Mindelo, 23 Jul (Inforpress) – O ministro da Saúde considerou hoje, no Mindelo, que a ilha de São Vicente está próxima de atingir a qualidade em estrutura do sistema de saúde, aliada à disponibilidade tecnológica e o reforço do pessoal.
Jorge Figueiredo falava à imprensa após visitas as estruturas do Hospital Baptista de Sousa e referia-se à nova Maternidade e Pediatria, inaugurada na terça-feira, 22.
Com a nova unidade e todas as outras já existentes, acrescentou, vai possível “praticar um atendimento de qualidade”.
O ministro associou ainda outras obras na ilha, que, assegurou, estão em fase final de construção, entre elas, o Centro Ambulatorial, que deverá disponibilizar serviços para consultas externas, Fisioterapia, Oncologia e outros, e cuja previsão de conclusão aponta para o mês de Dezembro.
Também no final do ano deverá estar pronta, segundo a mesma fonte, a cozinha do hospital, há algum tempo desactivada, mas que, asseverou, está na fase de aquisição dos equipamentos para a sua reabertura.
A mesma fonte enumerou, no “conjunto de acções extraordinariamente importantes”, a central de gases e Unidade de Cuidados Intensivos, ambos em fase de conclusão, e, por último, ligado à fase primária de atendimento, o novo Centro de Saúde do Monte Sossego.
Quanto ao reforço de pessoal, o ministro da Saúde garantiu que se está a trabalhar sobre o Plano de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) do pessoal médico e outros trabalhadores das estruturas de saúde e resolver o problema dos funcionários que estão “contratados de forma precária”.
“Passarão a estar, portanto, de uma forma regular, passando a fazer parte do quadro”, afiançou Jorge Figueiredo, com o anúncio que o quadro técnico de São Vicente vai ser reforçado do leque total de 450 profissionais a serem contratados a nível nacional, dos quais 100 médicos, 250 enfermeiros e outros técnicos.
Questionado se há pessoal suficiente para trabalhar na nova Maternidade e Pediatria, o governante admitiu que não, mas que a nova estrutura, avançou, vai entrar em funcionamento gradualmente, e “fazer pressão para que os novos profissionais possam vir reforçar os que já existem”.
O pessoal antigo das estruturas de saúde, considerou a mesma fonte, “está cansado e é objecto de excesso de trabalho”, e, por isso, concretizou, está-se a “fazer de tudo” para dotar as unidades do país com o número suficiente de recursos humanos.
LN/AA
Inforpress/Fim
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