Santa Maria, Sal, 15 Fev (Inforpress) – O vice-campeão do mundo de kitesurf, Matchú Lopes, está a potencializar as estratégias na praia de Ponta Preta, que o viu crescer e onde conquistou ano transacto a primeira etapa, totalmente focado para poder regressar aos títulos mundiais.
Depois de mais uma sessão de trabalho, que durou cerca de duas horas nas agitadas ondas e ventos desta praia emblemática, Lopes adiantou à Inforpress que está “supercontente” por ter “regressado ao berço”, alegando ser mais uma grande oportunidade para iniciar a temporada em grande, por forças das “ondas grandes e condições cool”.
Matchú Lopes, que já foi campeão do mundo, disse que, doravante, resta continuar a trabalhar nas ondas, esperar por um bom resultado e continuar o ano na ribalta, acrescentando que depois de ter terminado a época anterior com mais um rótulo de vice-campeão do mundo, pelo quarto ano consecutivo, almeja recuperar o ceptro máximo.
“O ano passado foi uma época incrível. Venci a etapa ali, em Ponta Preta, diante dos meus pais, amigos de infância e meu povo, foi super-cool e uma grande oportunidade para repetir o feito. Estou bastante motivado”, sublinhou Matchú Lopes, que espera uma “forte concorrência” dos colegas que, atestou, “jogam no máximo”.
Afirmou que a sua expectativa para este mundial, que arranca na sexta-feira, 16, em Cabo Verde é alta, mas que habituado a estas competições sente “alguma tranquilidade” para “andar bataria a bataria, sereno, mas tranquilo, para avançar passo a passo”, salientando que a prova depende muito das condições naturais como mar, vento e onda, “sempre super-imprevisíveis”.
“A minha ideia é só uma, ganhar”, referiu Matchú Lopes, cabo-verdiano nascido e criado na ilha do Sal, mas que nos últimos tempos vem defendendo as cores da bandeira do Reino da Espanha, contudo, sem nunca ter esquecido as suas raízes e o seu povo.
A praia de Ponta Preta recebe a primeira etapa do circuito do Mundial Kitesurf e do Campeonato do Mundo de Wing-foil, de 16 a 25 da corrente, envolvendo os melhores praticantes do planeta, dos quais 15 cabo-verdianos, nas duas modalidades e em ambos os géneros.
SR/AA
Inforpress/Fim
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