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Governo assina protocolo de subvenção de projectos com 33 ONG no montante global de 25 mil e 500 contos

Praia: Assembleia Municipal aprova proposta que autoriza elaboração de projectos de loteamento em Palha Sé

Presidente da câmara da Praia acusa MpD de fazer “judicialização da política”

Secretariado da Comunicação da Diocese de Santiago promove debate sobre Inteligência Artificial

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Governo trabalha no acordo bilateral com União Europeia para resolver questão de derrogação dos produtos de pesca - PM

Mindelo, 14 Mai (Inforpress) - O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, garantiu que o Governo está a trabalhar para encaixar soluções para a questão da derrogação dos produtos de pesca no acordo de parceria económica bilateral com a União Europeia (UE).

Ulisses Correia e Silva deu esta garantia aos jornalistas no balanço dos três anos do VIII Governo Constitucional, que aconteceu na cidade do Mindelo.

“Para exportarmos para a União Europeia têm de ser produtos com origem em Cabo Verde ou são matéria-prima, caso de peixe, que são pescados nos nossos mares com a nossa frota, se cumprem os requisitos de exportação com benefícios fiscais, com isenção de impostos para entrar na União Europeia”, revelou Ulisses Correia e Silva, esclarecendo que a derrogação dada pela UE é porque Cabo Verde não tem capacidade de captura com a própria frota.

O chefe do Governo disse que não sabe se será a última derrogação, mas Cabo Verde deve ser realista e aproveitar esta “generalidade de oportunidade” para encontrar uma solução.

“Estamos a trabalhar também com a Comissão da União Europeia, com o apoio da União Europeia e têm de ser cooperadores também, porque não será o Estado a ir comprar barcos, a ir operar os barcos industriais para podermos ter essa capacidade”, informou, acrescentando que ter frotas nacionais com capacidade de pesca e barcos industriais implica investimentos “pesados”, pelo que o País tem que encontrar um mecanismo de financiamento para que isso aconteça.

“Primeiro, o volume dos investimentos. Depois, encontrar operadores que estejam, de facto, engajados para juntos podermos fazer isto. Já tivemos propostas, mas que não passaram por questões de capacidade de financiamento das próprias entidades ou dos próprios operadores que querem entrar nesse domínio”, adiantou, indicando que o Governo está a procurar soluções e se for possível fará parcerias com outros operadores com maior capacidade financeira para poder ter esse resultado.

CD/ZS

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São Filipe: Mais de uma dezena de artistas e bandas locais confirmados para festas de Santo António dos Pescadores em Salinas

São Filipe, 14 Mai (Inforpress) – Mais de uma dezena de artistas locais estão confirmados para a edição 2024 das festividades de Santo António dos Pescadores, que se realizam anualmente a 18 de Maio no estância balnear de Salinas, zona norte de São Filipe.

Segundo o programa das festividades a que a Inforpress teve acesso, da lista constam artistas locais como Timas, Dimas, Big Rasta, Taylor Weedais, Jandir e banda, Augusto Cego e banda Sete Sóis Sete Luas (SSSL) e Mário Gamboa e banda, assim como as bandas Original de Patim, Fogo em Chama, Beatz Boys, Pó de Lume.

O festival acontece nos dias 18 e 19 de Maio na estância balnear de salinas, mas, segundo a programação, além do festival estão programadas outras actividades como corrida de botes, concurso de pesca e prova de natação.

Hoje a edilidade de São Filipe faz o sorteio para atribuição de barracas às pessoas que se inscreveram previamente para prestação de serviços de “comes e bebes” durante as festas de Santo António dos Pescadores 2024 na estância balnear de Salinas.

JR/ZS

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Boxe: David Pina intensifica treinos no estágio de Tailândia em busca de qualificação olímpica

Cidade da Praia, 14 Mai. (Inforpress) - O pugilista internacional cabo-verdiano David Pina já se encontra na Tailândia, para um estágio de 10 dias, visando a sua qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris’2024.

O atleta crioulo, Bolseiro de Solidariedade Olímpica, deixou Portugal, país onde reside há dois dias, e coloca todo o foco neste torneio internacional de Bangkok, a última janela de qualificação para a maior montra do desporto mundial.

O pugilista, que disse estar empenhado e determinado em alcançar a meta, o que seria a sua segunda participação nas olimpíadas, depois de ter estado em Tokyo’2020 (Japão) a representar Cabo Verde com “Wild-Card”, fez questão de “agradecer a todos pelos apoios e suporte durante esta caminhada” e que viabilizaram a sua ida a Tailândia.

David Pina vai competir no torneio em Bangkok, na Tailândia, prova a ser disputada de 21 de Maio a 02 de Junho, onde também estará a pugilista crioula Nancy Moreira, em busca do apuramento para as XXX III olimpíadas que serão realizadas de 26 de Julho a 11 de Agosto, na capital francesa.

SR/ZS

Inforpress/Fim

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Governo estabelece regime específico para preservação e conservação de cetáceos em Cabo Verde

Cidade da Praia, 14 Mai (Inforpress) – O Governo estabeleceu o regime de observação de cetáceos em Cabo Verde a partir de uma plataforma garantindo assim o equilíbrio de interesses na protecção, gestão e conservação do grupo que abrange baleias, cachalotes, golfinhos, orcas e botos.

O regime, publicado esta segunda feira, 13, no Boletim Oficial (BO), aplica-se nas águas territoriais e na zona económica exclusiva (ZEE) de Cabo Verde a todas as espécies de cetáceos enumeradas, assim como, a todas as espécies que venham a ser reconhecidas nas áreas mencionadas por instituições científicas, nacionais ou internacionais e oficialmente reconhecidas.

De acordo com o documento, as plataformas deverão permanecer numa distância de 500 metros do animal mais próximo, excepto quando sejam os próprios cetáceos a se dirigirem para junto da plataforma, caso em que esta deve manter rigidamente o seu rumo e a velocidade inicial até que os animais se afastem espontaneamente.

Conforme garantiu o Governo, a conservação da biodiversidade em Cabo Verde tem merecido uma especial atenção na implementação de políticas ambientais que visem a salvaguarda do património natural e cultural do país.

Por isso, recordou, em resposta à necessidade global de proteger e conservar os cetáceos em risco de extinção, a pesca de baleias foi proibida por várias convenções internacionais, tendo Cabo Verde ractificado várias outras convenções incluindo a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Convenção sobre Espécies Migratórias e a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção. 

A proibição da pesca de baleias, impulsionada pela necessidade de conservar esses animais cruciais para a preservação do património natural e da biodiversidade global, abre novas oportunidades para Cabo Verde, sublinhou.

Uma dessas oportunidades é a observação de cetáceos, que, quando devidamente regulamentada, possui um grande potencial económico.

“O Decreto-lei n.º 8/2022 de 6 de Abril, que estabelece medidas de conservação e protecção para espécies de flora e fauna que devem ser objecto de protecção especial como parte integrante da biodiversidade e do património natural de Cabo Verde, determina que qualquer actividade organizada de observação de espécies de fauna ou flora abrangida pelo diploma está sujeita à autorização administrativa prévia da autoridade ambiental”, explicou.

O mesmo avançou que o país também incluiu algumas espécies de cetáceos no regime que estabelece medidas de conservação e protecção das espécies da flora e da fauna que devem ser objecto de protecção especial.

LT/HF

Inforpress/Fim

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Governo assina protocolo de subvenção de projectos com 33 ONG no montante global de 25 mil e 500 contos

Cidade da Praia, 14 Mai (Inforpress) - O Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, através da Direcção-Geral de Inclusão Social, iniciou hoje a assinatura de protocolo de subvenção de projectos com 33 organizações não-governamentais (ONG) no montante global de 25 mil e 500 contos.

O objectivo é de apoiar as diversas iniciativas destinadas ao cuidado e inclusão produtiva de diferentes segmentos da população vulnerável e, segundo o ministro, Fernando Elísio Freire, o acto enquadra-se nas medidas sociais para a erradicação da pobreza extrema (2023/2026) e de mitigação dos impactos sociais da tripla crise (covid-19, seca e guerra na Europa).

“Nós estamos aqui para cumprir o prometido. Nós sempre dissemos que o grande objectivo do Governo é fazer uma política de inclusão pela produção, pelo rendimento e conseguir que todos os cabo-verdianos tivessem igualdade de oportunidade e também dissemos que para materializar essa estratégia nós precisaríamos do engajamento da força e da determinação de todos. do governo, das câmaras municipais, da organização da sociedade civil e dos parceiros internacional”, disse.

O ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, realçou que não existem entidades melhores para ajudar o Governo na execução das políticas sociais do que as organizações da sociedade civil, uma vez que são elas que estão no terreno e conhecem a realidade local.

“Hoje está claro que temos de executar as políticas sociais de forma a que cheguem a todos aqueles que mais precisam. E quem está nas comunidades, nos bairros e que conhece rua a rua, beco a beco e aldeia a aldeia são as organizações da sociedade civil, sabem onde estão, quem são e o que precisam”, explicou.

Fernando Elísio Freire, realçou que as organizações beneficiadas foram escolhidas pela via de concurso, tendo sido seleccionadas aquelas que apresentaram melhores projectos, num processo que respeitou as regras transparências e igualdade de oportunidade, por forma a garantir que os apoios cheguem efectivamente naqueles que precisam, visando a eliminação da pobreza.

O governante salientou que essa integração das ONG juntamente com os dados do cadastro social, demonstra que o país está no melhor caminho.

Em nome dos beneficiários, o presidente da Associação Lar São Francisco Xavier, Gilson Cabral, agradeceu o gesto do Governo destacando os impactos que os montantes irão ter no desenvolvimento das actividades de cada uma das organizações beneficiadas.

“E de reconhecer é de louvar o esforço do Ministério da Família junto das ONG. Afinal de contas o Governo, o Ministério não consegue chegar a todos e, por isso, somos uma ferramenta, um caminho para garantir que a inclusão aconteça nas comunidades. O trabalho que fazemos não é fácil e, principalmente quando há falta de recursos, há muitas dificuldades. E quando há iniciativas do tipo, agradecemos e abraçamos com coração e ambição fazer os máximos”, disse.

No total são 33 ONG a nível nacional, sendo 18 da área de inclusão produtiva de pequenos negócios que recebem 500 contos cada e 18 da área de cuidados e projectos sociais comunitários de assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade social (Grupo I e II do Cadastro Social Único) que beneficiam do montante de 1.000 contos.

Hoje foram assinados os protocolos com as ONG com sede na ilha de Santiago. Posteriormente serão assinados nas outras ilhas.

MJB/CP

Inforpress/Fim

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UE aprova plano para pagamentos regulares à Ucrânia até 2027 num total de 50.000 ME

Bruxelas, 14 Mai (Inforpress) – Os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram hoje um plano com 69 reformas e dez investimentos na Ucrânia até 2027, no âmbito do Mecanismo de Apoio de 50 mil milhões de euros, prevendo “pagamentos regulares” ao país.

“O Conselho adoptou hoje uma decisão de execução que avalia positivamente o Plano para a Ucrânia, que define as intenções do Governo da Ucrânia no que se refere à recuperação, reconstrução e modernização do país, bem como as reformas que tenciona empreender no âmbito do seu processo de adesão à UE nos próximos quatro anos”, indica, em comunicado, a instituição os países comunitários.

A ‘luz verde’ foi dada na reunião dos ministros das Finanças da UE, hoje em Bruxelas e na qual Portugal esteve representado pelo governante da tutela, Joaquim Miranda Sarmento, estando em causa o plano previamente aceite pela Comissão Europeia com 69 reformas e dez investimentos na Ucrânia até 2027, que obrigam ao cumprimento de 146 indicadores para apoio financeiro da UE.

“O Conselho considerou, em especial, que, graças a este plano, a Ucrânia preenche a condição prévia para a concessão de apoio ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia - até 50 mil milhões de euros -, e que agora podem começar a ser executados pagamentos regulares”, assinala.

Sublinhando que “os pagamentos europeus à Ucrânia serão efectuados sob reserva da implementação das reformas”, o Conselho da UE destaca “um potencial significativo" para reforçar o crescimento, manter a estabilidade macroeconómica, melhorar a situação orçamental e apoiar a maior integração da Ucrânia na UE.

Com este aval de hoje dos ministros, a Comissão Europeia pode avançar 1,89 mil milhões de euros em pré-financiamento até ao início dos desembolsos regulares associados à aplicação dos indicadores de reforma e investimento no âmbito do Plano para a Ucrânia.

Em causa está o novo Plano para a Ucrânia para os próximos quatro anos, ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia da UE, que visa uma ajuda financeira regular ao país para manter a administração em funcionamento, pagar salários e pensões, prestar serviços públicos e para se reconstruir, enquanto se continua a defender da invasão russa.

O Mecanismo de Apoio à Ucrânia, que entrou em vigor em 01 de Março de 2024, prevê até 50 mil milhões de euros em financiamento estável, sob a forma de subvenções e empréstimos, para apoiar a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia no período de 2024 a 2027.

Deste montante, 32 mil milhões de euros do Mecanismo de Apoio à Ucrânia destinam-se, a título indicativo, a apoiar as reformas e os investimentos previstos no Plano para a Ucrânia, estando os desembolsos condicionados ao cumprimento dos indicadores identificados.

Desde a sua entrada em vigor, o Mecanismo de Apoio à Ucrânia já permitiu mobilizar seis mil milhões de euros a título de financiamento intercalar, após o cumprimento das condições políticas acordadas.

Cálculos de Bruxelas estimam que, se todas as reformas e investimentos propostos forem aplicados, o Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia poderá registar um aumento de 6,2% até 2027 e de 14,2% até 2040.

Inforpress/Lusa

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