Porto Novo, 08 Jul (Inforpress) – A Aliança dos Produtores Agrícolas de Santo Antão permitiu “ganhos significativos” na organização, comercialização e na valorização da produção nesta ilha, representando “uma estratégia colectiva de resposta ao desafio do abastecimento do mercado interno”.
A conclusão foi divulgada hoje pelo Centro de Estudos Rurais e Agricultura Internacional (CERAI) que tem estado, conjuntamente com os seus parceiros, a trabalhar com os agricultores de Santo Antão na organização, comercialização e valorização da produção local.
A Inforpress apurou, junto do CERAI, que a aliança dos produtores agrícolas tem dado resposta ao desafio do abastecimento do mercado interno com produtos agrícolas, registando “ganhos significativos” em matéria de organização e comercialização da produção.
A Aliança dos Produtores Agrícolas de Santo Antão é uma rede formada por 39 agricultores, sendo cinco mulheres e 34 homens, incluindo ainda 15 mulheres processadoras de alimentos que trabalham nos entrepostos agrícolas nesta ilha.
Santo Antão já dispõe de uma rede de entrepostos agrícolas criada pelo CERAI, pela Associação dos Amigos da Natureza (AAN) e pelo Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA).
Na forja a criação de, pelo menos, mais dois entrepostos agrícolas, sendo um em Alto Mira e o outro em Casa de Meio, ambos no município do Porto Novo, informou o MAA.
O delegado do MAA no concelho do Porto Novo, Joel Barros, admitiu, recentemente, que os entrepostos agrícolas têm possibilitado contornar o embargo imposto, há mais de quatro décadas, aos produtos agrícolas de Santo Antão.
Este responsável disse que os efeitos desta medida administrativa têm sido atenuados graças aos entrepostos agrícolas, que actuam no tratamento, embalagem e na comercialização do excedente.
JM/HF
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