São Vicente/Chuvas: Autoridades vão realojar mais 14 famílias no Aldeamento Rozar

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São Vicente/Chuvas: Autoridades vão realojar mais 14 famílias no Aldeamento Rozar
23/09/25 - 04:08 pm

Mindelo, 23 Set (Inforpress) – As autoridades estão a proceder hoje ao realojamento de mais 14 famílias no Aldeamento Rozar, em Ribeira Julião, São Vicente, e de seguida mais oito devem seguir para o mesmo complexo no dia 25.

De acordo com nota enviada à Inforpress pelo Governo, essas famílias estavam alojadas provisoriamente no Centro de Estágio do Mindelo e na Residencial Sodade, depois de as suas moradias terem sido consideradas de risco, após a passagem da tempestade Erin, a 11 de Agosto.

Agora seguem para o Aldeamento Rozar, que recebeu, no dia 02 de Setembro, 36 famílias, que se encontravam na Escola Secundária José Augusto Pinto e na Escola de Monte Sossego.

Este segundo grupo passa também a ocupar as moradias construídas pelo Governo, elevando para 50 o número de famílias realojadas, após as suas habitações terem sido consideradas inabitáveis, conforme informações do executivo.

As restantes oito famílias, que ainda estão nos centros de acolhimento, serão transferidas na próxima quinta-feira, 25.

As novas habitações são apartamentos do tipo T2, compostos por dois quartos de dormir, sala, cozinha, casa de banho e quintal, todos com acesso à água e electricidade.

Tal como as anteriores, estas unidades estão minimamente mobiliadas e equipadas com cama, fogão, frigorífico, cadeiras, televisão e outros utensílios essenciais.

Os novos proprietários têm isenção de pagamento de renda durante um ano.

A tempestade Erin, ocorrida na madrugada do dia 11 de Agosto, inundou bairros, destruiu estradas e estabelecimentos comerciais, afectou o abastecimento de energia e água e provocou nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas e vários desalojados.

Na sequência, o Governo decretou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos concelhos de São Nicolau, outros dos pontos do país afectados.

Foi aprovado um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e actividades económicas, incluindo linhas de crédito bonificadas e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência, criado em 2019.

LN/ZS

Inforpress/Fim

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