeiros danos em algumas propriedades da província de San Marcos, na fronteira com o México, bem como em algumas estradas, com pequenos deslizamentos de terra.

O terremoto é um dos de maior intensidade registados nos últimos anos na Guatemala, um país com características altamente sísmicas.

O último terremoto de grande magnitude (7,5) na Guatemala ocorreu em Fevereiro de 1976, provocando cerca de 23 mil mortos, segundo cálculos oficiais.

Inforpress/Lusa/Fim

12-05-2024 19:44

Cidade do Vaticano, 12 Mai (Inforpress) – O Papa Francisco defendeu hoje de novo “uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia” e garantiu a disponibilidade do Vaticano para apoiar qualquer esforço para a libertação.

“Queridos irmãos e irmãs, ao celebrarmos a Ascensão do Senhor que nos liberta, renovo o meu apelo para uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia”, disse o Papa perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, no final da oração dominical Regina Coeli, que substitui o Angelus no período pascal.

Francisco assegurou “a disponibilidade da Santa Sé para favorecer qualquer esforço nesse sentido, especialmente para os gravemente feridos e doentes”, acrescentou, citado pela agência EFE.

“Continuemos a rezar pela paz, seja na Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Myanmar [antiga Birmânia], rezemos pela paz”, concluiu.

O Papa já tinha apelado, em 31 de Março, Domingo de Páscoa, para “uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia”.

Pouco depois do início da guerra, Francisco nomeou o cardeal italiano Matteo Zuppi para assumir o comando de uma missão de mediação principalmente humanitária, com o objectivo de fazer com que as crianças ucranianas deportadas para a Rússia regressassem ao seu país, mas sem resultados até ao momento.

Inforpress/Lusa/Fim

12-05-2024 19:41

Jerusalém, 12 Mai (Inforpress) – O número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra ultrapassou hoje os 35 mil, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento radical Hamas.

Nas últimas 24 horas foram mortas 63 pessoas no enclave palestiniano devastado, elevando o número total de mortos desde Outubro para 35.034, e pelo menos 114 ficaram feridas, fazendo aumentar o número total de feridos para 78.755 desde o início da ofensiva.

Os números surgem numa altura em que o exército israelita expandiu os seus ataques em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, de onde se estima que 300.000 pessoas tenham fugido sob a ameaça de bombardeamentos constantes.

A guerra eclodiu em 07 de Outubro de 2023, quando comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza realizaram um ataque sem precedentes contra Israel, matando mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.

Mais de 250 pessoas foram sequestradas e 128 permanecem cativas em Gaza, das quais 36 terão morrido, segundo o exército.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar o Hamas”, no poder em Gaza desde 2007, e libertar os reféns.

Inforpress/Lusa/Fim

11-05-2024 10:47

Maputo, 11 Mai (Inforpress) - A nova vaga de ataques terroristas em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, provocou pelo menos 54.415 deslocados em três semanas, segundo estimativa divulgada hoje pela Organização Internacional das Migrações (OIM).

Em causa, de acordo com o mais recente boletim regular daquela agência intergovernamental, está a deslocação de pessoas devido a “ataques e o receio de ataques por parte de grupos armados”, entre 17 de Abril e 05 de Maio, sobretudo nos distritos de Ancuabe e Chiùre, mas também em Eráti, na vizinha província de Nampula, envolvendo 13.131 famílias.

No distrito de Chiùre, sul de Cabo Delgado, que tem sido o epicentro dos ataques terroristas mais violentos dos últimos meses, a OIM registou neste período um total de 51.012 deslocados, a maioria (49.798) registados pela organização nas povoações de Namissir e Micone.

No distrito de Ancuabe, a OIM registou 2.959 deslocados, que fugiram sobretudo para a sede distrital, e no distrito de Eráti mais 444 deslocados.

A maioria dos deslocados neste período partiu do posto administrativo de Chiùre-Velho (40.316), sobretudo com destino à sede distrital, a vila de Chiùre, que desde fevereiro recebe dezenas de milhares de pessoas em fuga das comunidades vizinhas.

Do total de deslocados neste período, 59% (33.260) são crianças e 23% (12.276) mulheres, detalha a OIM, destacando que 99% destas pessoas em fuga necessitam de alimentação e 96% de abrigos.

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados disse em 07 de março, em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, que só garantiu 5% dos 400 milhões de dólares (371 milhões de euros) necessários para responder à crise de deslocados provocados pelos ataques terroristas e desastres naturais no norte de Moçambique.

“Infelizmente, não está bem financiando”, admitiu Filippo Grandi, em declarações aos jornalistas, após visitar campos de reassentamento de populações deslocadas, em fuga aos últimos ataques terroristas, reforçando o apelo ao apoio internacional.

O líder do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) avançou que os ataques terroristas na província, desde 2017 até à altura, já tinham provocado cerca de 1,3 milhões de deslocados e que 780 mil pessoas permaneciam fora das aldeias de origem, apesar de 600 mil terem regressado.

Só a última vaga de ataques terroristas em Cabo Delgado, segundo as organizações das Nações Unidas, provocou 100 mil deslocados no mês de fevereiro, sobretudo em Chiùre.

O alto-comissário admitiu que conflitos mais mediáticos que ocorrem noutros locais condicionam a canalização de verbas para o plano de apoio a Cabo Delgado, em 2024, que envolve “esforços conjuntos” com outras agências.

“Infelizmente, a situação de Moçambique talvez não seja a mais visível”, apontou Grandi.

“Se não tivermos todos os recursos que necessitamos, infelizmente teremos que fazer menos” acrescentou, assumindo, no entanto, a necessidade de mobilizar mais recursos para conter a crise humanitária no norte de Moçambique.

Depois de vários meses de relativa normalidade nos distritos afetados, Cabo Delgado tem registado, desde fevereiro, novas movimentações e ataques de grupos rebeldes, com mortes e destruição de casas e edifícios públicos.

Inforpress/Lusa

Fim

11-05-2024 10:22

Moscovo, 11 Mai (Inforpress) - O Presidente russo afirmou hoje, em mensagem aos habitantes das regiões ucranianas anexadas de Donetsk e Lugansk, que a Rússia “devolverá a paz” àqueles territórios do Donbass, que há dez anos realizaram referendos para autoproclamar a independência de Kiev.

“Estou convencido de que iremos, sem falhar, restaurar a paz no Donbass e resolver as tarefas mais complexas. Construiremos e restauraremos estradas, edifícios, escolas, hospitais, centros médicos e de educação, empresas industriais”, afirmou Vladimir Putin, numa mensagem de felicitação aos residentes de Lugansk, citada pela EFE.

“Juntos venceremos”, realçou o Presidente russo, que insistiu que em 11 de Maio de 2014, os residentes de Lugansk manifestaram o seu “firme apoio” à criação da República Popular de Lugansk e, em Setembro de 2022, votaram a favor de “estar com a sua terra natal, a Rússia".

Putin salientou que dez anos após o primeiro referendo em Lugansk, os russos lutam pela “libertação das suas terras históricas” e pela segurança do seu país.

Numa outra mensagem enviada aos habitantes de Donetsk, Putin destacou que 11 de Maio de 2014 é um dia chave na história do Donbass e saudou a “firme determinação” dos habitantes de Donetsk no apoio à independência do território para “defender a sua língua, cultura e livre desenvolvimento”, enquanto luta contra “a agressão dos nacionalistas, que chegaram ao poder em Kiev como resultado de um golpe de Estado”.

Os referendos separatistas no sudeste da Ucrânia ocorreram numa altura de combates e sem observadores internacionais.

Um dia após a sua celebração, Donetsk e Lugansk autoproclamaram a sua independência e pediram para se integrarem na Rússia, algo que aconteceu em setembro de 2022, meio ano após o início da invasão russa da Ucrânia.

Segundo a porta-voz dos Negócios Estrangeiros da Rússia Maria Zakharova, Moscovo, que afirmou “respeitar os resultados” da votação de 2014 sem tomar medidas legais, esperou aqueles anos na tentativa de resolver o conflito através dos canais diplomáticos.

Inforpress/Lusa

Fim

10-05-2024 13:34

Ndjamena, 10 Mai (Inforpress) - Mahamat Idriss Déby Itno foi declarado vencedor das presidenciais no Chade, três anos após tomar o poder à frente de uma junta militar, mas o seu primeiro-ministro, que foi derrotado, contesta a vitória do jovem general.

De acordo com os resultados oficiais da Agência Nacional para a Gestão das Eleições (ANGE), dirigida por indefetíveis do chefe da junta militar no poder, Mahamat "Kaka" Déby obteve 61,03% dos votos, contra 18,53% obtidos por Succès Masra, também com 40 anos.

Oito outros candidatos tiveram votações muito fracas, com exceção do antigo primeiro-ministro Albert Pahimi Padacké, que obteve oficialmente 16,91% dos votos.

A taxa de participação oficial foi de 75,89%. Estes números, anunciados em Ndjamena esta quinta-feira, perto das 22:00 (20:00 em Cabo Verde), mas muito antes da previsão oficial, que apontava para dia 21, têm ainda de ser validados pelo Conselho Constitucional, também composto por figuras nomeadas pelo chefe da junta.

Logo após o anúncio dos resultados, um destacamento do exército posicionado no bairro onde está sediado o partido "Les Transformateurs" (Os Transformadores), de Succès Masra, disparou vários tiros para o ar, em aparente sinal de alegria, mas obviamente também com o objetivo de dissuadir qualquer concentração de pessoas, sobretudo porque o líder da oposição havia já anunciado a vitória, justificada numa contagem de votos realizada pelo seu próprio partido.

De acordo com jornalistas da agência de notícias France-Presse (AFP) no local, algumas pessoas correram para se esconder nas suas casas e as ruas ficaram rapidamente desertas.

Em contrapartida, junto ao palácio presidencial, muitos dos apoiantes de Kaka Déby festejaram a vitória. Também aí, soldados e civis demonstraram alegria, disparando metralhadoras kalashnikovs para o ar.

Masra reivindicou na quinta-feira a vitória horas antes do anúncio dos resultados oficiais, num longo discurso na rede social Facebook, em que acusou o campo de Mahamat Déby de ter manipulado os resultados para anunciar a vitória do general.

Citando uma compilação de contagens de votos pelos seus próprios apoiantes, Masra apelou aos chadianos para que "não deixem que a vitória seja roubada (...), mobilizando-se pacificamente, mas com firmeza".

"Sou agora o Presidente eleito de todos os chadianos", declarou, por sua vez, Kaka Déby num discurso muito breve e monótono transmitido pela televisão, prometendo cumprir os seus "compromissos".

Esta eleição pretende marcar o fim de uma transição militar de três anos, preparada para legitimar o jovem general, filho do antigo ditador Idriss Déby Itno - alegadamente morto na frente de combate contra grupos rebeldes -, proclamado líder de uma junta militar de 16 generais em 20 de Abril de 2021.

Crítico aguerrido da dinastia Déby, Succès Masra, fugiu do país em outubro de 2022, após a repressão violenta de protestos que se seguiram ao anúncio do prolongamento do processo de transição, mas acabou por se juntar a Mahamat Déby em janeiro deste ano, sendo nomeado primeiro-ministro quatro meses antes das eleições.

O resto da oposição, amordaçada e violentamente reprimida, por vezes com eliminação física dos seus líderes, acusa Masra ser um "traidor" e de se apresentar como candidato presidencial para "dar um verniz democrático e pluralista" a uma eleição que sempre foi um dado adquirido para Déby.

Porém, Masra surpreendeu muita gente durante a sua campanha, reunindo grandes multidões.

Mahamat Déby foi apoiado desde o início da sua instalação pelo exército, em abril 2021, por uma comunidade internacional - liderada pela França - que se apressou a condenar golpistas noutras partes de África.

Paris ainda mantém um milhar de soldados no Chade, considerado um pilar na luta contra os extremistas islâmicos no Sahel, depois de os soldados franceses terem sido expulsos do Mali, Burkina Faso e Níger.

Inforpress/Lusa

Fim

10-05-2024 13:15

Maputo, 10 Mai (Inforpress) - O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, confirmou hoje o ataque terrorista à sede distrital de Macomia, em Cabo Delgado, garantindo que está a ser combatido pelas Forças Armadas de Defesa e Segurança (FADS).

“Os terroristas, por volta das 04:00, estavam a entrar em Macomia (…). Apanharam uma resistência muito forte, durou quase 45 minutos com os meus jovens [militares das FADS]. E esses é que são os que me dão coragem”, descreveu, ao intervir numa cerimónia pública em Maputo, esta manhã.

“Resistiram 45 minutos e eles se retiraram. Acho que se organizaram mais um bocadinho, 50 minutos depois voltaram”, detalhou, acrescentando que pelo menos um atacante foi “capturado”, armado e “a disparar”.

Explicou igualmente que o ataque desta madrugada acontece numa zona que antes era controlada pelos militares da missão dos países da África Austral, que está em progressiva retirada até Julho.

“É verdade que é uma zona ocupada pelos nossos irmãos que nos apoiam, em retirada. Mas os que estão no terreno são 100% os moçambicanos. Talvez possa haver um reforço (…). Como estão de saída. Espero que consigamos nos organizar melhor, porque o tempo de transição dá isso”, reconheceu, enaltecendo a intervenção em curso dos militares moçambicanos.

“Estão a responder positivamente. Já prevíamos”, apontou.

A vila sede distrital de Macomia está sob ataque desde o início da madrugada, depois da chegada de um grupo de insurgentes, disseram hoje à Lusa fontes da população.

Os tiroteios na sede distrital começaram por volta das 04:00 (05:00 em Lisboa), com os rebeldes a aparecerem no centro da vila, vindos da estrada de Mucojo, relataram as fontes.

“Não estamos bem, os terroristas estão a atacar, chegaram de madrugada e não sei ao certo se morreu ou não alguém”, disse à Lusa uma fonte a partir de um esconderijo, em Macomia.

As mesmas fontes indicaram que toda a vila sede distrital de Macomia está tomada por mais de uma centena de insurgentes.

“Estou a dizer que os disparos estão a acontecer em todo o lado, os terroristas ocuparam a vila toda e ainda não saíram, não sabemos se é desta vez que querem ocupar ou não”, relatou a fonte.

Ao início da manhã, algumas lojas de venda de produtos de primeira necessidade e carros de transporte de passageiros, bens e comércio foram abandonados pelos proprietários, devido ao medo.

“Ninguém levou nada, tudo está abandonado, desta vez foi demais porque já estávamos a recomeçar”, lamentou à Lusa um comerciante de roupa no centro de Macomia.

A vila de Macomia situa-se na estrada Nacional 1 (N1), que faz a ligação aos distritos mais ao norte, casos de Muidumbe, Nangade, Mueda, Mocimboa da Praia e Palma, pelo que este ataque interrompe igualmente a comunicação por terra aos cinco distritos.

A província enfrenta desde Outubro de 2017 uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.

Depois de vários meses de relativa acalmia, desde o início do ano que novas movimentações e ataques de rebeldes voltaram a causar milhares de deslocados, mortes, destruição de casas e edifícios públicos.

Inforpress/Lusa

Fim

10-05-2024 10:48

Cairo, 10 Mai (Inforpress) - O Egipto pediu flexibilidade ao movimento islamita palestiniano Hamas e a Israel para conseguir uma trégua nos combates na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns “o mais rapidamente possível”.

Durante uma conversa telefónica com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o chefe da diplomacia egípcia, Sameh Chukri, sublinhou “a importância de instar as partes a mostrarem flexibilidade e a envidarem todos os esforços para chegarem a um acordo de tréguas e, assim, pôr fim à tragédia humanitária” em Gaza, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio.

O Egipto considerou que as negociações no Cairo, que falharam esta semana o objectivo de chegar a um acordo de tréguas, estão actualmente numa “fase delicada”, uma vez que as delegações do Hamas e de Israel abandonaram a capital egípcia, referiu na mesma nota.

O Cairo receia igualmente que “os perigos” de uma operação israelita em Rafah, cidade no sul de Gaza situada na fronteira com o Egipto, ameacem a “estabilidade e a segurança” da região, disseram diplomatas egípcios.

Durante a conversa telefónica, Blinken reafirmou a oposição dos Estados Unidos a “uma grande operação militar em Rafah” e a “qualquer deslocação forçada de palestinianos de Gaza”, disse o porta-voz do Departamento do Estado norte-americano Matthew Miller.

Na terça-feira, o exército israelita enviou tanques para Rafah e assumiu o controlo do posto fronteiriço com o Egipto, bloqueando a principal porta de entrada das caravanas de ajuda humanitária no enclave palestiniano.

Inforpress/Lusa

Fim

09-05-2024 14:37

Dacar, 09 Mai (Inforpress) - Onze pessoas ficaram hoje feridas, quatro das quais com gravidade, quando um Boeing 737 da Air Senegal saiu da pista durante a descolagem, levando ao encerramento do aeroporto internacional de Blaise-Diagne, em Dacar.

Segundo a entidade aeroportuária local, o aparelho B737/300, fretado a uma companhia aérea privada, a Transair, que se dirigia a Bamako, "saiu da pista durante a descolagem", anunciou o departamento de comunicação do grupo, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

O incidente provocou "11 feridos, quatro dos quais graves" entre os 78 passageiros, segundo o director do aeroporto. O mesmo responsável acrescentou que o aeroporto ficaria encerrado, para já.

Seis outros passageiros foram admitidos para observação nos serviços médicos do aeroporto, segundo a mesma fonte.

Este incidente ocorre num momento em que outros três aviões Boeing estiveram recentemente envolvidos em incidentes nos Estados Unidos, Canadá e Turquia, o que está a aumentar as dúvidas sobre as aeronaves desta empresa quando as autoridades federais norte-americanas investigam os seus controlos de qualidade e segurança, segundo a agência de notícias EFE.

Em 06 de Maio, foi divulgado que as autoridades federais dos EUA estão a investigar a Boeing depois da fabricante de aeronaves ter admitido, em abril, que “pode não ter concluído” as inspecções na montagem das asas de algumas aeronaves 787 Dreamliner.

A investigação começou depois de um ex-funcionário da empresa, o engenheiro Sam Salehpour, relatar que a fuselagem do 787 Dreamliner está mal montada e corre risco de quebrar em pleno voo.

Antes da denúncia, a fabricante de aeronaves já estava mergulhada numa crise profunda após terem sido detectados sérios problemas de qualidade nos modelos 737 MAX, alvo de investigação da Administração Federal de Aviação.

Inforpress/Lusa

Fim

09-05-2024 14:08

Budapeste, 09 Mai (Inforpress) - O presidente chinês, Xi Jinping, manifestou-se hoje disponível em fomentar uma boa relação de trabalho e amizade com o presidente húngaro, Tamás Sulyok, aumentar os intercâmbios e promover conjuntamente o desenvolvimento das relações bilaterais.

Xi Jinping fez estas declarações durante uma reunião com o seu homólogo húngaro, no Palácio Sándor em Budapeste.

Segundo a Xinhua, o presidente chinês expressou sua alegria por visitar o país da Hungria e conhecer Sulyok, e agradeceu a seu homólogo húngaro pelo convite gracioso e pelos preparativos atenciosos.

Descrevendo Sulyok como um estadista experiente e um especialista jurídico na Hungria, Xi elogiou Sulyok por sua dedicação de longa data ao crescimento da amizade China-Hungria e por sua contribuição positiva ao desenvolvimento dos laços bilaterais.

Ressaltando que a Hungria é um dos primeiros países a reconhecer a Nova China, Xi disse que desde o estabelecimento de seus laços diplomáticos, a China e a Hungria sempre se respeitaram, se trataram como iguais e buscaram benefícios mútuos.

O relacionamento bilateral resistiu ao teste do cenário internacional em mudança e continuou a crescer em profundidade, passando de uma amizade em todo o continente para uma parceria amigável e cooperativa e depois para uma parceria estratégica abrangente, enfatizou Xi.

Ele considerou ainda que as relações China-Hungria estão agora em seu melhor momento histórico, acrescentando que a amizade tradicional se enraizou profundamente no coração das pessoas e que a cooperação em vários campos produziu resultados frutíferos.

Observando que este ano marca o 75º aniversário das relações diplomáticas bilaterais, Xi expressou sua prontidão para trabalhar com Sulyok para levar adiante a amizade tradicional, aprofundar a confiança política mútua, fortalecer a cooperação mutuamente benéfica e conduzir o relacionamento China-Hungria a patamares mais elevados.

Xi Jinping iniciou no dia 06 de Maio em França a sua primeira visita à Europa desde a pandemia de covid-19, que inclui também Hungria e Sérvia, dois países considerados próximas da China e da Rússia.

Inforpress/Xinhua

Fim

09-05-2024 8:21

Seul, 09 Mai (Inforpress) - O Presidente da Coreia do Sul propôs hoje a criação de um ministério para combater a baixa taxa de natalidade no país, ameaçado por uma crise demográfica.

“Estou a pedir a cooperação do parlamento para rever a organização do Governo, a fim de criar um ministério do planeamento para combater a baixa taxa de natalidade”, afirmou Yoon Suk-yeol, na primeira conferência de imprensa que deu em quase dois anos e depois da derrota do partido nas eleições gerais de abril.

O número de recém-nascidos na Coreia do Sul, um país com 51 milhões de habitantes, atingiu o nível mais baixo (230.000) em 2023, desde que as primeiras estatísticas foram compiladas em 1970, anunciou Seul, em fevereiro, apesar dos milhares de milhões de euros investidos pelas autoridades para incentivar os nascimentos.

O número de recém-nascidos por mil habitantes desceu para 4,5, contra 4,9 em 2022, de acordo com dados preliminares da agência estatal de estatísticas.

A taxa de fecundidade desceu para 0,72 filhos por mulher, longe dos 2,1 necessários para manter a população no nível atual. Esta taxa não era atingida no país desde o final da década de 1980.

A este ritmo, e sem recurso à imigração, a população da Coreia do Sul deverá reduzir quase para metade até 2100, indicaram especialistas.

A taxa de fertilidade do país é a mais baixa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a idade média em que uma mulher tem o primeiro filho é de 33,6 anos, a mais elevada da OCDE.

Seul gastou grandes somas de dinheiro para incentivar os nascimentos, através de subsídios, serviços de acolhimento de crianças e ajuda para tratamentos de infertilidade, mas sem sucesso.

Inforpress/Lusa

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09-05-2024 8:03

Jerusalém, 09 Mai (Inforpress) - O embaixador de Israel na ONU disse que a ameaça dos EUA de suspender a entrega de certas armas em caso de uma grande ofensiva em Rafah, no sul de Gaza, foi "dura e dececionante".

"Esta é uma declaração muito dura e dececionante de um Presidente a quem temos estado gratos desde o início da guerra", disse à rádio pública israelita Gilad Erdan, referindo-se ao líder norte-americano Joe Biden.

"É evidente que qualquer pressão sobre Israel, qualquer restrição que lhe seja imposta, mesmo por parte de aliados próximos preocupados com os nossos interesses, é interpretada pelos nossos inimigos" e "dá-lhes esperança", acrescentou.

O Governo dos EUA confirmou na quarta-feira que reteve o envio de um carregamento de armas para Israel, uma das medidas de Biden para influenciar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

“Neste momento, estamos a rever alguns envios de assistência de segurança a curto prazo, no contexto dos acontecimentos que se desenrolam em Rafah”, afirmou o chefe do Pentágono, o general Lloyd Austin, durante perante um subcomité do Senado.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente estimou que vivam atualmente em Rafah cerca de 1,5 milhões de palestinianos deslocados pela ofensiva israelita contra o movimento islamita Hamas. 

“Preferimos que não ocorram combates importantes em Rafah, mas o nosso foco principal é garantir a proteção de civis”, acrescentou Lloyd Austin, reiterando a posição que os EUA defendem desde há semanas.

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, foi mais além e anunciou que os EUA estão a estudar reter mais envios de armas para Israel.

Esta era uma decisão exigida desde há semanas a Biden pelos setores progressistas do Partido Democrata, que se opõem à guerra de Israel na Faixa de Gaza.

Há um mês que cerca de 40 congressistas, a que se juntou Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara dos Representantes, a câmara baixa do parlamento dos Estados Unidos, pediram a Biden que tomasse esta medida.

O apelo surgiu após um ataque israelita ter matado sete trabalhadores humanitários da organização não-governamental World Central Kitchen.

O chefe do Pentágono não deu detalhes sobre o conteúdo do carregamento retido, se bem que tenha avançado que se tratava de “munições de alto calibre”.

Segundo a CNN, está em causa um pacote com 3.500 bombas, das quais 1.800 com 907 quilos e 1.700 bombas com 226 quilos.

Os EUA estarão sobretudo preocupados com a possibilidade de Israel usar as bombas mais pesadas em zonas densamente habitadas.

Inforpress/Lusa

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