Sindicato dos professores ameaça com congelamento de notas no final do primeiro trimestre

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Sindicato dos professores ameaça com congelamento de notas no final do primeiro trimestre
20/09/24 - 06:54 pm

Cidade da Praia, 20 Set (Inforpress) - O presidente do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), Jorge Cardoso, declarou hoje, na Praia, que se o Governo “continuar com esta postura arrogante e extremista” as notas vão ser congeladas ainda no final deste trimestre.

“Nós estaremos a trabalhar para, de facto, se o Governo manter essa postura arrogante e extremista, o congelamento de notas ainda no final deste trimestre”, prognosticou aquele líder sindical.

Jorge Cardoso, em declaração à Inforpress ao fazer o balanço dos dois dias de greve iniciados nesta quinta-feira, 19, garantiu que a luta continua e já anunciou uma nova greve para o próximo dia 5 de Outubro, Dia Mundial dos Professores.

 “Para nós foi bastante positivo e começamos a ter resultado porque, de facto, de forma teimosamente, o Governo já publicou a lista de pagamentos de subsídios pela não redução da carga horária, algo que deveria ter acontecido desde Junho”, mencionou.

Para o presidente do Sindep esta medida mostra que a greve valeu a pena e que os professores responderam à altura, a nível nacional.

Instado sobre as declarações do director nacional da Educação, Adriano Moreno, que afirmou hoje que a “fraca adesão” à greve dos professores “mostra claramente” que os mesmos já tomaram consciência de quem está a defender os seus interesses, o sindicalista lhe exigiu respeito à classe docente.

“O senhor director nacional da Educação deve respeitar a classe docente, por mais que tentaram, hoje, por exemplo, as escolas não funcionaram. Eles arranjaram muitas artimanhas, mas mesmo assim não surtiu efeito”, vincou Jorge Cardoso.

Em conclusão,  Jorge Cardoso reforçou que muitas escolas não funcionaram, que em vez de lecionar de forma normal, foi feito através de comissários, palestras entre outras actividades “precisamente para tentar enganar e ludibriar” a opinião pública.

 

TC7JMV

Inforpress/Fim

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