Porto Novo, 21 Set (Inforpress) – Criadores de gado na parte baixa do município do Porto Novo, em Santo Antão, manifestaram-se hoje preocupados com a situação da lixeira municipal, por constituir uma ameaça à actividade pecuária, sugerindo a sua deslocalização.
A Inforpress apurou junto dos criadores de gado que o estado em que se encontra a lixeira, situada em pleno campo de pastagem, tem sido uma inquietação da classe, devido à invasão dos animais a esse espaço, que está em situação de abandono.
Os criadores de gado informaram que a lixeira não tem porta e nem vedação, o que tem permitido a invasão dos animais.
Por uma questão de saúde pública, esta classe já pediu à câmara municipal a deslocalização da lixeira para um lugar mais apropriado.
A presidente da autarquia, Elisa Pinheiro, aproveitou um encontro com os criadores e prometeu melhorar a lixeira com a reconstrução da vedação e colocação de porta, e disse ter pedido apoio técnico à Agência Nacional de Águas e Saneamento para definir o futuro desse espaço.
Elisa Pinheiro disse que a intenção da câmara é eliminara lixeira, mas o facto de o aterro controlado da Ribeira Brava, na estrada Porto Novo – Janela, se situar longe, obriga a autarquia a manter “por enquanto” a lixeira municipal.
Santo Antão dispõe desde de 2023 de um aterro controlado, situado nas proximidades da Ribeira Brava, zona fronteiriça entre Porto Novo e Paul, onde é depositado todo o lixo produzido nos municípios do Paul e da Ribeira Grande.
A Inforpress soube que os municípios de Santo Antão pretendem avançar com a instalação de um aterro sanitário, tendo programado para este ano a realização de estudos com vista à construção dea infra-estrutura.
Os municípios de Santo Antão estão, também, a ponderar a criação de uma empresa intermunicipal de gestão dos resíduos sólidos, num projecto idêntico ao de criação da empresa Águas de Santo Antão.
O presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão (AMSA), Armindo Luz, confirmou, recentemente, que a criação da empresa intermunicipal de gestão dos resíduos sólidos está, efectivamente, nos planos dos municípios.
JM/AA
Inforpress/Fim
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