Maputo, 15 Jul (Inforpress) - Moçambique assume hoje a presidência rotativa da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), sucedendo à Guiné Equatorial, num mandato de dois anos que assume ser focado na paz e inclusão.
De acordo com informação avançada pelo deputado Feliz Sílvia, chefe do grupo nacional da Assembleia da República de Moçambique junto da CPLP, no seu mandato de dois anos Moçambique vai apostar no fortalecimento da democracia e Estado de Direito e no acompanhamento da execução do acordo de mobilidade entre os países-membros, incluindo a realização de reuniões periódicas com vista a assegurar acordos que facilitem a mobilidade na CPLP.
O responsável avançou também que Moçambique vai focar-se na atração de investimentos privados com harmonização de taxas alfandegárias e fiscais entre países-membros e na promoção da língua portuguesa e da cultura dos países da CPLP.
A Assembleia da República de Moçambique é presidida pela deputada da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) Margarida Talapa, que assumirá o cargo de presidente da AP-CPLP.
Moçambique acolhe desde segunda-feira a 14.ª Assembleia Parlamentar da CPLP, em que participam mais de 100 delegados, incluindo presidentes dos parlamentos, dos Estados-membros.
Na programação de hoje estão previstas intervenções dos presidentes ou chefes das delegações presentes na assembleia sob o tema “Promoção da Paz, Democracia e Boa Governação na CPLP”, apresentação e aprovação das propostas de deliberações das comissões e demais projetos/propostas de resolução, moções e a comunicação do país que acolherá a próxima reunião da AP CPLP.
Em julho de 2024, Moçambique acolheu a reunião anual, a 13.ª sessão ordinária, da AP-CPLP, sob presidência da presidente do Senado da Guiné-Equatorial, Teresa Efua Asangono, país que manifestou dificuldade para receber o evento anual.
Fundada em 1996, a CPLP integra nove países - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Inforpress/Lusa
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