Mindelo, 27 Jun (Inforpress) – O ministro do Mar assegurou hoje que o Terminal de Cruzeiros do Mindelo já “consta da carta náutica da ilha, está devidamente digitalizado e é totalmente seguro” para as operações dos cruzeiros que virão agora.
Uma garantia dada por Jorge Santos ao ser interpelado pela imprensa, no Mindelo, sobre a situação do cruzeiro `Seven Seas Voyager´, cujo comandante negou fazer a atracação no sábado, 21, dia em que foi realizada a inauguração do Terminal de Cruzeiros.
“Todos os objectos novos, o porto, os poitas, toda a sinalização hoje já faz parte da cartografia, digital, inclusive”, confirmou a mesma fonte.
Para além da cartografia, avançou que os dados do porto estão digitalizados já que não se pode introduzir qualquer elemento, nem que seja uma sinalização, sem passar essa informação.
“Por isso, que o porto é um porto seguro, está completamente seguro, com toda a sinalização, com todo o estudo hidrográfico feito, em termos das batimetrias, das profundidades, tudo o que se fez na baía para a introdução dessa grande obra, que é o Porto de Cruzeiros do Mindelo, tudo está tipificado”, afiançou.
Por outro lado, Jorge Santos confirmou que a causa reportada para a não atracação do `Seven Seas Voyager´ “nada tem a ver com a segurança do porto”, mas sim com as “razões atmosféricas extremas, com rajadas de vento superiores a 40 quilómetros por hora”.
“E ele [o comandante] achou que não era de segurança entrar com dois mil e tal passageiros a bordo, entre turistas e tripulação”, explicou.
E a contraprova, segundo a mesma fonte, é o agendamento já feito para que o novo terminal receba no próximo dia 06 de Julho um barco cruzeiro “de grande porte”.
Neste sentido, o ministro do Mar augurou melhores condições do tempo e que se concretize a calmaria já anunciada pelos serviços de meteorologia.
Quanto às críticas da oposição que pediram uma sindicância à obra, o governante disse que os opositores devem reconhecer a importância dessa obra e não utilizar uma situação para a desvalorizar.
“Isto não é ser patriota. O PAICV não foi patriota ao dizer isso. Deveriam, e em vez de dar o país para baixo, é suster o país”, criticou Jorge Santos, para quem se está perante uma obra “de altíssima qualidade”, que vai introduzir “uma nova era para o turismo e para o turismo de cruzeiro a nível nacional”.
“Temos que fazer política com seriedade, com responsabilidade. Essa onda nas redes sociais, patrocinadas pelo PAICV, é algo antipatriótico e não estão a ajudar, pelo contrário, estão a denegrir a boa imagem de Cabo Verde no plano internacional”, concretizou.
LN/AA
Inforpress/Fim
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