Plataforma do IMP vai aumentar segurança da operação marítimo-portuária a nível nacional – ministro

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Plataforma do IMP vai aumentar segurança da operação marítimo-portuária a nível nacional – ministro
15/12/25 - 01:58 pm

Mindelo, 15 Dez (Inforpress) – O Instituto Marítimo e Portuário (IMP) procedeu hoje, no Mindelo, ao lançamento do Sistema de Gestão Integrada Marítima e Portuário (SGIMP) que, além de reunir todas as informações, vai permitir “mais segurança no sector”.

A garantia dada à imprensa pelo ministro do Mar, Jorge Santos, durante a apresentação da plataforma, instrumento que, conforme a mesma fonte, tem como “pressuposto importante” aumentar a segurança da operação marítimo-portuária a nível nacional.

Essa digitalização vem justamente, acrescentou, apresentar-se como um instrumento para melhorar a prestação e a eficácia do próprio IMP.

“É um processo de transformação e de modernização do IMP, transformando tudo o que era analógico, documental e físico em digital. E que vai permitir ligar o IMP aos marítimos em qualquer parte do mundo, para as suas prestações, como aqui se apresentou”, acrescentou Jorge Santos.

Por outro lado, o SGIMP é, conforme a mesma fonte, um instrumento para os operadores económicos, navios, e que vai facilitar também tudo o que seja licenciamento, autorizações de entrada e de saída e operações marítimo-portuárias.

Também presente no evento, o presidente do IMP, Seidy Santos, declarou que a plataforma marca uma nova etapa, com todo o ciclo de vida do marítimo a estar num único sistema, com informações como inscrição, cédula, certificados, embarques, ocorrências e histórico profissional.

“Tudo integrado, seguro e transparente. A informação que antes nascia em papel agora vai nascer digital. A informação que antes se perdia agora vai permanecer organizada. A informação que antes estava espalhada agora vai ser unificada”, justificou.

Este processo também representa, sublinhou a mesma fonte, o início de um trabalho de “grande simbolismo", com a preservação digital do património documental de Cabo Verde, garantindo que a história de milhares de marítimos permaneça “protegida, acessível e dignificada”.

Mas este trabalho, considerou Seidy Santos, não vai ficar por aqui e nos próximos meses vai-se avançar com novos módulos relacionados com a gestão de navios e inspecções, operadores marítimos, contra-prova digital, aplicações móveis, integração de processos jurídicos e administrativos e outras ferramentas para se aproximar ainda mais das melhores práticas internacionais.

A digitalização do IMP insere-se, conforme Jorge Santos, na linha da modernização, transição digital que se quer para o Ministério do Mar.

Um processo que inclui a Autoridade da Zona Económica Especial Marítima de São Vicente (AZEEM-SV), a Cabnave, a Inspecção Marítima e várias outras vertentes que estão a ser financiadas por meios próprios do ministério, garantido através do Fundo Autónomo de Segurança Marítimo-Portuário e o Fundo Autónomo das Pescas.

LN/AA

Inforpress/Fim 

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