Porto Novo: Líder comunitário defende plano estratégico de desenvolvimento da Ribeira das Patas

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Porto Novo: Líder comunitário defende plano estratégico de desenvolvimento da Ribeira das Patas
31/05/24 - 05:50 pm

Porto Novo, 31 Mai (Inforpress) – O presidente da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Ribeira das Patas (ADIRP), Arlindo Delgado, defendeu hoje a adopção de um plano de desenvolvimento estratégico da Ribeira das Patas, em Porto Novo, Santo Antão.

Arlindo Delgado explicou à Inforpress que a adopção de um plano estratégico para Ribeira das Patas, o segundo maior centro populacional do município do Porto Novo, a seguir à cidade, com três mil habitantes, é “crucial” para o “desenvolvimento equilibrado” dessa localidade que está a perder a sua população jovem.

No entender deste responsável, Ribeira das Patas, cujos “projectos estratégicos” têm vindo a ser adiados, precisa de uma visão de desenvolvimento que assenta na agricultura, ou seja, nos investimentos nesta bacia hidrográfica.

“Ribeira das Patas precisa de um plano estratégico de desenvolvimento que traga aquilo que esta zona precisa. Um plano que leva em conta a agricultura”, sublinhou Arlindo Almeida, lamentando a “demora” na implementação do projecto de ordenamento dessa bacia hidrográfica.

A ADIRP, segundo a mesma fonte, tinha a indicação de que o projecto de ordenamento dessa bacia deveria arrancar em Julho de 2023, mas, passado quase um ano, ainda não há sinais de que os investimentos vão ser implementados, avançou o líder associativo.  

O delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) no concelho do Porto Novo, Joel Barros, disse recentemente à Inforpress que o processo com vista à implementação do projecto de ordenamento da bacia hidrográfica da Ribeira das Patas está “adiantado” e que o Governo está a ultimar os preparativos para o lançamento das obras.

O projecto de ordenamento da bacia hidrográfica da Ribeira das Patas, com duração de quatro anos, insere-se no quadro de um pacote a cargo do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), co-financiado pelo GEF (Programa das Pequenas Subvenções do Fundo Mundial para o Ambiente).

JM/HF

Inforpress/Fim

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