Maputo, 25 Jun (Inforpress) - Moçambique celebra hoje a "grande festa" dos 50 anos de independência, com a cerimónia principal, em Maputo, dirigida pelo Presidente, Daniel Chapo, e com a presença de 32 chefes de Estado, incluindo de Portugal.
"É festa de Moçambique, dos moçambicanos (...), todas as condições estão criadas, não só no estádio da Machava, mas em todo o país, do Rovuma ao Maputo", disse Daniel Chapo, Presidente de Moçambique, antevendo para esta quarta-feira uma "grande festa".
As cerimónias centrais dos 50 anos vão decorrer no histórico Estádio da Machava, na capital moçambicana, local onde o primeiro Presidente do país, Samora Machel, proclamou a independência às primeiras horas de 25 de junho de 1975, após uma luta contra o regime colonial português que começou em 25 de setembro de 1964.
Pelo menos 32 chefes de Estado e representantes de vários países participam na cerimónia, que oficialmente começa às 08:30 locais (07:30 em Lisboa) e decorre até às 16:30 (15:30 em Lisboa), prevendo, além do discurso oficial do Presidente da República, desfiles militares, momentos culturais, uma mensagem dos representantes dos cidadãos que completam 50 anos de idade (mesmo período da independência) e uma intervenção do líder do Podemos, enquanto maior partido da oposição.
Entre os 32 estadistas confirmados para a cerimónia está o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, cuja presença "é sinal do reforço" da amizade e da "cooperação" entre Moçambique e Portugal, afirmou anteriormente Daniel Chapo.
Um pouco por toda a cidade de Maputo vê-se a bandeira de Moçambique pendurada em vários postes ao longo de diferentes avenidas e ruas, um cenário atípico e que também sinaliza o dia da "grande festa" dos 50 anos de independência do país.
São esperadas pelo menos 40.000 pessoas no estádio da Machava, que tem capacidade oficial para 45.000 pessoas, num evento marcado também pela chegada da chama da unidade, depois de percorrer todo o país, desde 07 de abril.
Para o chefe de Estado, a chama da unidade, que partiu de Cabo Delgado, no norte, foi uma "verdadeira festa do povo moçambicano" e o seu lançamento foi um "sinal" para que "todos os moçambicanos" participassem na festa da independência.
"A chama é um sinal de unidade do povo moçambicano, do Rovuma a Maputo. Um sinal de que a chama da independência e a chama da visão para os próximos anos continua acesa no coração de cada um dos moçambicanos", declarou Chapo.
Inforpress/Lusa
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