Cidade da Praia,29 Jul (Inforpress) – O director-geral do Emprego e Formação Profissional disse hoje que o próximo passo para a regulamentação de novas profissões sujeitas às carteiras profissionais é promover campanhas para sensibilizar os profissionais para adesão à carteira profissional.
Denilson Borges fez este anúncio à Inforpress após o encerramento do ateliê de socialização da regulamentação de novas profissões sujeitas às carteiras profissionais, que terminou no início desta tarde no hotel Pérola, na cidade da Praia.
Segundo informou, os principais desafios que se colocam, neste momento, para regulamentação é a adesão dos trabalhadores.
"E é neste sentido, que esta instituição quer fazer uma ampla campanha de sensibilização junto às entidades empregadoras, para dar a conhecer os mecanismos e os requisitos para que os trabalhadores possam adquirir uma carteira profissional", declarou.
Considerou que as entidades empregadoras têm um papel importante no sentido de sensibilizarem e informarem os funcionários e trabalhadores sobre este assunto e para garantirem a massificação do acesso à carteira.
A mesma fonte destacou que há um “consenso global” relativamente à relevância da regulamentação das profissões, na medida em que os benefícios que o próprio processo de regulamentação traz, sobretudo, na questão da valorização, confiança, do reconhecimento e da preservação dos direitos dos consumidores.
Uma outra conclusão saída deste encontro, apontou, é o envolvimento, de forma articulada, dos diversos sectores que têm intervenção em matéria de regulamentação de determinadas profissões.
Em relação aos custos das carteiras, aquele responsável do Emprego realçou que há possibilidade de se fazer a avaliação dos custos associados para a atribuição de carteira profissional.
Por outro lado, os incentivos que o próprio Estado pode definir e criar, para que as pessoas possam ter “maior estímulo e mais benefício” para maior adesão ao processo de carteira profissional.
“O custo é reduzido, no valor de 1.500 escudos, mas é um processo que já temos em curso. Há abertura do Governo de avaliar os custos associados ao processo”, garantiu.
Para o director-geral de Emprego e Formação Profissional, um trabalhador com sua carteira profissional tem "grande" vantagem porque vai ser “mais reconhecido e valorizado”, e ter o acesso ao mercado de trabalho.
DG/HF
Inforpress/Fim
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