Ilha do Sal: ARKIS repudia acusações do presidente da Associação de karaté da ilha do Sal

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Ilha do Sal: ARKIS repudia acusações do presidente da Associação de karaté da ilha do Sal
18/07/24 - 08:37 pm

Espargos, 18 Jul (Inforpress)- A Associação Regional de karaté do Sal (ARKIS) repudiou hoje as declarações do presidente da Associação de karaté da ilha do Sal (AKIS), que terça-feira acusara a ARKIS de desenvolver actividades ilegais em nome das escolas da ilha.

Em reação , em conferência de imprensa, o presidente da ARKIS, Daniel de Pina, começou por esclarecer que toda a entidade, seja ela associação, sociedade comercial ou de qualquer outra natureza, “só é oficialmente reconhecida pela lei quando respeita esta”.

“Cumprindo com os dispostos da legislação cabo-verdiana que rege a nossa sociedade e governa o país, a presente ARKIS tem toda a sua história e documentação legal em dia”, explicou.

“Assim, em ambos os processos instaurados pela antiga associação ASAM que iniciou o processo de mudança de nome, mas nunca o concluiu, a atual ARKIS provou estar em legalidade por ter toda a sua documentação em dia”, continuou.

A mesma fonte explicou que “no primeiro processo com a Procuradoria, a questão era a reivindicação da sigla AKIS, que mesmo sem direito a antiga associação, fez questão de ter para si”.

Entretanto esclareceu que, como o intuito da ARKIS nunca foi um nome, mas sim o trabalho pelo Karaté, aceitou-se a alteração do nome para ARKIS, em exemplo de outras associações desportivas regionais do país.

De acordo com o dirigente associativo, o despacho “não fez a vontade desta equipa”, foi instaurado o segundo processo, referindo que desde a primeira instância foi solicitado pelo próprio Tribunal, a ambas as partes, a documentação que prova a existência e legalidade de cada uma, por modo a se trabalhar com base em provas e factos.

“Assim aproveitamos aqui e reforçamos o pedido legal da apresentação da documentação da outra associação, sendo que a nossa foi apresentada já várias vezes e está ao dispor de todos quantos queiram fazer a sua consulta”, solicitou.

Lembrou que “todos os anos se tem cumprido com rigor, desenvolvendo o Karaté com nível, sempre acompanhado as actualizações da Federação Mundial do Karaté e com uma vertente social muito grande”.

Respondendo às acusações de que teria recebido transferências de verbas do “erário público", o presidente respondeu que, para não deixar os atletas prejudicados, este ano cada associação recebeu os fundos para a realização do campeonato diretamente da instituição responsável pelos apoios financeiros.

“Não existe qualquer suspensão da actividade pela lei, e para este ano, elevando o modelo do primeiro Open Sal de Karaté, foram abertas inscrições a qualquer escola, clube ou atleta que quisesse participar, incentivando as inscrições em maior escala e dando oportunidade a todos”, sublinhou.

Isso para justificar, segundo Daniel de Pina, que “em momento algum houve a intenção de prejudicar nenhum atleta, contrariamente à postura da outra associação que até restringiu o convívio social entre os seus atletas e os outros das outras escolas”

Relativamente ao alojamento e alimentação, que a AKIS sugeriu averiguação por parte dos pais, a mesma fonte sublinhou que “a sua equipa está há anos habituada a receber seus convidados e a saber trabalhar para garantir a qualidade e estabilidade das crianças sob sua responsabilidade”.

NA/JMV

Inforpress/Fim

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