Cidade da Praia, 23 Jul (Inforpress) – Os projectos sociais subsidiados pelo Governo estão a ter “impactos muito fortes” nas organizações da sociedade civil, declarou hoje o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire.
O ministro falava à imprensa após visitar a Fundação Garah, em Achada Limpo, na cidade da Praia, com objectivo de reforçar a articulação com as entidades beneficiárias e testemunhar no terreno o impacto das iniciativas em curso, que visam promover oportunidades e melhorar as condições de vida de crianças, jovens e famílias.
A mesma fonte explicou que a visita tem como intuito acompanhar de perto o funcionamento desses espaços, pelo que destacou “o trabalho notável” que se faz nesses espaços em direcção à população.
O Governo tem vindo a implementar políticas públicas orientadas para a promoção da inclusão social, o combate à pobreza extrema e o reforço da coesão social, com especial atenção às comunidades e grupos em situação de maior vulnerabilidade, no âmbito do Programa de Arrendamento Subsidiado de Espaços Comerciais do Instituto de Fomento da Habitação (IFH).
Com estas políticas públicas, Fernando Elísio Freire afirmou que as organizações da sociedade civil, como ONG, que fazem “trabalho social relevante”, vão se dotadas de um espaço para executarem as suas tarefas.
Avançou que neste momento já estão distribuídos 120 espaços por várias ONG em diferentes localidades do país, sendo que 58 espaços já estão em funcionamento.
“Estamos a dotar as organizações da sociedade civil de condições para fazerem o seu trabalho, onde o Governo assume 80% do custo do valor da renda. Isto é muito relevante”, sublinhou.
Por seu lado, o mentor e responsável da Fundação Garah, Ga da Lomba, disse que este projecto visa promover a paz social e auxiliar na prevenção, no resgate e no combate ao uso do álcool e outras drogas.
Ga da Lomba explicou que este projecto, criado em 2016, já concluiu a sua primeira fase e que pretende iniciar a segunda com projectos em três salas existentes no edifício onde funciona a Fundação Garah.
Cada uma destas salas já tem o seu projecto, e, na primeira, avançou, a ideia é colocar uma equipa técnica com especialistas em áreas sociais e de psicologia para atender os que mais precisam de apoio, sobretudo a nível de saúde mental.
A outra sala será um local de formação que vai servir a comunidade, local e vizinhos, incluindo crianças e jovens.
Ga Dalomba avançou que a terceira sala vai servir de um estúdio musical e audiovisual para dar oportunidades aqueles que gostam de música.
A Fundação Garah, criada em 2016, tem como mentor o artista e activista social Ga Dalomba e a iniciativa tem como objectivo auxiliar na prevenção, no resgate e no combate ao uso do álcool e outras drogas.
DG/AA
Inforpress/Fim
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