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Coordenador nacional diz que é preciso não baixar a guarda e manter a chama da eliminação do paludismo

Portugal: PR destaca nova era inaugurada pela revolução de 25 de Abril na linha do sonho de Amílcar Cabral (c/áudio)

Gildoca Barros traz exposição "Memórias e Sentimentos" à cidade da Praia

Música: EP “Reset” de Ivan F Almeida e August Silva lançado nas plataformas digitais

Ponta do Sol acolhe no sábado 15ª Feira Agroindustrial e Serviços de Santo Antão

MpD lembra 25 de Abril e renova compromisso com os ideais de liberdade e justiça

Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) - A bancada do Movimento para a Democracia (MpD-poder) lembra os 50 anos do 25 de Abril e renova o compromisso com os ideais de liberdade e justiça, através de uma declaração política, apresentada hoje durante a sessão parlamentar.

“Neste 25 de Abril celebramos não apenas a data, mas também renovamos o nosso compromisso com os ideais de liberdade e justiça. Cabo Verde é uma nação que busca fortalecer e valorizar esses princípios fundamentais”, expressou o deputado Euclides Silva, em representação do grupo parlamentar.

Segundo a mesma fonte, para quem estes ideais só se vieram a concretizar 15 anos após o 25 de Abril de 1974, com o 13 de Janeiro de 1991 e a promulgação da Constituição de 1992, a ideia de que o PAIGC era o único representante legítimo do povo e que a independência só poderia ser alcançada sob sua orientação foi uma “narrativa nefasta”.

“Que privou o nosso país das Liberdades de Abril por muitos anos após a independência formal. Somente em 1991, após décadas de restrições políticas e repressão, Cabo Verde finalmente conquistou as Liberdades de Abril que haviam sido prometidas inicialmente”, manifestou.

“Portanto, neste 25 de Abril, enquanto celebramos a coragem e a determinação que abriram caminho para a independência nacional, devemos também reflectir sobre a dura realidade enfrentada pelo povo cabo-verdiano sob o regime do PAIGC”, comentou, o parlamentar, referindo que, “se não fosse” pelo regime de partido único estabelecido pelo PAIGC em Cabo Verde em 1975, o país poderia hoje estar a celebrar os 50 anos de liberdade, como em Portugal.

Estribado na sua narrativa, Euclides Silva disse que o MpD tem motivos para comemorar o 25 de Abril, que “conduziu ao 5 de Julho, à Independência de Cabo Verde, e, finalmente, à liberdade” em 13 de Janeiro de 1991.

“Por isso, para as novas gerações de cabo-verdianos e para a História, estamos aqui para relembrar a sombra sinistra do PAIGC, um partido político que se agarrou ao poder em Cabo Verde, esmagando as aspirações de liberdade, democracia e desenvolvimento do nosso povo”, exteriorizou, considerando que a independência proclamada “não foi acompanhada” pela verdadeira liberdade que os cabo-verdianos “mereciam e aspiravam”.

Perante tais declarações, a reacção da bancada do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), não se fez esperar, manifestando a sua indignação na voz do seu líder João Baptista Pereira, relatando que o PAICV orgulha-se do percurso feito em Cabo Verde, e que 05 de Julho representa o “maior projecto político” dos cabo-verdianos e o coroar de uma luta que vinha de gerações anteriores.

“O deputado que acabou de intervir, quadro qualificado de Cabo Verde, só tem esse percurso porque viveu num país independente, em que seus líderes construíram, deram educação, saúde aos cabo-verdianos para que pudéssemos estar aqui hoje”, desabafou, prestando homenagem a todos os combatentes da pátria, ao comandante Pedro Pires, ainda vivo que liderou esse processo, governou Cabo Verde por 15 anos, também Presidente da República por mais 10 anos.

Por seu lado, reagindo também à declaração política do MpD, o deputado da UCID, António Monteiro, lembra 25 de Abril, que foi o começo da liberdade dos países de expressão portuguesa, a Independência de Cabo Verde e os 15 anos de partido de regime único com “várias atrocidades cometidas. 

“A única força política que levantou a voz contra os desmandos do PAIGC-CV foi a UCID. Não houve MpD, não houve ninguém que colocou a voz em defesa dos interesses dos cabo-verdianos… E hoje nós temos um MpD a vangloriar-se de que foi o partido que lutou pela democracia e liberdade. É falso, não corresponde minimamente à verdade”, contrariou o deputado democrata cristão, para quem o MpD quer dar a impressão que tudo começou em 1991.

“O MpD apanhou boleia… e não apropriar-se dos trabalhos dos cabo-verdianos que estiveram na UCID e que lutaram para que o país tivesse realmente 13 de Janeiro de 91”, concluiu.

SC/ZS

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Metereologia

VÍDEOS

Coordenador nacional diz que é preciso não baixar a guarda e manter a chama da eliminação do paludismo

Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) – O Coordenador do Programa Nacional de Luta Contra o Paludismo disse hoje que Cabo Verde tem partilhado a sua experiência com outros países, mas alertou que é preciso não baixar a guarda e manter a chama da eliminação.

António Moreira falava durante uma conversa aberta com a população de Fonton, cidade da Praia, sobre a responsabilização social no combate às doenças de transmissão vectorial, promovida pela Direcção Nacional de Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Pública (INPS) no âmbito do Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo, celebrado hoje, sob o lema “acelerar a luta contra o paludismo para um mundo mais equitativo”.

Entretanto explicou que o dia de hoje pretende celebrar também a certificação do primeiro país da África subsariana a receber o certificado de país livre do paludismo junto desta comunidade de Fontom, que por muitos anos era conhecida como uma zona de foco de paludismo e de produção de mosquitos.

“Nos estávamos aqui hoje na perspectiva de uma conversa aberta com a população para falarmos sobre a doença e o desafio de manter o certificado de país livre do paludismo, mas também da responsabilidade que cada um tem, porque há sempre essa tendência, que quando não existe mais uma doença a população e os profissionais acabam por esquecer”, precisou.

Alertou que é preciso não baixar a guarda não só para manter a eliminação da doença, que é uma grande responsabilidade do país e de todos, mas pelo facto também de ser um exemplo e uma referência em boas práticas para outros países, sobretudo os africanos.

António Moreira lembrou que o facto de ser um país livre do paludismo exige uma responsabilidade do Governo, das associações, da sociedade civil e, sobretudo, da comunidade que tem um papel crucial nesse processo.

“Devemos continuar juntos nesse "djunta mô" para sermos cada vez mais fortes, porque ainda não consolidamos totalmente, o perigo continua, daí a necessidade de não baixar a guarda e manter a chama da eliminação”, apontou o coordenador que disse que o país tem socializado com outros países as boas práticas e experiências.

Na ocasião, realçou que apesar de Cabo Verde ser um país pequeno, tem tido bons exemplos em matéria de saúde pública e não só, e tem sido um exemplo no continente africano e no mundo.

“Então temos grande responsabilidade, existe uma esperança que alimente os outros países, ou seja, se Cabo Verde conseguiu, nós também podemos conseguir”, acrescentou o coordenador que sublinhou que é preciso continuar a trabalhar e a envolver as comunidades.

Em relação a casos de paludismo, adiantou que de Janeiro a esta data Cabo Verde tem sete casos importados na Praia, São Vicente e Sal, mas sublinhou que o país deve ficar vigilante sobretudo para fazer a detecção precoce e o tratamento correcto e evitar que haja transmissão da doença.

Apontou que há praticamente oito anos e três meses que Cabo Verde não registra nenhum caso local.

As primeiras campanhas de eliminação, aconteceram em dois períodos, de 1967 a 1972 e de 1983 a 1985, em que se conseguiu chegar à interrupção da transmissão.

Lembrando que o país recebeu o certificado como país livre da transmissão autóctone do paludismo, um facto que diz ser “importante” e que se torna necessário dar continuidade à “dedicação e o engajamento da sociedade civil”.

AV/HF

Inforpress/Fim

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Gildoca Barros traz exposição "Memórias e Sentimentos" à cidade da Praia

Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) – A artista urbana e ilustradora Gildoca Barros, natural e residente na Ilha de São Vicente, tem patente a partir de hoje, no Palácio de Cultura Ildo Lobo, a sua exposição intitulada “Memórias e Sentimentos”.

Após sua estreia na terra natal, no Centro Nacional de Artesanato e Design no Mindelo, em Dezembro do ano passado, a ilustradora trouxe a mostra para apreciação dos praienses, oferecendo uma oportunidade única para compartilhar sua arte e narrativa pessoal.

Neste projecto, Gildoca mergulha nas suas próprias experiências familiares, especialmente em torno da emigração de seus pais para o exterior. Ela presta uma homenagem tocante aos esforços e sacrifícios de seus entes queridos, particularmente de sua avó, que desempenhou um papel fundamental em sua vida durante a ausência dos pais.

"Basicamente, é uma homenagem ao trabalho e às lutas dos meus pais, faço também uma homenagem ao meu irmão mais velho e especialmente à minha avó que, durante esse período de crescimento e evolução na ausência dos meus pais, foi ela quem me criou, quem preencheu todos os vazios que a emigração deixou em mim de alguma forma", explicou.

A exposição apresenta seis quadros, acompanhados por fotografias de arquivo e documentos pessoais de seus pais, que enriquecem ainda mais a narrativa visual.

Gildoca Barros desafia-se artisticamente ao explorar novas técnicas, utilizando tinta acrílica para criar texturas e representações que capturam a experiência humana.

A são-vicentina ressaltou ainda que ao trazer a sua arte para a cidade da Praia, não apenas busca expandir o seu alcance, mas também deseja estabelecer conexões significativas com outros artistas e potenciais colaboradores.

A exposição "Memórias e Sentimentos" estará aberta ao público até 25 de Maio.

Conforme adiantou, ela vem sendo reconhecida por seu trabalho como muralista e ilustradora. Actualmente fez a ilustração de dois livros infantis de autores portugueses.

TC/HF

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Futebol: Fabrício Andrade sagra-se campeão da Liga Revelação de Portugal pelo Estoril Praia

Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) - O jovem futebolista cabo-verdiano Fabrício Andrade sagrou-se hoje campeão da Liga Revelação de Portugal pelo Estoril Praia após o empate, sem golos, com o Vizela, em jogo a contar para a última jornada da prova. 

Fabrício Andrade não foi convocado para esta partida por estar a fazer parte, desde há algum tempo, da equipa principal do Estoril, na qual estreou a marcar na liga portuguesa no último fim-de-semana, no empate a dois com o Chaves.

Para a conquista da Liga Revelação o jogador cabo-verdiano contribui com 22 jogos, sete golos e duas assistências.

O Estoril Praia conquista, assim, pela terceira vez, a Liga Revelação, competição de sub-23, em seis edições, depois de triunfos em 2020-21 e 2021-2022, sucedendo ao Estrela de Amadora que tinha erguido o troféu na época passada.

O internacional cabo-verdiano Gilson Tavares, também pelo Estoril Praia (2020-21) e Délcio Fernandes, com o Estrela de Amadora (2022-23) são os outros cabo-verdianos vencedores da Liga Revelação.

Em Cabo Verde, Fabrício Andrade destacou-se ao serviço da equipa do Bairro, na época 2019/20, tendo sido considerado, na altura com 18 anos, futebolista-revelação do campeonato regional de Santiago Sul.

Na mesma época rumou a Portugal para representar o Fabril Barreiro, da terceira divisão, de onde deu o salto para a equipa dos sub-23 do Estoril Praia, que disputa a Liga Revelação, tendo já na sua folha pessoal sete golos e duas assistências em 21 jogos.

Nascido na zona de Achadinha, na cidade da Praia, Fabrício Andrade tem passagem pela Escola Jorge Andrade, EPIF e Bola pra Frente, nos escalões de formação.

O jogador, conforme apurou a Inforpress, faz parte da lista dos potenciais convocados para os próximos compromissos da selecção de Cabo Verde.

Bilhete de Identidade

Nome: Fabrício Garcia Andrade

Data de Nascimento: 04/05/2001

Formação: Escola Jorge Andrade, Epif, Bola pra Frente.

Clube: Bairro

Palmarés: Três vezes campeão nacional em sub-17 (Bola pra Frente).

Campeão regional sub- 17 (Bola pra Frente)

Campeão Liga Stopira (Bola pra Frente)

Melhor jogador da Liga Stopira

Melhor jogador do Torneio Flávio

Campeão da Liga Revelação de Portugal 

OM/CP

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Santo Antão: Associação Terrimar participa no 11.º Fórum Costeiro e Marinho Regional

Porto Novo, 25 Abr (Inforpress) – A Associação Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Terrimar), com sede na cidade do Porto Novo, participa hoje, na Guiné Bissau, no 11.º Fórum Costeiro e Marinho Regional, que decorre até sexta-feira, 26.

A Terrimar participa neste fórum através da sua diretora executiva Silva Roque, conforme informações avançadas por esta organização ambiental que desde 2011 aposta na preservação das tartarugas marinhas e na preservação das espécies endémicas em vias de extinção nas zonas protegidas.

Promovido pela Parceria Regional para a Conservação Costeira e Marinha, o Fórum Costeiro e Marinho Regional tornou-se no “mais importante encontro regional focado na conservação e na gestão sustentável dos recursos marinhos e costeiros”, avançou a mesma fonte.

A organização ambiental Biosfera Cabo Verde é uma outra organização cabo-verdiana presente no fórum, que tem como lema “Agir agora para uma costa sustentável”.

Este fórum é considerado o “maior encontro” de actores da conservação na África Ocidental.

É visto como uma plataforma de difusão e apropriação de inovações e práticas bem-sucedidas na conservação das zonas e recursos costeiros e marinha através de sessões de intercâmbio interactivas.

JM/AA

Inforpress/Fim 

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FAAPA: Criada Rede dos Jornalistas ‘Fact-Checkers’ das Agências Africanas de Notícias

Rabat, 25 Abr (Inforpress) - Os vinte e cinco jornalistas das agências de notícias africanas que participam na formação sobre “fact-checking” em Rabat, Marrocos, decidiram hoje criar a Rede dos Jornalistas “Fact-Checkers” das Agências Africanas de Notícias (RFJ-FAAPA).

A criação dessa rede vem na sequência do repto lançado pelo presidente da Federação Atlântica das Agências de Notícias Africanas (FAAPA), Fouad Arif, no discurso de abertura no seminário de formação sobre “Fact-checking [verificação de factos]: detecção de notícias falsas em conteúdos de media”, que decorre de 22, no Centro Africano de Formação de Jornalistas (CAFJ), em Rabat, Marrocos.

Na ocasião, o também director-geral da Agência de Notícias Marroquina (MAP) propôs a criação de uma rede activa de verificadores de factos dentro da FAAPA para que juntos possam dar combate às notícias falsas e desinformação.

A rede, filiada da FAAPA, tem como objectivo promover a troca de experiências e dados, bem como a partilha de competências entre os seus membros em todas as áreas de interesse comum, nomeadamente na área de “fact-cheking”.

A RJF-FAAPA visa igualmente promover fóruns e seminários temáticos sob a liderança da FAAPA, e em parceria com organismos e instituições a nível africano e internacional.

A rede vai apoiando nos seus membros em termos de competências para desenvolver as suas acções, e caso for necessário, nos especialistas ou organizações internacionais.

Para tal, foi criado um comité responsável pela coordenação e comunicação da RFJ-FAAPA, que tem como coordenador-geral o jornalista Jean Bedel Ndandula Onkan, da Agência de Notícias do Congo (ACP), e secretário-geral Mohamed Reda Aoufoussi.

A Agência de Notícias de Cabo Verde (Inforpress) faz-se representar neste comité pelo jornalista Feliciano Monteiro, na qualidade de um dos 23 membros conselheiros.

Para o coordenador-geral da RJF, a FAAPA acaba de dar um passo importante no combate à desinformação com a criação dessa estrutura que vai permitir um trabalho concertado, eficaz e sério das agências membros da FAAPA no combate à desinformação.

“As mentiras sempre existiram na história das civilizações, mas o surgimento das notícias falsas, emitidas deliberadamente com o objectivo de prejudicar é hoje um desafio à credibilidade, à objectividade e à confiabilidade da informação. Face à escada que as notícias falsas estão ganhando hoje a FAAPA tem que permanecer à altura da grandeza das suas responsabilidades”, observou Jean Onkan.

A formação, organizada pela FAAPA, e que termina na sexta-feira, 26, conta com a presença de 23 das 25 agências filiadas.

Visa fortalecer as competências dos jornalistas das agências de notícias africanas na verificação de factos e consolidar os seus conhecimentos para dominar as técnicas de verificação da fiabilidade da informação e lutar contra notícias falsas.

 Introdução ao “fact-checking”, ferramentas e técnicas de verificação de factos, práticas de redacção para verificação de factos, metodologia de verificação de factos, funções e missões do verificador de factos são algumas temáticas que vão ser abordadas durante os cinco dias de formação.

A FAAPA foi criada em 2014 por iniciativa da Agência Marroquina de Notícias (MAP).

Com sede em Rabat, capital do Reino de Marrocos, tem como missão promover a cooperação e troca de experiências entre as agências de notícias em diferentes áreas de interesse comum, em particular, informação, formação e produtos multimédia.

FM/CP

Inforpress/Fim

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Coreia do Norte prevê resposta face a novos mecanismos para cumprimento de sanções

Lisboa, 25 Abr (Inforpress) - As autoridades norte-coreanas admitiram hoje tomar medidas caso os Estados Unidos da América implementem um novo mecanismo para endurecer e monitorizar as sanções impostas contra Pyongyang.

A Coreia do Norte pode vir a adotar "fortes medidas pragmáticas" para aumentar a sua força militar depois de Washington ter prometido trabalhar com a Coreia do Sul e outros países, para criar um comité de peritos alternativo para monitorizar as sanções e o cumprimento das mesmas por parte de Pyongyang.

Esta medida foi posta em cima da mesa depois de a Rússia ter vetado a possibilidade de alargar a comissão das Nações Unidas (ONU) que existia até agora e era responsável por estas funções.

"Se os Estados Unidos impuserem novas sanções contra a Coreia do Norte, aproveitaremos qualquer oportunidade para reajustar a nossa força, tal como os Estados Unidos temem", disse o vice-ministro do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Kim Un Chol.

O governante adiantou que, "cada vez que os Estados Unidos preparam novas sanções dentro da ONU", o que conseguem é que a Coreia do Norte desenvolva "mais testes balísticos e nucleares", avançando que "serão tomadas ações contundentes" para impulsionar estas áreas.

Considerando que o mecanismo da ONU para supervisionar as sanções é ilegal, apesar de ter estas funções há uma década, o vice-ministro sustentou que "agora corre o risco de entrar em colapso e os Estados Unidos estão a apressar-se para garantir que a estrutura de pressão exercida através de sanções" não termine, segundo um comunicado do ministério.

Lembrando que a população norte-coreana vive sob sanções impostas por "forças hostis" há mais de meio século, o ministério qualificou esta ação de obsessiva por parte da Administração norte-americana.

"As sanções, a ferramenta diplomática preferida dos Estados Unidos, podem ser vistas como uma forma de sobrevivência do país, uma vez que lhes permite exercer domínio sobre outros povos", acrescentou, referindo ainda que "o facto de se ter tornado uma pedra no sapato dos Estados Unidos é uma realidade inegável".

Inforpress/Lusa

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