Ver Noticias

Guterres defende maior representação africana no Conselho de Segurança da ONU

Praia acolhe primeiro evento da quarta edição do DjârFogo International Film Festival

São Vicente: Delegacia de Saúde com mudanças no seguimento de grávidas e pós-parto mas falta pré-natal psicológico - psicóloga (c/áudio)

Música: Tcheka lança em Dezembro “Espera Mundo” para o despertar da esperança

Futebol/CAN’2026: Fabricio Andrade é destaque na convocatória para jogos com Camarões e Líbia

Sindicato requer do Governo remanescente de Janeiro a Maio de 2024 referente ao reajuste salarial da PN

Cidade da Praia, 23 Mai (Inforpress) - O Sindicato Nacional da Polícia Nacional (Sinapol) pediu hoje ao Governo que faça a “devolução” do remanescente de Janeiro de 2024 até agora, referente ao reajuste salarial da Polícia Nacional (PN).

Em conferência na cidade da Praia, o vice-presidente do Sinapol, António Delgado, revelou “insatisfação” pelo “não cumprimento” da parte do Governo do memorando de entendimento assinado entre as partes no mês de Julho de 2018.

Memorando este que, segundo explicou, iria actualizar o salário da PN no valor de 65.945 escudos, em 2021, de acordo com a tabela salarial, "algo que não aconteceu".

No entanto, em 2023, avançou, num outro encontro entre o Sinapor e o ministro da Administração Interna, este garantiu que o Orçamento do Estado para o ano de 2024 já tinha sido aprovado e que ainda que os efectivos da PN demorassem em receber o reajuste salarial ora prometido, devido aos trâmites administrativos, iriam recebê-lo com efeito retroativo ao mês de Fevereiro.

“Ainda no mês de Março do ano em curso tivemos esta mesma garantia por parte do ponto focal do Ministério da Administração Interna”, disse o vice-presidente do Sinapol.

António Delgado referiu ainda que o sindicato recebeu a confirmação do ministro da Administração Interna de que os efectivos iriam receber o reajuste salarial com efeitos retroativos desde Fevereiro do ano em curso, mas que, no entanto, receberam apenas 12 dias de retroativo.

“Isto é, de 18 de Abril ao final do mesmo mês, relativo ao reajuste salarial dos profissionais da PN (…), pelo que acreditamos ter havido um equívoco, solicitamos ao Governo a devolução do remanescente dos nossos direitos, cumprindo desta feita o compromisso constante do memorando de entendimento assinado em julho de 2018”, reforçou António Delgado.

A classe, adiantou a mesma fonte, lida ainda com vários desafios, nomeadamente sobrecarga, discriminação e a promoção e progressões na carreira.

Na conferência de imprensa o sindicato fez-se acompanhar pelo presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), e o José Manuel Vaz avançou que vai continuar a apoiar a classe nas suas reivindicações, por entender tratar-se de um direito dos profissionais.

Por fim, o vice-presidente da Sinapol prometeu “outra formas de luta” caso essas situações não forem resolvidas.

OS/AA

Inforpress/Fim

Ler mais

Câmara do Porto Novo garante que financiamento do polo de formação profissional está garantido pelo Governo

Porto Novo, 23 Mai (Inforpress) – A edilidade porto-novense assegurou hoje que o financiamento do pólo de formação profissional neste município de Santo Antão está garantido pelo Governo de Cabo Verde e que as obras vão ser lançadas “brevemente”.

Em nota a que a Inforpress teve acesso, a autarquia informou que está neste concelho uma missão técnica da empresa Infraestruturas de Cabo Verde para proceder a levantamentos com vista ao arranque das obras de remodelação do edifício da antiga fábrica de queijo do Porto Novo, que receberá o pólo de formação profissional.

Conforme a mesma fonte, o objectivo do projecto é proporcionar aos jovens do Porto Novo “um espaço de formação e de aprendizagem de excelência que vai lhes permitir frequentar acções de formação mais próximas das suas residências, para entrar no mercado de trabalho em mesmo pé de igualdade com os restantes profissionais de outros concelhos”.

O edil do Porto Novo assegurou, recentemente, que tem havido “uma boa dinâmica” em termos de formação profissional neste município, que já dispõe de “meios humanos capacitados”, mas com limitações a nível logísticos, o que que justifica, no seu entender, a criação do pólo de formação profissional.

Por seu lado, o vereador da edilidade porto-novense, que responde por esta área, Valter Silva, disse à Inforpress que a formação profissional é “uma aposta ganha” no município do Porto Novo, graças à parceria existente entre a autarquia e o Instituído de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Câmara Municipal do Porto Novo.

No quadro da parceria entre a edilidade porto-novense e o IEFP, o executivo camarário diz ter já capacitado cerca de uma centena de jovens porto-novenses nos mais variados domínios.

JM/ZS

Inforpress/Fim

Ler mais
Metereologia

VÍDEOS

São Vicente: Delegacia de Saúde com mudanças no seguimento de grávidas e pós-parto mas falta pré-natal psicológico - psicóloga (c/áudio)

Mindelo, 23 Mai (Inforpress) - A psicóloga da Delegacia de Saúde de São Vicente, Denise Lima, enalteceu hoje as mudanças nas políticas e estratégias de acompanhamento de grávidas e no pós-parto, mas considerou que ainda falta o pré-natal psicológico.

Denise Lima falava à imprensa a propósito do encontro de conscientização sobre “Saúde mental materna também é coisa de homem”, que decorreu na Delegacia de Saúde de São Vicente dirigido a grávidas, mães e respectivos acompanhantes e parceiros no âmbito da campanha mundial “Maio Furta-Cor”.

“Já reparamos que há muitas mudanças, mesmo a nível de políticas e estratégias que tem que ser implementadas. Temos o acompanhamento pré-natal que é feito pelos médicos, mas ainda não temos o pré-natal psicológico. Portanto, uma grávida é encaminhada por um psicólogo se surgir uma situação extrema, mas ainda não é feito o controlo para monitorizar o estado emocional para ajudar a mulher a vivenciar esta fase de melhor forma”, considerou.

Segundo a mesma fonte, há muitos estigmas que existem à volta da saúde mental materna, que impedem as mães de procurarem ajuda, e que devem ser combatidas para que possam sentir-se à vontade para procurar os serviços de saúde.

“A nível mundial, uma a duas mulheres em cada mil partos sofre de depressão pós-parto. Aqui nós não podemos avançar com o número, mas normalmente as estratégias que usamos podem ser intervenção psicológica e medicamentosa e apoio da família, porque uma rede de apoio é extremamente importante para ajudar uma grávida a lidar com esta situação”, afirmou.

Para Denise Lima, em alguns países a campanha de conscientização sobre saúde mental materna já foi institucionalizada e decorre em parceria com os governos, pelo que todo o mês de Maio é dedicado aos cuidados da mãe, principalmente a saúde materna. Mas, reforçou, localmente este processo tem acontecido a conta-gotas.

Outro dado, ressaltou, é que actualmente há pais a participar em consultas e a acompanhar as mães mas os efeitos só serão vistos mais tarde. No entanto, reforçou a necessidade de fazer a conscientização sobre os desafios que as mães enfrentam na gravidez e no pós-parto e principalmente chamar atenção sobre o papel do pai no apoio à saúde mental materna.

Um desafio que o pai de primeira viagem, Aricson da Luz considerou “importante” porque, frisou, além do apoio dado à mãe é uma oportunidade para que o casal possa aprender juntos.

“Antigamente era somente a mulher que fazia tudo sozinha, mas todas as informações que estamos a ter actualmente indica-nos que um pai tem que estar alinhado com a mulher para ultrapassar os desafios juntos. É importante porque o filho quando tem um pai por perto já tem um apoio muito mais completo”, afirmou.

Mesma opinião teve Carey Fonseca que, apesar de estar no 8º mês de uma gestação não planeada, mostrou-se satisfeita com o apoio que tem recebido do parceiro.

“Nós as grávidas sentimos muita ansiedade, preocupamo-nos se conseguimos dar conta da criança, principalmente eu que já tenho um filho. Mas, não posso falar de falta de apoio, porque tenho muito apoio. Não foi uma gravidez planeada, como foi a do meu primeiro filho, mas está a ser bom porque toda a família está feliz”, declarou, mostrando-se também satisfeita com as novas políticas e medidas de prevenção que a estrutura de saúde tem oferecido às grávidas e à mulher no pós-parto.

 

CD/ZS

Inforpress/Fim

Ler mais

Praia acolhe primeiro evento da quarta edição do DjârFogo International Film Festival

Cidade Praia, 23 Mai (Inforpress) - A Cidade da Praia irá acolher entre os dias 24 e 28 de Maio o primeiro evento da quarta edição do DjârFogo International Film Festival (DIFF), em celebração do centenário de Amílcar Cabral e do cinema africano.

Sob o lema “Liberação através da Cultura”, serão cinco dias de celebração totalmente dedicados ao cinema africano, que contará com a presença de renomados e premiados cineastas internacionais, através da exibição de filmes de cineastas de: Angola, Cabo Verde, Gana, Guiné-Bissau/Suécia e São Tomé e Príncipe e Senegal.

De acordo com um comunicado enviado à Inforpress, o evento privilegia o programa educacional Africa Film Lab/Filmmaking Mentorship através da promoção de debates, mentorias e workshops para jovens e profissionais.

Este é o primeiro de três programas enquadrados na quarta edição do DjârFogo International Film Festival que terá continuidade nos meses de Setembro e Novembro.

A decorrer paralelamente em três palcos, com a abertura marcada para o dia 24 às 17:45 no Centro Cultural Português, seguindo-se o Palácio da Cultura Ildo Lobo nos dias 25 e 26, e finalizando no dia 27 na Uni-CV, o evento pretende alcançar um público diversificado e promover o debate sobre o Cinema como forma de celebrar o legado de Cabral.

O DIFF é um festival internacional de cinema criado pela Txan Film, uma produtora independente dirigida pelo cineasta cabo-verdiano/americano Guenny K. Pires, radicado nos Estados Unidos da América, e conta com a parceria da Mount Saint Mary’s University/Hollywood Studio Campus, da Fundação Amílcar Cabral.

O evento conta ainda com apoio da Presidência da República de Cabo Verde, Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, Câmara Municipal da Praia, Universidade de Cabo Verde, Instituto Pedro Pires, Oásis Atlântico, Embaixada dos EUA, Cuba, Centro Cultural Português entre outros parceiros.

TC/ZS

Inforpress/Fim

Ler mais

Subscreva na nossa Newsletter

Receba as notícias mais recentes diretamente na sua caixa de entrada. Assine nossa newsletter e mantenha-se informado!"

: 0 / 280

Futebol/CAN’2026: Fabricio Andrade é destaque na convocatória para jogos com Camarões e Líbia

Cidade da Praia, 23 Mai (Inforpress) – A chamada do jovem avançado Fabricio Andrade, do Estoril Praia (Portugal) é o destaque da lista dos convocados divulgada hoje para os jogos da terceira e quarta jornada do Grupo D de qualificação para o Mundial’2026.

A lista dos 25 convocados do seleccionador nacional, Bubista, conta ainda com a estreia do guarda-redes Paulo Santos Cassoco, do Estrela de Amadora (Portugal).

Lista dos convocados: 

Guarda-redes: Vozinha (AS Trencin – Eslováquia), Bruno Varela ( Guimarães - Portugal), Tiago Gomes ( Union St. Gilloise - Bélgica)   e  Paulo Santos Cassoco  (Estrela da Amadora  - Portugal).

Defesas: Pico Lopes (Shamrock Rovers – Irlanda), Diney Borges (FAR Rabat- (Marrocos), Logan Costa ( Bastia - França), Steven Moreira (Columbus- EUA), Kelvin Pires  ( SJK  - Finlândia), Jorge Xavier 'Jojó'  ( Paços de Ferreira  - Portugal) e Wagner Pina ( Estoril  - Portugal)

Médios: Jamiro (Gazisehi Gaziantep  - Turquia), Patrick Andrade (Qarabag - Azerbaijão),  Kevin Pina (FK Krasnodar – Russia), João Paulo Fernandes ( Sheriff- Moldávia), Deroy Duarte (Fortuna Sittard – Países Baixos), Laros Duarte  (FC Groningen - Países Baixos) e Diogo Mendes ( Marítimo - Portugal).

Avançados: Ryan Mendes (Karagumruk - Turquia), Garry Rodrigues (Ankaragucu - Turquia), Bebé (Real Zaragoza – Espanha), Jovane Cabral (Sporting – Portugal), Hélio Varela ( Portimonense - Portugal), Dailon Livramento ( MVV - Países Baixos) e Fabricio Andrade (Estoril – Portugal).

Cabo Verde defronta no dia 08 de Junho, às 14:00, os Camarões,  no Estádio Ahmadou Aido, em Yaoundé, e, três dias depois (11 de Junho),  recebe no Estádio Nacional, na cidade da Praia,  a Líbia, partida que tem apito inicial marcado para as 15:00.

De acordo com a Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), o  estágio da selecção começa no dia 30 de Maio, em Lisboa, Portugal, com a chegada do staff e da equipa técnica. 

Camarões,  Líbia e Cabo Verde  lideram   este Grupo D  com  quatro pontos cada, seguidos por Angola (dois pontos), ilhas Maurícias (um ponto) e Etswatini, que ainda não pontuou.

A fase final do Mundial’2026 vai ser disputada de 08 de Junho a 19 de Julho de 2026 no Canadá, Estados Unidos da América e México e contará, pela primeira vez, com 48 selecções, sendo nove (eram cinco) do continente africano.

Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis selecções (Grupo de A a I) e os vencedores de cada grupo se classificam automaticamente para o Mundial’2026.

Os quatro melhores segundos vão disputar uma final-four onde vai ficar decidida a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para 10 o número de países africanos no Mundial

Os jogos de qualificação vão começaram   em Novembro de 2023, decorrerão até Outubro de 2025, com cada equipa a fazer um jogo em casa e outro jogo fora, num total de dez jornadas.

OM/AA

Inforpress/Fim

Ler mais

Brava: ERIS promove formação a responsáveis de empresas do sector alimentícios em higiene e segurança dos alimentos (c/áudio)

Nova Sintra, 23 Mai (Inforpress) - Operadores económicos da ilha Brava participam numa formação em higiene e segurança dos alimentos, que se enquadra no plano de actividades da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), cujo o objectivo é a partilha de conhecimento.

Em declarações à Inforpress, via telefone, o director da Direção de Regulação Alimentar, Edson Santos, avançou que a formação tem a duração de cinco dias e iniciou-se na segunda feira, 20.

O principal objectivo, sintetizou, é transmitir um conjunto de informações e conhecimentos relacionado com a legislação da higiene, em matéria de segurança sanitária de alimentos.

Daí, continuou, a abordagem específica sobre medidas de higiene e segurança que devem ser implementadas nos estabelecimentos alimentares, para além de informações gerais de como funciona o sistema nacional de controlo de alimentos, entre outras “informações pertinentes”.

“A equipa de formadores da ERIS é constituída por técnicos especializados nestas matérias de segurança, com algumas experiências profissional e académica sobre o tema, sendo que especificamente são técnicos que têm um ótimo conhecimento sobre a legislação de segurança de alimentos, em Cabo Verde”, assegurou a mesma fonte.

Edson Santos salientou que a ideia é reciclar os operadores que já tiveram contactos com formações desta categoria e também assegurar partilha de conhecimentos daqueles que estão a participar no curso desta classe, pela primeira vez.

A mesma fonte realçou ainda que as medidas de controlo em Cabo Verde são feitas por várias entidades, sendo que os operadores devem estar sempre preparados para um eventual controlo.

Aliás, considerou que área de segurança sanitária dos alimentos a nível nacional apresenta “muitos desafios” e é uma matéria que depende da atuação de diversas entidades, tendo em conta que a garantia da segurança sanitária dos alimentos é uma responsabilidade compartilhada.  

DM/AA

Inforpress/Fim

 

Ler mais

Movimento Internacional considera que aplicação dos direitos de pessoas com deficiência em África “está em baixa”

Cidade da Praia, 23 Mai (Inforpress) – O presidente do Movimento Internacional dos Direitos Humanos em Cabo Verde, Olugbenga Adewoyin, considerou hoje que a aplicação dos direitos das pessoas com deficiência em África está “em baixa”, justificando que apesar de existirem leis falta o cumprimento.

Este responsável falava à imprensa no âmbito de uma conversa aberta realizada pela Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde (Adevic), em parceria com o Movimento Internacional dos Direitos Humanos em Cabo Verde.

O evento foi realizado no âmbito do Dia d’África e de um conjunto de acções que têm sido desenvolvidas com o propósito de sensibilizar as autoridades nacionais para a ratificação e assinatura do protocolo à carta africana dos direitos das pessoas com deficiência em África.

A seu ver, o direito das pessoas com deficiência em África está “em baixa”, uma vez que, segundo afirmou, apesar de existirem “muitas convenções, leis, e propagandas”, a aplicação das mesmas “tem sido fraca”.

“Falta o princípio de amor, cuidado, e responsabilidade e o que está a falhar também é o cumprimento. Hoje essas pessoas têm direitos em todos os locais públicos, mas vemos, por exemplo, que ainda há alguns espaços públicos que não facilitam o acesso às pessoas com deficiências, não há igualdade, e falta inclusão na sociedade”, criticou.

Daí que, explicou, o Movimento Internacional dos Direitos Humanos em Cabo Verde tem trabalhado no sentido de chamar atenção para esses factos, e na sensibilização para mais amor, respeito e cuidado aos direitos humanos, principalmente tratando-se de pessoas com deficiência.

Sobre a ratificação e assinatura da carta africana dos direitos das pessoas com deficiência em África assegurou que este movimento internacional tem sensibilizado e trabalhado como mediador chamando atenção de todos que tem essa responsabilidade para ver o que podem com vista a concretização deste protocolo.

O Protocolo Africano sobre Deficiência à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos foi adoptado pela Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, na Trigésima Sessão Ordinária da Assembleia realizada em Janeiro de 2018.

O documento requer a ratificação de 15 países para entrar em vigor, sendo que até então foi ratificado por países como Angola, Burundi, Mali, Quénia e Ruanda. Outros países africanos estão a seguir o exemplo para assegurar a protecção dos direitos dos seus cidadãos com deficiência.

ET/AA

Inforpress/Fim 

Ler mais

Guterres defende maior representação africana no Conselho de Segurança da ONU

Nações Unidas, 23 Mai (Inforpress) - O secretário-geral da ONU defendeu hoje a "correção da falta de representação africana permanente" no Conselho de Segurança das Nações Unidas, frisando que África "merece uma voz" na arquitetura global de paz e segurança.

Num debate convocado por Moçambique para abordar o reforço do papel dos Estados africanos em desafios de segurança e desenvolvimento, António Guterres sublinhou que o fortalecimento da voz de África só poderá acontecer se os países africanos puderem participar "em pé de igualdade" nas estruturas de governação global.

"Isto deve incluir a correção da falta de representação africana permanente neste Conselho. E deve incluir a reforma da arquitetura financeira global — especialmente a gestão da dívida — para que os países africanos tenham o apoio de que necessitam para subir na escada do desenvolvimento", insistiu.

Frequentemente considerado obsoleto, o Conselho de Segurança já é alvo de pedidos de reforma e expansão há décadas, com países emergentes como a Índia, África do Sul e Brasil a pretenderem juntar-se aos cinco membros permanentes - Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido.

Em geral, quase todos os países da ONU consideram necessário reformar o Conselho de Segurança, mas não há acordo sobre como fazê-lo, com diferentes propostas na mesa há anos, sendo que algumas englobam uma representação africana permanente no Conselho, um pedido a que António Guterres também se tem associado.

Inforpress/Lusa

Fim

Ler mais

Galeria de imagens