Cidade da Praia, 25 Jun (Inforpress) - O Ministério da Educação, em parceria com a empresa Devtrust, lançou hoje, na cidade da Praia, o aplicativo “eSkola”, que permite aos encarregados de educação acederem, em tempo real, às informações escolares dos seus educandos.
“É uma excelente ferramenta de interacção entre a escola e a comunidade, em que os pais podem facilmente aceder a todas as informações e os conteúdos pedagógicos relacionados com o seu aluno, e que facilmente têm essa interação com a sua escola, saber todas as informações em tempo e hora”, afirmou o director nacional da Educação, Adriano Moreno.
Segundo explicou, o acesso é feito através de um pequeno aplicativo, que pode ser instalado no telemóvel.
Cada aluno tem um código fornecido pela escola, e os pais, com esse código, podem consultar todas as informações escolares dos filhos, uma vez que o sistema está integrado ao Sistema Integrado de Gestão Escolar (SIGE), permitindo o acesso imediato aos dados.
Relativamente à segurança dos dados, garantiu que “é inteiramente garantido” pelos sistemas de garantias a nível nacional que existem, pois está conectado com as infraestruturas tecnológicas existentes, portanto, “não há nenhum perigo quanto à fuga de dados”.
“E o SIGE é extremamente seguro, portanto ele é um aplicativo que está ligado ao SIS”, reforçou.
Por sua vez, a CEO da Devtrust Consulting, Joelma Tavares, destacou que o “eSkola” envia notificações automáticas sobre eventos importantes, como faltas, agendamento de testes e casos em que o aluno está a atingir o limite de faltas, que pode levar à reprovação.
Informou ainda que está prevista, a partir do próximo ano lectivo, a inclusão de funcionalidades com inteligência artificial, para apoiar os estudos com base nos manuais escolares.
Joelma Tavares assegurou que o aplicativo é simples de utilizar e que, actualmente, já existe um serviço no portal “Di nos Ilha” com algumas das funcionalidades que agora estão incluídas no “eSkola”.
Acrescentou que a aplicação inclui também um sistema que permite ao utilizador verificar se o seu código está associado a outros acessos indevidos.
“A pessoa tem o seu número de conta e tem a sua password. A não ser que forneça o seu código a outra pessoa, é que haverá a possibilidade de consultar as informações”, exemplificou.
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Inforpress/Fim
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