Cidade da Praia, 08 Abr (Inforpress) – A ministra da Saúde classificou hoje o sector da Saúde no país de “avançado” justificando a sua resposta com o “reconhecido internacional” pelo “bom desempenho, performance sanitária” e pela conquista do certificado livre do paludismo.
Filomena Gonçalves disse que, em 2016, Cabo Verde conseguiu erradicar a poliomielite, em 2028 introduziu a 2ª dose do VPI e vacina contra a febre amarela, enquanto que em 2021-2022 introduziu a vacina contra o HPV para as meninas de 10 a 14 anos e em 2023 para os rapazes de 10 a 14 anos.
Cabo Verde, realçou, conseguiu também imunizar os profissionais de saúde contra Hepatite B em 2022/2023, introduziu a vacina contra a gripe para as pessoas com 65 anos e doenças crónicas, em 2023.
“Em termos de indicadores na taxa de mortalidade materna, o país possui um dos melhores indicadores do continente africano e uma consolidação da tendência estacionária, com pequenos números, variando entre um e cinco óbitos maternos anuais, nos últimos cinco anos”, explicou.
Em termos de cuidados pré-natais e pós-natais, afirmou ter-se verificado uma “alta taxa” de cobertura dos cuidados pré-natais e pós-natais e de nascimentos em estruturas de saúde, assim como a taxa de cobertura vacinal para as crianças de 12-23 meses e taxas de cobertura superiores a 90 %, na maioria das vacinas e completamente vacinadas com uma taxa superior a 80%.
Apontou ainda que em mortalidade infantil verifica-se uma tendência estacionária nos últimos cinco anos, ou seja, em 2013 de 21,4/1.000 e em 2017 de 15,8/1.000.
No que se refere à taxa de sero-prevalência do VIH por sexo, indicou que a taxa regista aponta para uma em 25 % e para os próximos anos devem ser eliminados a transmissão vertical mãe-filho do VIH, o sarampo, a rubéola e a sífilis congénita.
“Temos novas e melhores infra-estruturas de saúde, mais meios humanos, melhores meios técnicos de diagnósticos e maior satisfação dos utentes”, disse, sublinhando que a intenção do Governo é melhorar os indicadores de saúde.
Adiantou ainda que o propósito é fazer com que os serviços cheguem mais perto da população, mas também trabalhar nas comunidades, reforçar os cuidados hospitalares e focar nos cuidados de reabilitação de saúde, apesar de reconhecer a necessidade de mais recursos humanos capacitados em todas as áreas.
PC/AA
Inforpress/Fim
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