Cidade da Praia, 08 Abr (Inforpress) - A ministra da Saúde afirmou hoje que o Governo, no cumprimento da Constituição, tem pautado, nos seus programas de actuação, por manter a justiça social e garantir equidade no acesso aos cuidados em todos os níveis de atenção.
“Para enfrentar os desafios lançados pela a Organização Mundial o Governo tem cumprido com a instalação e apetrechamento de novos serviços, colocação de médicos e enfermeiros, melhores condições para diagnósticos, programas de educação e promoção integrados e direcionados a grupos de risco”, disse, referindo-se ao tema “Minha saúde, meu direito” lançado este ano pela OMS, no âmbito do Dia Mundial da Saúde.
Neste âmbito, realçou que a estratégia do Ministério da Saúde é colocar a saúde em todas as políticas do desenvolvimento do país, sobretudo trabalhar para a sua cobertura universal, visto que a OMS tem destacado a necessidade urgente de garantir acesso a serviços de qualidade, educação e informações sobre saúde, além de água potável, ar puro, nutrição adequada, habitação digna e condições laborais e ambientais saudáveis para todos.
Neste âmbito, para dar combate a discriminação, em todas as suas formas, o sector da Saúde, segundo Filomena Gonçalves, através de um programa de cuidados continuados integrados e do serviços e programas, tem promovido acções que visem a valorização da pessoa humana, nas suas diferentes valências e níveis, quer na prestação de cuidados de saúde na sua plenitude, quer na capacitação dos profissionais de saúde.
“Actualmente os centros de saúde dispõe de gabinetes de apoio psicossocial a pacientes com IST, gabinetes de saúde de idosos, adolescentes e, mais, consultas de seguimento, incluindo respostas de reabilitação psicossocial. Os episódios que se caracterizam pela necessidade de intervenção especializada, são prestados nos pacotes integrados a outros projetos”, ressaltou.
O sector de Saúde, nos dois níveis de atenção (primária e hospitalar), prosseguiu, tem desenvolvido programas que visem a mudanças de comportamento dos profissionais, nomeadamente formação, acompanhamento e sistemas de monitorização (questionários) para recuperar os valores sociais e reduzir o impacto que as novas tecnologias podem influenciar e definir o diagnóstico em detrimento do contato relacional entre médico e os utentes.
Explica ainda que, através do projecto de reforço aos cuidados primários de saúde, designadamente a introdução de medicina geral e familiar, os cuidados de saúde estarão com melhores condições para acolher, para encaminhar e acompanhar os pacientes nas suas comunidades, deixando os hospitais para situações mais específicas e emergentes.
A OMS alerta que a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo está sob crescente ameaça, com doenças, desastres e conflitos a devastar comunidades e a negar o direito à saúde.
PC/AA
Inforpress/Fim
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