Presidente chinês acredita que unilateralismo e hegemonismo estão sem apoio do povo

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Presidente chinês acredita que unilateralismo e hegemonismo estão sem apoio do povo
17/04/25 - 07:37 pm

Phnom Penh, 17 Abr (Inforpress) - O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou hoje que o unilateralismo e o hegemonismo não têm o apoio do povo e que as guerras comerciais minam o sistema de comércio multilateral e perturbam a ordem económica global.

Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, Xi fez estes comentários durante o seu encontro com o presidente do Partido Popular e presidente do Senado do Camboja, Hun Sen.

O Presidente chinês apelou ainda a que todos os países se unam e segurem firmemente as rédeas da segurança e do desenvolvimento nacional, acrescentando que a China manterá uma diplomacia de vizinhança contínua e estável.

No dia 15 de Abril, a Casa Branca emitiu um informativo sobre a investigação da Secção 232 em seu site, dizendo que a China enfrenta uma tarifa de até 245% sobre as importações para os Estados Unidos como resultado de suas acções retaliatórias.

Em reacção, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse hoje que a tarifa de 245% dos Estados Unidos sobre certos produtos da China não faz mais sentido económico.

O porta-voz apontou que a China deixou muito claro que os aumentos “extorsivos” de tarifas dos Estados Unidos sobre a China se tornaram um jogo de números, o que economicamente não faz mais muita diferença real, excepto demonstrar ainda mais como os Estados Unidos armam as tarifas para “coagir e intimidar” os outros.

"A China não quer lutar nessas guerras, mas também não temos medo delas", disse o porta-voz, observando que as guerras tarifárias e comerciais não têm vencedores.

"Se os Estados Unidos continuarem a jogar esse jogo de números com tarifas, serão simplesmente ignorados. Mas se os Estados Unidos continuarem a infligir danos reais aos direitos e interesses da China, a China responderá com contramedidas resolutas e manterá nossa posição até o fim", disse a mesma fonte.

Inforpress/Xinhua

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